Des ruralités et l’environnement
la constitution d’un champ de recherche en sociologie
Mots-clés :
Ruralités et l’environnement, Sociologie rurale, Ecologie politiqueRésumé
L’objectif de cet article est de revisiter la production bibliographique sur les relations entre ruralités et l’environnement dans le cadre de la sociologie et des disciplines connexes, dans le but de présenter les différentes voies suivies par les chercheurs dédiés à ce thème au cours des trente dernières années. En particulier, la bibliographie brésilienne a été révisée sans négliger le dialogue étroit entre cette bibliographie et le débat international, en soulignant les problèmes de recherche, les théories et les concepts qui ont animé le débat académique (et également politique) dans ce domaine. Pour cela, la stratégie d’organisation de la bibliographie a cherché à problématiser deux axes différents dans la produc-tion académique récente : l’axe rural-environnemental, dédié aux avancées théoriques et analytiques de la sociologie rurale vers les études sur l’énvironnement ; et l’axe environnemental-rural, présentant la trajectoire d’études influencées par l’écologie politique vers les sujets ruraux.
Téléchargements
Références
ABRAMOVAY, R. Conselhos além dos limites. Estudos Avançados, v. 15, n. 43, p. 121-140, 2001.
ABRAMOVAY, R. O futuro das regiões rurais. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2003.
ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. São Paulo: Hucitec, 1992.
ACSERALD, H. A re-volta da ecologia política: conflitos ambientais no Brasil. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2004.
ACSELRAD, H. Ambientalização das lutas sociais: o caso do movimento por justiça ambiental. Estudos Avançados, v. 24, n. 68, p. 103-119, 2010. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40142010000100010
ALIER, J. M. O ecologismo dos pobres: conflitos ambientais e linguagens de valoração. Trad: Maurício Waldman. São Paulo: Contexto, 2007.
ALMEIDA, A. W. B. Terras tradicionalmente ocupadas: processos de territorialização e movimentos sociais. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 6, n. 1, p. 9-32, 2004. https://doi.org/10.22296/2317-1529.2004v6n1p9
ALMEIDA, A. W. B. Territórios e territorialidades específicas na Amazônia: entre a “proteção” e o
“protecionismo”. Caderno CRH, v. 25, n. 64, p. 63-72, 2012. http://dx.doi.org/10.1590/S0103- 49792012000100005
ALMEIDA, J. A agroecologia entre o movimento social e a domesticação pelo mercado. Ensaios da FEE, v. 24, n. 2, p. 499-519, 2003.
ALMEIDA, J. A construção social de uma nova agricultura. Porto Alegre: Editora UFRGS, 1999.
ALPHANDÉRY, P.; BILLAUD, J.-P. Retour sur la sociologie rurale. Études Rurales, n. 183, p. 9-22, jan./jun. 2009.
https://doi.org/10.4000/etudesrurales.8895
ANAYA, F. C. “Vazanteiros em movimento”: o processo de ambientalização de suas lutas territoriais no contexto das políticas de modernização ecológica. Ciência & Saúde Coletiva, v. 19, n. 10, p. 4041-4050, 2014. http://dx.doi.org/10.1590/1413-812320141910.09242014
ANDERSON, L. E. The political ecology of the modern peasant: calculation and Community. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 1994.
ARBAROTTI, A. E. Disputas e hierarquias no acesso à água em assentamentos de reforma agrária. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2018.
ASSIS, W. F. Justificações midiáticas: as estratégias de ambientalização da produção de etanol através da publicidade. Ambiente & Sociedade, v. 19, n. 3, p. 67-86, 2016. http://dx.doi.org/10.1590/1809-4422ASOC135961V1932016
AVRITZER, L. Democracy and the public space in Latin America. Nova Jersey: Princeton University Press, 2002.
BIERSACK, A. Reimagining political ecology: culture/power/history/nature. In: BIERSACK, A.; GREENBERG, J. B. (orgs.). Reimagining political ecology. Durham: Duke University Press, 2006. p. 3-40.
BILLAUD, J.-P. Environnement et ruralité: enjeux et paradoxes. Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 10, p. 111‑118, jul./dez. 2004. http://dx.doi.org/10.5380/dma.v10i0.3099
BLAIKIE, P. The political economy of soil erosion in developing countries. Nova York: Longman Group, 1985.
