Principaux abordages sociologiques pour l’analyse des professions
Mots-clés :
Sociologie des professions, Théories sociologiques, Fonctionnalisme, Interactionnisme, WéberianismeRésumé
Cet article propose un compte rendu bibliographique des principaux abordages théoriques de la sociologie des profes-sions en mettant en avant, en premier lieu, les théories fonctionnalistes de Durkheim, Carr-Saunders, Parsons, Goode, Merton et Abbott, qui ont inauguré les analyses sur les professions. Postérieurement, les modèles interactionnistes de Hughes et Freidson, qui ont contribué méthodologiquement aux analyses sociologiques des professions, ont été révisés. Nous concluons en insistant sur les abordages de tradition wébérienne de Johnson, Larson, Collins, Starr, Elias et Bourdieu, qui sont ceux qui, de nos jours, contribuent le plus pour une discussion des luttes pour le pouvoir entre les groupes professionnels. Il s’agit d’une contribution théorique adressée aux débutants dans la sociologie des professions qui respecte l’articulation des transformations théoriques pour les analyses des professions avec les critiques méthodologiques faites à l’école fonctionnaliste.
Téléchargements
Références
ABBOTT, Andrew Delano (1988). The system of professions: an essay on the division of expert labor. Chicago: The University of Chicago Press.
BARBOSA, Lívia (2001). Igualdade e meritocracia: a ética do desempenho nas sociedades modernas. 3. ed. Rio de Janeiro: Ed. FGV.
BARBOSA, Maria Lígia de Oliveira (1993a). Reconstruindo as minas e planejando as gerais: os engenheiros e a construção dos grupos sociais. Tese de doutorado, Campinas, Unicamp.
_____. (1993b). “A sociologia das profissões: em torno da legitimidade de um objeto”. BIB, v. 36.
_____. (1998). “Para onde vai a classe média: um novo profissionalismo no Brasil?” Tempo Social, v. 10, n. 1.
_____. (1999). “Renascimento do profissionalismo: teoria, profecia e política”. RBCS, v. 14, n. 39.
_____. (2003). “As profissões no Brasil e sua sociologia”. Dados, v. 46, n. 3.
BONELLI, Maria da Glória (1993). As ciências sociais no sistema das profissões: mercado de trabalho e identidade profissional dos cientistas sociais. Tese de doutorado, Campinas, Unicamp.
_____. (2002). Profissionalismo e política no mundo do direito. São Carlos: Ed. UFSCar.
BONELLI, Maria da Glória; DONATONI, Silvana (1996). “Os estudos sobre profissões nas ciências sociais brasileiras”. BIB, n. 41, p. 109-142, 1º sem.
BOURDIEU, Pierre (1989). Noblesse d’Etat. Paris: Minuit.
_____. (2003). O poder simbólico. 6. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
_____. (2004). Razões práticas. 5. ed. Campinas: Papirus.
_____. (2005). A economia das trocas simbólicas. 6. ed. São Paulo.
BOURDIEU, Pierre; BOLTANSKI, Luc (1998). “O diploma e o cargo: relações entre o sistema de produção e o sistema de reprodução”. In: BOURDIEU, Pierre. Escritos de educação. 7. ed. Petrópolis: Vozes.
CARR-SAUNDERS, Alexander M.; WILSON, Paul A. (1934). “Profession”. In: Encyclopaedia of the Social Sciences. vol. 12. London: Macmillan.
COELHO, Edmundo Campos (1992). Trajetória acadêmica e profissional de egressos da UFRJ. Rio de Janeiro: Iuperj. (Relatório de pesquisa).
COLLINS, Randall (1988). La sociedad credencialista. Madrid: Akal.
DINIZ, Marli (1995). Os donos do saber: profissões e monopólios profissionais. Tese de doutorado em Sociologia, Rio de Janeiro. (Orientação de Nelson do Valle Silva).
DONNANGELO, Maria Cecília Ferro (1975). Medicina e sociedade: o médico e seu mercado de trabalho. São Paulo: Pioneira.
