Le syndicalisme du mouvement social et l’organisation des femmes
Mots-clés :
Syndicalisme, Mouvement social, Syndicalisme du mouvement social, Femmes syndicalistes, Le féminismeRésumé
Cet article a deux objectifs principaux: présenter le concept de Syndicalisme du Mouvement Social et proposer une relation d’approximation de ce modèle à la manière dont les femmes agissent, sur la base d’une étude bibliographique. C’est un concept relativement nouveau dans la littérature brésilienne, mais il est souvent évoqué par les auteurs étran-gers comme une alternative à la crise des modèles syndicaux existants. Les actions des femmes sont liées aux finalités de ce type de syndicalisme car, pour être présentes et actives dans l’environnement syndical, elles ont dû développer des compétences communes au Syndicalisme du Mouvement Social.
Téléchargements
Références
BLASS, L. Novo sindicalismo: persistência e descontinuidade. In: RODRIGUES, I. J. (org.). O novo sindicalismo vinte anos depois. Petrópolis: Vozes, 1999. p. 33-49.
BRAGA, R. A pulsão plebeia: trabalho, precariedade e rebeliões sociais. São Paulo: Alameda, 2015.
BRAGA, R.; SANTANA, M. A. Dinâmicas da ação coletiva no Brasil contemporâneo: encontros e desencontros entre o sindicalismo e a juventude trabalhadora. Caderno CRH, v. 28, n. 75, p. 529-544, 2015. https://dx.doi.org/10.1590/S0103-49792015000300006
BRICKNER, R. Gender conscientization, social movement unionism, and labor revitalization: a perspective from Mexico. Labor History, 2013, v. 54, n. 1, p. 21-41, 2013. https://doi.org./10.1080/0023656X.2012.759805
CAPPELLIN, P. Viver o sindicalismo no feminino. Estudos Feministas, n. esp. 94, p. 271-290, 1994. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/16110. Acesso em: 25 out. 2016. https://doi.org/10.1590/%25x
CASACA, S. F.; SALLY, B. Género, idade e mercado de trabalho. In: CASACA, S. F. (org.). Mudanças laborais e relações de género. Coimbra: Almedina, 2012. p. 87-132.
COSTA, H. A. Do enquadramento teórico do sindicalismo às respostas pragmáticas. In: ESTANQUE, E.; COSTA, H. A. (orgs.). O sindicalismo português e a nova questão social: crise ou renovação? Coimbra: Almedina, 2011. p. 13-48.
CRAIN, M. Between Feminism and Unionism: working class women, sex equality, and labor speech. Georgetown Law Journal, n. 82, 1993.
CRENSHAW, K. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas, v. 10, n. 1, p. 171-188, 2002. https://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2002000100011
CROMPTON, R.; MANN, M. Gender and stratification. Cambridge: Polity Press, 1986.
CROZIER, M. Sociologia del sindicalismo. In: FRIEDMANN, G.; NAVILLE, P. (eds.). Tratado de sociologia del trabajo. México: Fondo de Cultura Económica, 1962. v. II, p. 9-42. (Tradução brasileira em organização de Leôncio Martins Rodrigues, São Paulo, Difusão Europeia do Livro).
CUNNISON, S.; STAGEMAN, J. Feminizing the unions: challenging the culture of masculinity. Aldershot: Avebury, 1995.
ESTANQUE, E. Sindicalismo e movimentos sociais: ação coletiva e regulação social no contexto europeu e português. Lutas Sociais, n. 23, p. 55-67, 2009. http://revistas.pucsp.br/ls/article/view/18931/14095
ESTANQUE, E.; COSTA, H. A. O sindicalismo português e a nova questão social: crise ou renovação? Coimbra: Almedina, 2011.
ESTANQUE, E.; COSTA, H. A.; SILVA, M. C. O futuro do sindicalismo na representação sociopolítica. In: FREIRE, A. (org.). O futuro da representação política democrática. Lisboa, 2015. p. 119-142.
FERREIRA, V. O efeito Salieri: o sindicalismo perante as desigualdades entre mulheres e homens no emprego. Revista
Crítica de Ciências Sociais, n. 62, p. 121-148, 2012. Disponível em: http://www.ces.uc.pt/publicacoes/rccs/ artigos/62/RCCS62-120-148-Virginia%20Ferreira.pdf. Acesso em: 10 out. 2016. https://doi.org/10.4000/rccs.1328
FREIRE, J. O sindicalismo dos assalariados. In: FREIRE, J. Sociologia do trabalho: uma introdução. Porto: Afrontamento, 2001. p. 167-183.
GALVÃO, A. O sindicalismo enquanto movimento social: enfrentando rupturas e dicotomias. In: ENCONTRO NACIONAL DA ANPOCS, 38., 2014, Caxambu. Anais [...]. Caxambu: Anpocs, 2014. GT-14 Entre as ruas e os gabinetes: institucionalização e contestação nos movimentos sociais latino-americanos.
HIRATA, H. Gênero, classe e raça Interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais. Tempo Social, v. 26, n. 1, p. 61-73, 2014. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/84979. Acesso em: 4 set. 2017. https://doi.org/10.1590/S0103-20702014000100005
HIRATA, H.; KERGOAT, D. A classe operária tem dois sexos. Revista Estudos Feministas, v. 2, n. 3, p. 93-99, 1994.
HYMAN, R. Changing trade union identities and strategies. In: HYMAN R.; FERNER A. (eds.). New frontiers in European Industrial Relations. Oxford: Blackwell, 1994. p. 108-39.
