Redes, campos, coalizões e comunidades
conectando movimentos sociais e políticas públicas
Palavras-chave:
Movimento Social, Política Pública, Sociologia RelacionalResumo
Historicamente os campos de estudo sobre movimentos sociais e políticas públicas partiram de pressupostos teóricos que traçaram uma linha divisória rígida entre Estado e sociedade. Recentemente, pesquisadoras têm questionado tal abordagem por meio de perspectivas relacionais que destacam a interpenetração de espaços estatais e societários. Nesse debate, diversos conceitos que destacam o aspecto relacional das dinâmicas entre movimentos sociais e políticas públicas foram mobilizados – tais como “redes”, “campos”, “coalizões” e “comunidades” – sem, no entanto, terem sido sistematicamente comparados, dando origem a uma falta de precisão conceitual em ambos os campos de estudo. Este artigo busca responder a esse desafio pela revisão da literatura que busca identificar e comparar os principais conceitos relacionais desenvolvidos nesses campos. Argumentamos que as diferenças fundamentais entre os diversos conceitos analisados residem nas formas como respondem ao “dilema das fronteiras”, definindo os critérios de demarcação dos limites das estruturas relacionais; e ao “dilema das bonecas russas”, definindo as estruturas relacionais como atores sociais, espaços de ação ou a partir da “dualidade ator-espaço”.
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