DUBAR, Claude (2005). A socialização: construção das identidades sociais e profissionais. São Paulo: Martins Fontes.
DURAND, José Carlos (1972). O arquiteto: estudo introdutório de uma ocupação. Dissertação de mestrado em Sociologia, São Paulo, USP. (Orientação de Luiz Pereira).
ELIAS, Norbert (1964). “Professions”. In: GOULD, Julius; KOLB, William. A dictionary of the social sciences. New York: Free Press.
_____. (2006). Escritos & ensaios 1. Rio de Janeiro: Zahar.
FALCÃO, Joaquim (1984). Os advogados: ensino jurídico e mercado de trabalho. Recife: Fundação Joaquim Nabuco.
FARIA, Vilmar (1983). “Desenvolvimento, urbanização e mudanças na estrutura do emprego: a experiência brasileira dos últimos trinta anos. In: SORJ, B., TAVARES, M. H. Sociedade e política no Brasil pós-64. São Paulo: Brasiliense.
FREIDSON, Eliot (1975). Profession of Medicine. A study of the sociology on applied knowledge. New York: Dodd, Mead & Company.
GRÜN, Roberto (1994). A revolução dos gerentes brasileiros. São Carlos: Ed. UFSCar.
GRUSKY, David B.; SORENSEN, Jesper B. (1998). “Can class analysis be salvaged?” American Journal of Sociology, v. 103, n. 5.
JOHNSON, Terence (1989). Professions and power. Basingstocke: MacMillan.
KAWAMURA, Lili Katsuco (1981). Engenheiro: trabalho e ideologia. São Paulo: Ática.
LARSON, Magali Sarfatti (1977). The rise of professionalism: a sociological analysis. Berkeley: University of California Press.
LOYOLA, Maria Andrea (2002). Pierre Bourdieu entrevistado por Maria Andrea Loyola. Rio de Janeiro: EdUERJ.
MACHADO, Maria Helena (org.) (1995). Profissões de saúde: uma abordagem sociológica. Rio de Janeiro: Fiocruz.
_____. (1996). Os médicos e sua prática profissional: as metamorfoses de uma profissão. Tese de doutorado, Rio de Janeiro, Iuperj.
MARINHO, Marcelo Jacques Martins da Cunha (1985). Profissionalização e credenciamento: a política das profissões.
Dissertação de mestrado em Sociologia, Rio de Janeiro. (Orientação de Edmundo Campos Coelho).
MERTON, Robert King (1970). Sociologia – teoria e estrutura. São Paulo: Ed. Mestre Jou.
_____. (1984). Social research and the practicing professions. Lanham: Rowman & Littlefield.
NOGUEIRA, Oracy (1967). Contribuição ao estudo das profissões de nível universitário no Estado de São Paulo. Tese
de livre-docência, Osasco, Faculdade Municipal de Ciências Econômicas e Administrativas.
PASTORE, José (1979). Desigualdade e mobilidade social no Brasil. São Paulo: T. A. Queiroz Ed.
RODRIGUES, Maria de Lurdes (2002). Sociologia das profissões. Oeiras: Celta Ed.
SADEK, Maria Tereza (org.) (1995). Uma introdução ao estudo da justiça. São Paulo: Idesp; Ed. Sumaré.
SCHWARTZMAN, Simon (1987). A força do novo – por uma sociologia dos conhecimentos modernos no Brasil.
RBCS, v. 5, n. 2.
SIMÕES, Solange de Deus (1989). The position of engineers in the Brazilian class structure and their political and industrial orientation. Tese de doutorado em Sociologia, Londres. London School of Economics. (Orientação de Ian Roxborough).
STARR, Paul (1991). La transformación social de la medicina en los Estados Unidos de América. México: Fondo de Cultura Económica.
VIANNA, Luiz Werneck; CARVALHO, Maria Alice Rezende de; MELO, Manuel Palacios da Cunha e (1997). Corpo e alma da magistratura brasileira. 3. ed. Rio de Janeiro: Revan.
WEBER, Max (1999). Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Vol. 1. Brasília: EdUnB.