BORGES, J. L. MST: do produtivismo à agroecologia. São Paulo/Goiânia: Terceira Margem/Editora da PUC Goiás, 2010.
BORSATTO, R. S.; CARMO, M. S. do. A construção do discurso agroecológico no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). Revista de Economia e Sociologia Rural, v. 51, n. 4, p. 645-660, 2013. http:// dx.doi.org/10.1590/S0103-20032013000400002
BRANDENBURG, A. Agricultura familiar, ONGs e desenvolvimento sustentável. Curitiba: Editora UFPR,1999.
BRANDENBURG, A. Ciências sociais e ambiente rural: principais temas e perspectivas analíticas. Ambiente & Sociedade, v. 8, n. 1, p. 51-64, 2005. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-753X2005000100004
BRANDENBURG, A. Movimento agroecológico: trajetória, contradições e perspectivas. Desenvolvimento e MeioAmbiente, v. 6, p. 11-28, 2002. http://dx.doi.org/10.5380/dma.v6i0.22125
BRYANT, R. L.; BAILEY, S. Third world political ecology. Londres: Routledge, 2005.
BUNKER, S. G. Underdevelopment the amazon: extraction, unequal Exchange, and the failure of modern state. Chicago: The University of Chicago Press, 1985.
BUTTEL, F. Some reflections on late twentieth century agrarian political economy. Sociologia Ruralis, v. 14, n. 2, p. 165-181, 2001. https://doi.org/10.1111/1467-9523.00176
BUTTEL, F. H.; LARS, O. F.; GILLESPIE, G. W. The sociology of agriculture. Nova York: Greenwood Press, 1991.
BUTTEL, F. H.; TAYLOR, P. J. Environmental sociology and global environmental change: a critical assessment. Society & Natural Resources, v. 5, n. 3, p. 211-230, 1992. https://doi.org/10.1080/08941929209380788
CAMPANHOLA, C.; GRAZIANO DA SILVA, J. Diretrizes de Políticas Públicas para o Novo Rural Brasileiro: incorporando a noção de desenvolvimento local. In: CAMPANHOLA, C.; SILVA, J. G. (orgs.). O Novo Rural Brasileiro: políticas públicas. Jaguariúna: Embrapa, 2000. v. 4. p. 61-92.
CANDIDO, A. Os parceiros do Rio Bonito: estudo sobre o caipira paulista e a transformação dos seus meios de vida. Rio de Janeiro: José Olympio, 1964.
CARNEIRO, M. J. “Desenvolvimento territorial sustentável”; o retorno ou a morte do camponês? In: MARTINS, R.
C. (org.). Ruralidades, trabalho e meio ambiente: diálogos sobre sociabilidades rurais contemporâneas. São
Carlos: EdUFSCar, 2014. p. 31-47.
CARNEIRO, M. J.; DANTON, T. Agricultura e biodiversidade nas Ciências Sociais brasileiras: alimentando a comunicação entre ciência e políticas públicas. Sociologias, v. 14, n. 30, p. 252-289, 2012. http://dx.doi. org/10.1590/S1517-45222012000200009
CASTRO, E. Dinâmica socioeconômica e desmatamento na Amazônia. Novos Cadernos do NAEA, v. 8, n. 2, p. 5-39, 2005. http://dx.doi.org/10.5801/ncn.v8i2.51
CASTRO, E. Expansão da fronteira, megaprojetos de infraestrutura e integração sul-americana. Caderno CRH, v. 25, n. 64, p. 45-62, 2012. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-49792012000100004
CASTRO, E.; HÉBETTE, J. (orgs.). Na trilha dos grandes projetos: modernização e conflito na Amazônia. Belém: UFPA/NAEA, 1989.
CASTRO, E.; SILVA, J. I.; CUNHA, L. H. Os desafios da “cidadania hídrica” na América Latina: conflitos, estado e democracia. Prim@ Facie, v. 16, n. 32, p. 1-39, 2017. https://doi.org/10.22478/ufpb.1678-2593.2017v16n32.34247
CAVALCANTI, J. S. Globalizaçã o trabalho e meio ambiente: mudanças socioeconômicas em regiões frutícolas para exportação. Recife: Editora UFPE, 1999.
CAVALCANTI, V. M. Conhecimento como produto social: o desenvolvimento do algodão naturalmente colorido na Paraíba. Raízes, v. 32, n. 2, p. 87-107, 2012.
