Evolução, história e subjetividade coletiva

Autores

  • José Maurício Domingues

Resumo

Este artigo analisa as diversas concepções vigentes na Sociologia contemporânea quanto à relação entre evolução social e história. Focaliza-se três correntes: o funcionalismo e o neofuncionalismo, de Parsons a Alexander; o “historismo” inglês, de Gellner, Giddens e Mann; e o estruturalismo genético alemão de Habermas a Eder. Mostra-se como crescentemente a questão da contingência histórica e o papel das coletividades abriram caminho dentro das teorias evolutivas, até mesmo de forma exagerada, inclusive no plano do desenvolvimento cognitivo e moral. Recusa-se um pan-selecionismo neodarwiniano duro, mas critica-se também a recusa total da teoria da evolução pelas correntes historistas. O artigo conclui com um balanço analítico das questões atuais, dos impasses daquelas abordagens, e propõe caminhos possíveis para o avanço na direção de uma teoria da evolução, capaz de lidar com a contingência histórica, de forma multilinear. Estágios evolutivos poderiam assim aparecer juntos a uma análise ampla dos mecanismos da evolução, nos quais a criatividade social e a ipteração entre subjetividades coletivas mostram-se bastante importantes, sem prejuízo de múltiplas lógicas de desenvolvimento.

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Publicado

1996-07-09

Como Citar

Domingues, J. M. (1996). Evolução, história e subjetividade coletiva. BIB - Revista Brasileira De Informação Bibliográfica Em Ciências Sociais, (42), 7–40. Recuperado de https://bibanpocs.emnuvens.com.br/revista/article/view/176

Edição

Seção

Balanços Bibliográficos