HYMAN, R. Understanding European trade unionism: between market, class and society. London: Sage, 2001. Ledwith, S. Gender politics in trade unions. The representation of women between exclusion and inclusion. Transfer: European Review of Labour and Research, v. 18, n. 2, p. 185-199, 2012. https://doi.org/10.1177/1024258912439145
MARTINS RODRIGUES, L. Destino do sindicalismo. São Paulo: EDUSP, 1999.
MOODY, K. Workers in a lean world: unions in the international economy. London: Verso, 1997.
MUNCK, R. P. Globalization and the labour movement: challenges and responses. Global Labour Journal, v. 1, n. 2, p. 218-232, 2010. Disponível em http://digitalcommons.mcmaster.ca/globallabour/vol1/iss2/1. Acesso em: 5 maio 2018.
PISCITELLI, A. Recriando a (categoria) mulher? In: ALGRANTI, L. (org.). A prática feminista e o conceito de gênero. Campinas: IFCH/UNICAMP, 2002. p. 7-42. (Textos Didáticos, 48).
POOLE, M. Theories of trade unionism: a sociology of industrial relations. London: Routledge, 1981.
RAGO, M. L. Adeus ao feminismo? Feminismo e (pós)modernidade no Brasil. Cadernos AEL, v. 2, n. 3/4, p. 11‑43, 2012. Disponível em: https://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/ael/article/view/2612/2022. Acesso em: 3 mar. 2017.
RODRIGUES, I. J. Trabalhadores e sindicalismo no Brasil: para onde foram os sindicatos? Caderno CRH, v. 28, n. 75, p. 479-491, 2015. https://dx.doi.org/10.1590/S0103-49792015000300003
SADER, E. Quando novos personagens entram em cena: experiências, falas e lutas dos trabalhadores da Grande São Paulo (1970-80). São Paulo: Paz e Terra, 1988.
SAFFIOTI, H. I. B. A mulher na sociedade de classes. Mito e realidade. 3. ed. São Paulo: Editora Expressão Popular, 2013.
SANTANA, M. A. Para onde foram os sindicatos? Caderno CRH, v. 28, n. 75, p. 453-456, 2015. https://dx.doi.org/10.1590/S0103-49792015000300001
SANTOS, B. S. O norte, o sul e a utopia. In: SANTOS, B. S. Pela mão de Alice: o social e o político na pós‑modernidade. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2013. p. 280-360.
SANTOS, B. S. Epistemologies of the South: justice against epistemicide. Boulder, CO: Paradigma Publishers, 2014.
SANTOS, B. S. Para uma nova visão da Europa: aprender com o Sul. In: SANTOS, B. S.; MENDES, J. M. (orgs.).
Demodiversidade: imaginar novas possibilidades democráticas. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018. p. 51-72.
SANTOS, B. S.; COSTA, H. A. Introdução: para ampliar o cânone do internacionalismo operário. In: SANTOS, B. S. (org.). Trabalhar o mundo: os caminhos do novo internacionalismo operário. Porto: Afrontamento, 2004. p.17-61.
SCIPES, K. Social movement unionism or social justice unionism? Disentangling theoretical confusion within the global labor movement. Class, Race and Corporate Power, v. 2, n. 3, article 9, p. 1-43. Disponível em http:// digitalcommons.fiu.edu/classracecorporatepower/vol2/iss3/9. Acesso em: 6 jun. 2018 https://doi.org/10.25148/CRCP.2.3.16092119
SCOTT, J. W. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 71-99, jul./dez. 1995.
SEIDMAN, G. Manufacturing militance: workers’ movements in Brazil and South Africa, 1970-1985. London: University of California Press, 1994.
SEIDMAN, G. Social movement unionism: from description to exhortation. South African Review of Sociology, v. 42, n. 3, p. 94-102, 2011. https://doi.org/10.1080/21528586.2011.621241
SOUZA-LOBO, E. A classe operária tem dois sexos: trabalho, dominação e resistência. 2. ed. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2011.
TAPIA, M.; ALBERTI, G. Social movement unionism: a toolkit of tactics or a strategic orientation? A critical assessment in the field of migrant workers campaigns. In: JÜRGEN, R. G.; CLAUDIUS, W. C. (eds.). Social Movements and organized labour. Passions and interests. Farnham: Ashgate Publishers, 2018. capter 6. https://doi.org/10.4324/9781315609553
TOURAINE, A. Sociedade pós-industrial. Lisboa: Moraes Editores, 1970.
VARIKAS, E. Pensar o sexo e o gênero. Campinas: Editora UNICAMP, 2016.
VÉRAS, R. Sindicato cidadão: novos rumos do sindicalismo brasileiro?. Oficina do CES, n. 166, p. 1-22, 2002. Disponível em: http://www.ces.uc.pt/publicacoes/oficina/ficheiros/166.pdf. Acesso em: 2 mar. 2017.
WATERMAN, P. The New Social Unionism: a new union model for a new world order. In: MUNCK, R.;
WATERMAN, P. (eds.). Labour worldwide in the era of globalization. London: International Political Economy Series, 1999. p. 247-264.
WATERMAN, P. O internacionalismo sindical na era de Seattle. Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 62, p. 33‑68, jun. 2002. Disponível em: URL:http://www.ces.uc.pt/publicacoes/rccs/artigos/62/RCCS62-033-068-Peter%20Waterman.pdf. Acesso em: 7 ago. 2017.
WATERMAN, P. Social movement unionism’ in question: contribution to a Symposium. Employee Responsibilities and Rights Journal, v. 20, n. 4, p. 303-308, 2008. https://doi.org/10.1007/s10672-008-9093-z
WEBB, S.; WEBB, B. The origins of trade unionism. In: LARSON S.; NISSEN B. (orgs.). Theories of the labor movement. Detroit: Wayne State University Press, 1987 [1894]. p. 188-191.