CHAPMAN, M. D. The political ecology of fisheries depletion in Amazonia. Environmental Conservation, v. 16, n. 4, p. 331-337, 1989. https://doi.org/10.1017/S0376892900009759
CLEAVER, H. The contradictions of the Green Revolution. American Economic Review, v. 62, n. 1-2, p. 177-186, 1972.
COELHO, M. C. N.; CUNHA, L. H.; MONTEIRO, M. A. Unidades de conservação: populações, recursos e territórios. Abordagens da geografia e da ecologia política. In: GUERRA, A. J. T.; COELHO, M. C. N. (orgs.). Unidades de conservação: abordagens e características geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009. p. 67‑111.
COELHO, M. C. N.; CUNHA, L. H.; WANDERLEY, L. J. M. Conflitos em áreas de mineração na Amazônia: os casos dos quilombolas e dos moradores de beiras de lagos, canais fluviais e de estradas em Oriximiná. In:
ZHOURY, A.; LASCHEFSKY, K. (orgs.). Desenvolvimento e conflitos ambientais. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010.
COLE, J. W.; WOLF, E. R. The hidden frontier: ecology and ethnicity in an Alpine Valley. Berkeley: University of
California Press, 1999.
CUNHA, E. da. Os sertões: campanha de Canudos. São Paulo: Círculo do Livro, 1982.
CUNHA, L. H.; NUNES, A. B. Proteção da natureza e conflitos ambientais em assentamentos rurais. Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 18, n. 1, p. 27-38, 2008. http://dx.doi.org/10.5380/dma.v18i0.13422
CUNHA, L. H.; SILVA, J. I.; NUNES, A. B. A proteção da natureza em assentamentos rurais e nas RPPN’s: conflitos ambientais e processos de territorialização. Raízes, v. 27, n. 1, p. 80-96, 2008.
CUNHA, L. H.; SILVA, R. A. G. A trajetória da algaroba no semiárido nordestino: dilemas políticos e científicos. Raízes, v. 32, n. 1, p. 72-95, 2012.
DAGNINO, E. Sociedade civil e espaços públicos no Brasil. In: DAGNINO, E. (org.). Sociedade civil e espaços públicos no Brasil. São Paulo: Paz e Terra, 2002. p. 9-15.
DELGADO, G. Capital financeiro e agricultura no Brasil. São Paulo/Campinas: Ícone/Unicamp, 1985.
DELGADO, G. Do capital financeiro na agricultura à economia do agronegócio: mudanças cíclicas em meio século (1965-2012). Porto Alegre: Editora UFRGS, 2012.
FAVARETO, A. Paradigmas do desenvolvimento rural em questão. São Paulo: FAPESP; Iglu, 2007.
FAVARETO, A.; DEMARCO, D. Entre o capital social e o bloqueio institucional: uma avaliação dos CMDR em cinco estados brasileiros. In: SCHNEIDER, S.; SILVA, M. K.; MARQUES, P. M. (orgs.). Políticas públicas e participaçã o social no Brasil rural. 2. ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009. p. 121-146.
FEARNSIDE, P. M. Contested frontiers in Amazonia. Global Environmental Change, v. 7, n. 1, p. 83-84, 1997.
FISHER, D. R.; FREUDENBURG, W. R. Ecological modernization and its critics: accessing the past and looking toward the future. Society & Natural Resources, v. 14, n. 8, p. 701-709, 2001. https://doi. org/10.1080/08941920119315
FLEURY, L. C.; ALMEIDA, J. A ambientalização dos conflitos sociais no Centro-Oeste brasileiro: desenvolvimento
rural, violência simbólica e a conservação da natureza. Espacio Abierto Cuaderno Venezolano de Sociología, v. 18, n. 4, p. 677-693, 2009.
FLEURY, L. C.; ALMEIDA, J. A construção da usina hidrelétrica de Belo Monte: conflito ambiental e o dilema do desenvolvimento. Ambiente & Sociedade, v. 16, n. 4, p. 141-158, 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-753X2013000400009
FLEURY, L.; ALMEIDA, J.; PREMEBIDA, A. O ambiente como questão sociológica: conflitos ambientais em perspectiva. Sociologias, v. 16, n. 35, p. 34-82, 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S1517-45222014000100003
FLEURY, L. C.; BARBOSA, R. S.; SANT’ANA JÚNIOR, H. A. Sociologia dos conflitos ambientais: desafios epistemológicos, avanços e perspectivas. Revista Brasileira de Sociologia, v. 5, n. 11, p. 219-252, 2017. http:// dx.doi.org/10.20336/rbs.227
GIULIANI, G. M. A profissionalização dos Produtores rurais e a questão ambiental. Estudos, Sociedade e Agricultura, n. 9, p. 102-126, 1997.
