Secteur inform el

un débat conceptuel, un nouvel abordage

Auteurs

  • Edmar Aparecido de Barra e Lopes

Mots-clés :

Informalité, Travail

Résumé

Cet article confronte les principaux abordages à propos des études sur le secteur informel. Il est divisé en deux parties. La première analyse cinq volets traditionnels de l’informalité: (1) celui fondé sur l’excédent de la force de travail et qui remet principalement aux enseignements de la Prealc/OIT; (2) celui qui subordonne la production informelle à la production capitaliste, et s’associe au volet interprétatif de la NEO-Prealc; (3) celui, de matrice théorique marxiste, issu des études classiques de sociologues et d’économistes brésiliens, tels Kowarick, Singer, Prandi et Oliveira, qui critiquent la notion dualiste de la marginalité urbaine et se référent à l’excédent de main d’œuvre comme des “modalités productives archaïques’”, des “nouvelles formes traditionnelles dans la division sociale du travail”, le “secteur autonome”, la catégorie des “à leur compte”, les “activités qui ne sont pas typiquement capitalistes à l’intérieur du capitalisme”; outre le fait de souligner le caractère fonctionnel du secteur informel pour le capital; (4) celui dénommé néo-libéral ou légaliste, qui aborde l’extralégalité des activités informelles, suivant les thèses de De Soto; et (5) celui qui est systématisé par des auteurs comme Portes, Castells, Benton et Schauffler, qui se dénomment néo-marxistes ou structuralistes, associent l’apparition des nouvelles formes de travail et cherchent la fléxibilisation à la dénommée “économie souterraine”. La seconde partie présenté une brève réflexion à propos de la plus récente catégorie interprétative du secteur informel: la “néo-informalité” ou la “nouvelle informalité”. Cet abordage - défendu par des auteurs tels Pérez-Sainz, Druck et Filgueiras, Baltar et Dedecca, Broad, Sassen, etTabak, parmi d’autres — se distingue par le fait de défendre la thèse suivant laquelle les transformations structurelles de l’après 1980, particulièrement dans les pays en développement, ont rendu l’informalité plus complexe et hétérogène

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Publiée

2008-01-10

Comment citer

Lopes, E. A. de B. e. (2008). Secteur inform el: un débat conceptuel, un nouvel abordage. BIB - Revista Brasileira De Informação Bibliográfica Em Ciências Sociais, (65), 49–70. Consulté à l’adresse https://bibanpocs.emnuvens.com.br/revista/article/view/312

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