A ação política no pensamento de Charles Tilly

estrutura, processo, confronto e performance

Autores/as

  • Daniela Mussi

Palabras clave:

Ação Política, Estrutura Social, Movimentos Sociais, Processo Político, Política do Confronto, Performance

Resumen

Este artigo busca oferecer uma introdução bibliográfica sintética ao público brasileiro das importantes contribuições teóricas e metodológicas de Charles Tilly para o estudo da ação política. Para tanto, propõe-se uma leitura da produção deste autor a partir de quatro grandes temas – estrutura, processo, confronto e performance – desenvolvidos ao longo de décadas de pesquisa e de reflexão teórica. Nesse sentido, ainda, o artigo visa discutir as implicações de cada um para o estudo e prática de pesquisa sobre as diversas formas de ação. Por fim, discute brevemente a presença recente das ferramentas analíticas de Tilly entre cientistas sociais no Brasil.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ABERS, R.; SERAFIM, L.; TATAGIBA, L. Repertórios de interação Estado-sociedade em um Estado heterogêneo: a experiência na Era Lula. Dados [online], Rio de Janeiro, v. 57, n. 2, p. 325-357, 2014.

ALEXANDER, J. A importância dos clássicos. In: GIDDENS, A., TURNER, J. H. (Org.) Teoria social hoje. São Paulo: Unesp, 1999.

ALONSO, A. As teorias dos movimentos sociais: um balanço do debate. Lua Nova, São Paulo, n. 76, p. 49-86, 2009.

______. Repertório, segundo Charles Tilly: história de um conceito. Sociologia & Antropologia, Rio de Janeiro, v. 2, n. 3, p. 21-41, 2012.

______. Novo, mas nem tanto. Estadão – Aliás, São Paulo, 30 jun. 2013. Disponível em: <https://goo.gl/5FS1Xm>. Acesso em 26 ago. 2017.

______. Flores, votos e balas. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

ALONSO, A.; GUIMARÃES, N. Entrevista com Charles Tilly. Tempo Social, São Paulo, v. 16, n. 2, p. 289-297, nov. 2004.

ALONSO, A.; MISCHE, A. Changing Repertoires and Partisan Ambivalence in the New Brazilian Protests. Bulletin of Latin American Research, Medford, MA, n. 36, p. 144–159, 2017.

ANDRADE, F. Notas sobre os confrontos de junho de 2013 no Brasil: causas prováveis, significados em disputa, possibilidades históricas. 2015. 235 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais). Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória: 2015.

BATALHA, E.; ARTURI, C. Movimentos sociais transnacionais e reação interestatal: considerações teóricas à luz do Fórum Social Mundial e da cooperação securitária na União Europeia. Caderno CRH, Salvador, v. 19, n. 48, p. 461-477, set./dez. 2006.

BRINGEL, B. A busca de uma nova agenda de pesquisa sobre os movimentos sociais e o confronto político: diálogos com Sidney Tarrow. Política & Sociedade, Florianópolis, v. 10, n. 18, p. 51-73, 2011.

______. Com, contra e para além de Charles Tilly: mudanças teóricas no estudo das ações coletivas e dos movimentos sociais. Sociologia & Antropologia, Rio de Janeiro, v. 2, n. 3, p. 43-67, 2012.

BRINGEL, B.; GOHN, M. (Org.). Movimentos sociais na era global. Petrópolis: Vozes, 2012.

BRINGEL, B.; PLEYERS, G. Junho de 2013… dois anos depois. Nueva Sociedad, Buenos Aires, p. 4-17, out. 2015.

CALLEJA, E. Charles Tilly and the Analysis of the Historical Dynamic of Political Confrontation. In: FUNES, M. (Ed.). Regarding Tilly: conflict, power and collective action. New York: University Press of America, 2016.

CAMPOS, G. A.; MAC LORIN, C.; CANET, R. Combinando heterogeneidades em espaços globais de mobilização. os casos do Fórum Social Mundial e Globalsquare. Horizontes Antropológicos, Rio de Janeiro, v.20, n. 41, p. 233-265, jan./jun. 2014.

EMIRBAYER, M. Tilly and Bourdieu. The American Sociologist, New York, v. 41, n. 4, p. 400-422, dez. 2010.