GONÇALVES, J. C. Controle social de terra e água no interior paulista: um estudo de caso. Tese (Doutorado em Ciências da Engenharia Ambiental) – Universidade de São Paulo, São Carlos, 2009.
GOODMAN, D.; SORJ, B.; WILKINSON, J. Da lavoura às biotecnologias: agricultura e indústria no sistema internacional. Rio de Janeiro: Campus, 1990.
GOODWIN, M. The governance of rural areas: some emerging research issues and agends. Journal of Rural Studies, v. 14, n. 1, p. 5-12, 1998. https://doi.org/10.1016/S0743-0167(97)00043-0
GRAZIANO DA SILVA, J. A modernização dolorosa. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
GRAZIANO DA SILVA, J. A nova dinâmica da agricultura brasileira. São Paulo: Ed. Unicamp, 1996.
GRAZIANO DA SILVA, J. O novo rural brasileiro. Campinas: Coleção Pesquisa, 1999.
GRAZIANO DA SILVA, J. Progresso técnico e relações de trabalho na agricultura. São Paulo: Hucitec, 1981.
GUIMARÃES, A. P. A crise agrária. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
GUIVANT, J. A agricultura sustentável na perspectiva das ciências sociais. In: VIEIRA, P. F. (org.). Meio ambiente, desenvolvimento e cidadania: desafios para as Ciências Sociais. São Paulo; Florianópolis: Cortez; UFSC, 1995. p. 99-133.
GUIVANT, J. O uso de agrotóxico e os problemas de sua legitimação: um estudo de sociologia ambiental no município de Santo Amaro de Imperatriz, SC. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1992.
HECHT, S. B. Environment, development and politics: capital accumulation and the livestock sector in Eastern Amazonia. World Development, v. 13, n. 6, p. 663-684, 1985. https://doi.org/10.1016/0305-750X(85)90114-7
HECHT, S. B. The logic of livestock and deforestation in Amazonia. BioScience, v. 43, n. 10, p. 687-695, 1993. https://doi.org/10.2307/1312340
HECHT, S. B.; COCKBURN, A. The fate of the forest: developers, destroyers, and defenders of the Amazon. Chicago: The University of Chicago Press, 2010.
HERVIEU, B. Les champs du futur. Paris: Bourdin Francois, 1993.
HERVIEU, B.; PURSEIGLE, F. Sociologie des mondes agricoles. Paris: Armand Colin, 2013.
HOELLE, J. Convergent on cattle: political ecology, social group perceptions, and socioeconomic relationships in Acre, Brazil. Culture, Agriculture, Food and Environment, v. 33, n. 2, p. 95-106, 2011. https://doi.org/10.1111/j.2153-9561.2011.01053.x
JANSEN, K. Political ecology, mountain agriculture, and knowledge in Honduras. Amsterdam: Thela Publishers, 1998.
JEAN, B. Le développement territorial durable: une nouvelle approche de développement rural. Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 33, p. 115-127, 2015. https://doi.org/10.5380/dma.v33i0.39942
JOLLIVET, M. A “vocação atual” da sociologia rural. Estudos, Sociedade e Agricultura, n. 11, p. 5-25, 1998.
JOLLIVET, M. Le rural et l’environnement: grille pour des analyses compares. In: JOLLIVET, M. (org.). Vers un rural posindustriel: rural et environnement dans huit pays européens. Paris: L’Harmattan, 1997. p. 11-15.
JOLLIVET, M. Pour une science sociale à travers champs: paysanne- rie, ruralité capitalisme (France XXe sciècle). Paris: Arguments, 2001.
KAGEYAMA, A. et al. O novo padrão agrícola brasileiro: do Complexo Rural aos Complexos Agroindustriais. Brasília: IPEA, 1990.
KAYSER, B. La renaissance rurale. sociologie des campagnes du monde occidental. Paris: Colin, 1990.
KIRSCH, H. M; SCHNEIDER, S. Vulnerabilidade social às mudanças climáticas em contextos rurais. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 31, n. 91, p. 1-15, 2016. http://dx.doi.org/10.17666/319106/2016
LASCHEFSKI, K. Agrocombustíveis: a caminho de um novo imperialismo ecológico? In: ZHOURY, A.;
LASCHEFSKY, K. (orgs.). Desenvolvimento e conflitos ambientais. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010.
LE TOURNEAU, F.-M.; BURSZTYN, M. Assentamentos rurais na Amazônia: contradições entre a política agrária e a política ambiental. Ambiente & Sociedade, v. 13, n. 1, p. 111-130, 2010.
LEITE LOPES, J. S. Sobre processos de “ambientalização” dos conflitos e sobre dilemas da participação. Horizontes Antropológicos, v. 12, n. 25, p. 31-64, 2006. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-71832006000100003
LIMA, M. M. T.; JESUS, V. B. Questões sobre gênero e tecnologia na construção da agroecologia. Scienti e Sdudia, v. 15, n. 1, p. 73-96, 2017. https://doi.org/10.11606/51678-31662017000100005
LINDOSO, D. P.; ROCHA, J. D.; DEBORTOLI, N.; PARENTE, I. I.; EIRÓ, F.; BURSZTYN, M.; RODRIGUESFILHO,
S. Integrated assessment of smallholder farming’s vulnerability to drought in the Brazilian Semi-arid: a case study in Ceará. Climatic Change, v. 127, n. 1, p. 93-105, 2014. https://doi.org/10.1007/s10584-014‑1116-1
LOPES, A. W. P. et al. Assentamentos rurais e práticas ecológicas: uma análise em duas modalidades diferenciadas de assentamento. Cadernos CERU, v. 26, n. 2, p. 41-55, 2015.
MAGALHÃES SILVA, S. B. La mobilisation de communautés locales contre la construction d’un barrage et ses effets en termes d’organisation du territoire. In: TEISSERENC, P. (org.). La mobilisation des acteurs dans l’action publique locale au Brésil, en France et en Tunisie. Paris: L’Harmattan, 2006. p. 73-88.
MARQUES, P. M. Participação e PRONAF: um estudo do poder, dos atores e dos conflitos em torno dos conselhos municipais de desenvolvimento rural. In: SCHNEIDER, S.; SILVA, M. K.; MARQUES, P. M. (orgs.). Políticas públicas e participação social no Brasil rural. 2. ed. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2009. p. 51-120.
MARSDEN, T. Beyond agriculture? Regulating the new rural spaces. Journal of Rural Studies, v. 11, n. 3,p. 285‑296, 1995. https://doi.org/10.1016/0743-0167(95)00027-K
MARSDEN, T. et al. Constructing the countryside: an approach to rural development. Londres: Taylor & Francis, 1995.
MARTINS, A.; GUIVANT, J. S. Mudanças climáticas marinhas e pescarias mundiais: o silêncio das Ciências Sociais. Sustentabilidade em Debate, v. 8, n. 1, p. 28-39, 2017. https://doi.org/10.18472/SustDeb.v8n1.2017.19862
MARTINS, R. C. Descrição e prescrição no desenvolvimento rural: o território como espaço social reificado. Ruris, v. 3, n. 1, p. 71-101, 2009.
MARTINS, R. C. Impactos socioambientais do processo de modernização agrícola em áreas de reservatório.
Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2000.
MARTINS, R. C. (Novas) Ruralidades e teoria social: um olhar weberiano sobre a noção de território. In: MARTINS, R. C. (org.). Ruralidades, trabalho e meio ambiente: diálogos sobre sociabilidades rurais contemporâneas. São Carlos: EdUFSCar, 2014. p. 77-95.
MARTINS, R. C. Política e sociedade na governança territorial: o caso das áreas rurais paulistas. Raízes, v. 24, n. 1-2,
p. 70-82, 2005.
MARTINS, R. C. Representações sociais, instituições e conflitos na gestão de águas em territórios rurais. Sociologias, n. 15, p. 288-325, 2006. http://dx.doi.org/10.1590/S1517-45222006000100011
MARTINS, R. C. Ruralidade e governança ambiental no estado de São Paulo. Estudos Sociedade e Agricultura, v. 15, n. 2, p. 233-267, 2007.