EVANS, P.; SKOCPOL, T.; RUESCHEMEYER, D. Bringing the State back in. Cambridge: Cambridge University Press, 1985.

FUNES, M. Introducing Tilly. In: FUNES, M. (Ed.). Regarding Tilly. Conflict, power and collective action. New York: University Press of America, 2016.

LATORRE-CATALÁN, M.; ROMERO, H. Revolution and counter-revolution. In: FUNES, M. (Ed.). Regarding Tilly. Conflict, power and collective action. New York: University Press of America, 2016.

KLANDERMANS, B.; VAN STEKELENBURG, J. Contentious performances. In: FUNES, M. (Ed.). Regarding Tilly. Conflict, power and collective action. New York: University Press of America, 2016.

KOLLER, A. Introduction to the special issue on the Legacy of Charles Tilly: framework and range of Tilly’s later work. The American Sociologist, New York, v. 41, n. 4, p. 308-311, dez. 2010.

MCADAM, D.; TARROW, S. Social movements, elections and contentious politics. In: FUNES, M. (Ed.). Regarding Tilly. Conflict, power and collective action. New York: University Press of America, 2016.

MONSMA, K. Charles Tilly, a sociologia histórica e a formação do Estado nacional. In: Tilly, C. Coerção, capital e os Estados europeus. São Paulo: Edusp, 1996.

PECHANSKI, J. A.; MORAES, R. Os protestos de junho e a agenda propositiva: um argumento teórico. Lutas Sociais, São Paulo, v. 17, n. 31, p. 111-124, jul./dez. 2013.

SEIDL, E. (Re)pensar os movimentos sociais. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 26, n.75, p. 178-181, 2011.

SEWELL JR. W. EARLY TILLY: The Vendée and Historical Social Science. In: CONTENTION, CHANGE, AND EXPLANATION: A CONFERENCE IN HONOR OF CHARLES TILLY, 2008, New York. Proceedings… New York: The Social Science Research Council, 2008. p. 1-8.

STEINMETZ, G. Charles Tilly, German Historicism and the Critical Realist Philosophy of Science. The American Sociologist, New York, v. 41, n. 4, p. 312-336, dez. 2010.

TATAGIBA, L. A questão dos atores, seus repertórios de açã o e implicaçõ es para o processo participativo In: PIRES, R. R. C. (Org.). A efetividade das instituições participativas no Brasil: perspectivas, abordagens e estratégias de avaliaçã o. Brasília, DF: Ipea, 2011.

______. 1984, 1992 e 2013. Sobre ciclos de protestos e democracia no Brasil. Política & Sociedade, Florianópolis, v. 13, n. 28, p. 25-62, set./dez. 2014.

TILLY, C______. The Vendée. Cambridge: Harvard University Press, 1964.

______. From mobilization to Revolution. New York: Random House, 1978.

______. The Vendée and rural rebellion. CRSO Working Paper, Ann Arbor, n. 122, set. 1975.

______. Coerção, Capital e Estados europeus. São Paulo: Edusp, 1996.

______. European Revolutions (1492-1992). Cambridge: Blackwell, 1993.

______. Contentious performances. Cambridge: Cambridge University Press, 2008.

______. Popular contention in Great Britain (1758-1834). New York: Routledge, 2016.

MCADAM, D.; TARROW, S.; TILLY, C. Dynamics of contention. Cambridge: Cambridge University Press, 2004.

______. Para mapear o confronto político. Lua Nova, São Paulo, n. 76, p. 11-49, 2009.

TILLY, C. WOOD, L. J. Los movimientos sociales, 1768-2008, desde sus orígenes a Facebook. Barcelona: Critica, 2008.

TONI, F. Novos rumos e Possibilidades para os estudos dos movimentos sociais. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, São Paulo, n. 52, p. 79-104, 2001.

Publicado

2017-03-05

Cómo citar

Mussi, D. (2017). A ação política no pensamento de Charles Tilly: estrutura, processo, confronto e performance. BIB - Revista Brasileira De Informação Bibliográfica Em Ciências Sociais, (83), 5–20. Recuperado a partir de https://bibanpocs.emnuvens.com.br/revista/article/view/433

Número

Sección

Balanços Bibliográficos