MARX, K. O capital: crítica da economia política (livro III). Trad. Regis Barbosa e Flávio R. Kothe. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
MATHIEU, N.; JOLLIVET, M. Du rural à l’environnement: la question de la nature aujourd’hui. Paris: L’Hamarttan, 1989.
MATTEI, L. Institucionalidade e protagonismo político: os dez anos do CONDRAF. Ministério do Desenvolvimento Agrário: Brasília, 2010.
MCGRATH, D. et al. Manejo comunitário de lagos de várzeas e o desenvolvimento sustentável da pesca na Amazônia. Novos Cadernos do NAEA, v. 1, n. 2, 1998. http://dx.doi.org/10.5801/ncn.v1i2.4
MILLS, C. W. Sobre o artesanato intelectual e outros ensaios. Trad. Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.
MIRANDA, R. S. A ecologia política da soja e processos de territorialização no Sul do Maranhão. Tese (Doutorado em Sociologia) – Campina Grande, Universidade Federal de Campina Grande, 2011.
MIRANDA, R. S.; GOMES, R. A. Ecologia política da soja: conflitos e (re)estruturação do espaço no Sul do Maranhão. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS, 37., 2013. Anais... Águas de Lindóia, 2013.
MIRANDA, R. S.; SILVA, R. B. Uso das áreas de reserva legal e de preservação permanente em assentamentos rurais do semiárido. Retratos de Assentamentos, v. 20, n. 1, p. 140-163, 2017. http://dx.doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2017.v20i1.261
MORAN, E. F. Deforestation and land use in the Brazilian Amazon. Human Ecology, v. 21, p. 1-21, 1993. https:// doi.org/10.1007/BF00890069
MOREIRA, R. J. Ruralidades e globalizações: ensaiando uma interpretação. In: MOREIRA, R. J. (org.). Identidades sociais: ruralidades no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. p. 15-40.
MOREIRA, R. J. Terra, poder e território. São Paulo: Expressão Popular, 2007.
MORMONT, M. Agriculture et environnement: pour une sociologie des dispositifs. Economie Rurales, n. 236, p. 28-36, 1996a.
MORMONT, M. Le rural comme catégorie de lecture du social. In: JOLLIVET, M.; EIZNER, N. (orgs.). L’Europe et ses campagnes. Paris: Press de Sciences Po, 1996b. p. 161-186.
MOTA, D.; SCHMITZ, H.; SILVA JÚNIOR, J. F. Conflito e consenso pelo acesso aos recursos naturais no extrativismo da mangaba. Antropolítica, n. 31, p. 123-146, 2011. https://doi.org/10.22409/antropolitica2011.0i31.a92
MOTA, D.; SCHMITZ, H.; SILVA JÚNIOR, A. (Dis)agreements on the use of natural resources within a context of land transformation in Sergipe. Ambiente & Sociedade, v. 18, n. 2, p. 41-58, 2015. http://dx.doi. org/10.1590/1809-4422ASOCEx03V1822015en
MULLER, G. Complexo agroindustrial e modernização agrária. São Paulo: HUCITEC-EDUC, 1989.
MURDOCH, J.; MARSDEN, T. Reconstituting rurality: class, community and power in the development process. Londres: UCL Press, 1994.
NAHUM, J. S.; SANTOS, C. B. Dendê para que? Dendê para quem? A ideologia da fronteira na Amazônia paraense. Revista NERA, v. 21, n. 42, p. 113-134, 2018.
PALMEIRA, M. Modernização, Estado e questão agrária. Estudos Avançados, v. 3, n. 7, p. 87-108, 1989. http:// dx.doi.org/10.1590/S0103-40141989000300006
PAULINO, J. S; GOMES, R. A. Sementes da paixão: agroecologia e resgate da tradição. Revista de Economia e Sociologia Rural, v. 53, n. 3, p. 517-528, jul.-set. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/1234-56781806-9479005303008
PICOLOTTO, E. O sindicalismo na agricultura familiar e a construção da pauta ambiental no Brasil. Raízes, v. 5, n. 1, p. 55-71, 2012.
PICOLOTTO, E.; BRANDENBURG, A. Uma grande oportunidade: o sindicalismo e seus projetos de ecologização da agricultura familiar. Ambiente & Sociedade, v. 18, n. 3, p. 1-18, 2015. http://dx.doi.org/10.1590/1809- 4422ASOC549V1832015
PORRO, N. M. et al. O povo da roça sem a roça e o manejo florestal comunitário sob a vigilância e controle: políticas públicas de combate ao desmatamento em um PDS na Amazônia. Raízes, v. 37, n. 2, p. 55-73, 2017.
QUEIROZ, M. I. P. de. Os cangaceiros: les dandits d’honneur brésiliens. Paris: Julliard, 1968.
RAY, C. Territory, culture and interpretation – Two case studies of the European Union’s Leader I programme. Journal
of Rural Studies, v. 14, n. 1, p. 79-87, 1998. https://doi.org/10.1016/S0743-0167(97)00039-9
RÉMY, J. Pour une sociologie du rural ou le statut de l’espace dans la formation des acteurs sociaux. Recherches Sociologiques, Louvain, v. 20, n. 3, p. 265-276, 1989.
ROBBINS, P. Political ecology: a critical introduction. Oxford: Wiley-Blackwell, 2012.
ROMEIRO, A. R. Meio ambiente e dinâmica de inovaçõ es na agricultura. São Paulo: Annablume; FAPESP, 1998.
ROMEIRO, A. R.; ABRANTES, F. J. Meio ambiente e modernização agrícola. Revista Brasileira de Geografia, ano 43, n. 1, p. 3-45, jan.-mar. 1981.
ROZENDO, C. Metamorfoses do rural: a vez do meio ambiente. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS, 35., 2011. Anais... Caxambu, 2011.
RUTTAN, V. The Green Revolution: seven generalizations. International Development Review, v. 19, n. 4, p. 16‑23, 1977.
SABOURIN, E.; CARON, P.; SILVA, P. C. G. O manejo dos “fundos de pasto” no nordeste baiano: um exemplo de reforma agrária sustentável. Raízes, v. 18, n. 2, p. 90-102, 1999.
SACCO DOS ANJOS, F. Agricultura familiar, pluriatividade e desenvolvimento rural no Sul do Brasil. Pelotas: EGUFPEL, 2003.
SACCO DOS ANJOS, F.; CALDAS, N. Indicações geográficas e desenvolvimento territorial: um diálogo entre
a realidade europeia e brasileira. Dados, v. 56, n. 1, p. 207-236, 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S0011-52582013000100009
SANTOS, C. F. et al. A agroecologia como perspectiva de sustentabilidade na agricultura familiar. Ambiente & Sociedade, v. 17, n. 2, p. 33-52, 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-753X2014000200004
SAUER, S.; FRANÇA, F. C. Código Florestal, função socioambiental da terra e soberania alimentar. Caderno CRH, v. 25, n. 65, p. 285-307, 2012. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-49792012000200007
SAWYER, D. R. Peasants and capitalism on an Amazon frontier. Tese (Doutorado) – Harvard University, Cambridge, 1979.
SCHERER-WARREN, I. Novos Atores e Práticas Políticas Ambientalistas na Era da Globalização. Sociedade e Estado, v. 11, n. 1, p. 139-148, 1996.
SCHERER-WARREN, I. O Que há de novo nos movimentos sociais no campo. Temas Rurais, v. 2, n. 4, p. 41-52, 1989.
SCHMINK, M.; WOOD, C. H. Contested frontiers in Amazonia. Nova York: Columbia University Press, 1992.
SCHMINK, M.; WOOD, C. H. The “political ecology” of Amazonia. In: LITTLE, P.; HOROWITZ, M.; NYERGES, A. (orgs.). Lands at risk in the Third World: local level perspectives. Boulder: Westview Press, 1987.
SCHMITT, C. J. Tecendo as redes de uma nova agricultura: um estudo socioambiental da Região Serrana do Rio Grande do Sul. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2001.
SCHNEIDER, S. A abordagem territorial do desenvolvimento rural e suas articulações externas. Sociologias, n. 11, p. 88-125, jan./mar. 2004.
SCHNEIDER, S. Da crise da sociologia rural à emergência da sociologia da agricultura: reflexões a partir da experiência norte-americana. Cadernos de Ciência e Tecnologia, v. 14, n. 2, p. 225-256, 1997.
SCOPINHO, R.; GONÇALVES, J. C.; MELO, T. Entre os seres e as coisas do mundo: representações sociais de trabalhadores rurais assentados sobre agroecologia. Retratos de Assentamentos, v. 19, n. 2, p. 167-188, 2016. http://dx.doi.org/10.25059/2527-2594/retratosdeassentamentos/2016.v19i2.242
SHIVA, V. The violence of the green revolution: ecological degradation and political conflict in Punjab. Dehra Dun: Research Foundation for Science and Ecology, 1989.
SIGAUD, L. Efeitos sociais de grandes projetos hidrelétricos: as barragens de Sobradinho e Machadinho. Comunicação do Programa de Pós-Graduação em Antropologia do Museu Nacional, v. 9, 1986.
SILVA, A. C. A. B. As águas do Rio São Francisco: disputas, conflitos e representações do mundo rural. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2017.
SILVA, M. A. de M.; MARTINS, R. C. A degradação social do trabalho e da natureza no contexto da monocultura canavieira paulista. Sociologias, v. 12, n. 24, p. 196-241, 2010. http://dx.doi.org/10.1590/S1517-45222010000200008
SILVA, M. A. de M.; VERÇOZA, L.; BUENO, J. D. A imagem do etanol como “desenvolvimento sustentável” e a nova morfologia do trabalho. Cadernos CRH, v. 26, n. 68, p. 253-272, 2013. http://dx.doi.org/10.9771/ccrh. v26i68.19505
SZMRECSNYI, T. Pequena história da agricultura no Brasil. São Paulo: Contexto, 1990.
URBAN, G. Underdevelopment the amazon. Journal of Forest History, v. 30, n. 2, p. 93-94, 1986.
VALENCIO, N. F. Grandes projetos hídricos no Nordeste: suas implicações para a agricultura do semi-árido. Natal: Ed. UFRN, 1995a.
VALENCIO, N. F. Repercussões sócio-ambientais do advento das biotecnologias na agricultura. Teoria & Pesquisa, v. 1, n. 12, p. 2-16, jan/jun. 1995b.
VEIGA, J. E. O desenvolvimento agrícola: uma visão histórica. São Paulo: Hucitec/Edusp, 1991.
VEIGA, J. E. et al. O Brasil rural precisa de uma estratégia de desenvolvimento. Brasília: NEAD, 2001. (Série Textos para Discussão, n. 1).
VERBURG, R. et al. The impact of commodity price and conservation policy scenarios on deforestation and agricultural use in a frontier area within the Amazon. Land Use Policy, v. 37, p. 14-26, 2014. https://doi.org/10.1016/j.landusepol.2012.10.003
WALKER, P. A. Ecologia política: onde está a ecologia? Desenvolvimento e Meio Ambiente, n. 23, p. 83-93, 2011.
WALKER, R.; MORAN, E.; ANSELIN, L. Deforestation and cattle ranching in the Brazilian Amazon: external capital and household processes. World Development, v. 28, n. 4, p. 683-699, 2000.
WANDERLEY, M. de N. B. O mundo rural como espaço de vida: reflexões sobre a propriedade da terra, agricultura familiar e ruralidade. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.
WANDERLEY, M. de N. B. Uma singularidade histórica: o olhar de uma pesquisadora brasileira sobre o mundo rural francês. Recife: Editora UFPE, 2018.
WILLIAMS, R. El campo y la ciudad. Buenos Aires: Paidós, 2011a.
WILLIAMS, R. Ideias sobre a natureza. In: WILLIAMS, R. Cultura e materialismo. São Paulo: Editora UNESP, 2011b. p. 89-114.
WRIGHT, A. The death of Ramón González: the modern agricultural dilemma. Austin: University of Texas Press, 2005.
ZIMMERER, K. S.; BASSETT, T. J. Approaching political ecology: Society, nature, and scale in human-environment studies. In: ZIMMERER, K. S.; BASSETT, T. J. (orgs.). Political ecology: an integrative approach to geography and environment-development studies. Nova York: The Guilford Press, 2003. p. 1-25.
ZHOURI, A.; LASCHEFSKI, K. Desenvolvimento e conflitos ambientais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
ZHOURI, A.; OLIVEIRA, R. Desenvolvimento, conflitos sociais e violência no Brasil rural: o caso das usinas hidrelétricas. Ambiente & Sociedade, v. 10, n. 2, p. 119-135, 2007.
