On the “kindness” ofC atholicism
interpretations of syncretism and Anti-syncretism with in Brazilian Culture
Keywords:
Catholicism, Syncretism, Multiculturalism, (In)Tolerance, Brazilian CultureAbstract
This article offers a critical bibliographical review on a supposed identity connection between Brazilian identity and syncretism. A critical analysis on this issue must take into account the transformation on the role of religion in modern age, the emergence of the modern nation state, religious freedom, and market. However, the identity relation between Catholicism and the Brazilian Culture has not been challenged. Many authors, both Brazilian and non-Brazilian, have been sustaining conceptual approaches that understand the Brazilian sociability as a product of a symbolic catholic syncretism matrix which is itself identified with a multiculturalism well succeeded. The main point the article intends to stress within the literature is whether the syncretism can still be understood as a broad encompassing value or it has been giving away space to other logics.
Downloads
References
BERGER , Peter L.; L U C K M A N , Thomas (2004), M odernidade, pluralism o e crise de sentido: a orientação do homem moderno. Petrópolis, RJ, Vozes.
BHABHA, H om i (1997), Thelocation ofculture. London/ New York, Roudedge.
BIRMAN , Patrícia (2006), “Percursos afro e conexões sociais: negritude, pentecostalismo e espiritualidades”, in E Teixeira; R. Menezes (orgs.), As religiões no Brasil, continuidades e rupturas, Petrópolis, RJ,Petrópolis, RJ, Vozes.
BRUMAN A , Fernando Giobellina. (2002), “Prefácio”, in M . O . Andrade, 500 anos de catolicismos & sincretismos no Brasil, João Pessoa, ed. UFPB.
BURITY, Joanildo (1997), Identidade p olítica no campo religioso. Recife, Ipespe/ ed. UFPE.
CAMURÇA , Marcelo Ayres (2006), “A realidade das religiões no Censo do IBGE-2000”, in F. Teixeira; R. Menezes (orgs.), As religiões no Brasil, continuidades e rupturas, Petrópolis, RJ,Petrópolis, RJ, Vozes.
CONSORTE, Josildeth Gomes (1999), “Em torno de um manifesto de ialorixás baianas contra o sincretismo”, in C. Caroso; J. Bacelar (orgs.), Faces da tradição afro-brasileira, Rio de Janeiro/ Salvador, Palias.
DECERTEAU, Michel (2003), A invenção do cotidiano: as artes de fazer. Petrópolis, RJ, Vozes.
DUMONT, Louis (1997), H omo Hierarchicus: o sistema de castas e suas implicações. São Paulo, Edusp.
ECO, Umberto (2000), “Definições léxicas”, in F. Barret-Ducrocq (ed.), A intolerância. Foro Internacional sobre Intolerância, Unesco, 27 de março de 1997, Academia Universal das Culturas. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil.
FERRETI, Mundicarmo M . R. (1985), M in a, um a religião de origem africana. São Luís, MA , Sioge.
______ . (1987), “La integración dei ‘Caboclo’ sobre la ‘Línea de la Selva’: estúdios sobre el sincretismo afro-indígena em cultos brasileiros”. M ontalbán. Caracas, Universidad Católica Andrés Bello.
FERRETI, Sergio Figueiredo (1995), Repensando o sincretismo. São Paulo, São Luís (MA), Fapema.
FREYRE, Gilberto (1942), Uma cultura ameaçada: a luso-tropical. Rio de Janeiro, Casa do Estudante do Brasil.
______ . (1959), A propósito defrades. Salvador, UFBa.
______ . (1980), Casa grande & senzala. 2. ed. Rio dejaneiro/ Brasília, José Olympio/ INL.
______ . (2003), Sobrados e mucambos. 14. ed. revista. São Paulo, Global Editora.
FRY, Peter; M A G G IE , Yvonne (2006), “Apresentação”. O anim ism o fetichista dos negros baianos. Rio dejaneiro, Ministério da Cultura/ Fundação Biblioteca Nacional / ed. UFRJ.
GEERTZ, Clifford (1971), Islam observed. Chicago / London, The University o f Chicago Press.
______ . (1978), A interpretação das culturas. Rio de Janeiro, Zahar.
H É R IT IE R , Françoise (2000), “O eu, o outro e a intolerância”, in F. Barret-Ducrocq (org.),^4 intolerância. Foro Internacional sobre Intolerância, Unesco, 27 de março de 1997, Academia Universal das Culturas. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil.
HERVTEU-LÉGER, Danièlle (1993), La religion pour mémoire. Paris, Les editions du CERF.
______ . (2005), O peregrino e o convertido. Lisboa, Gradiva.
MARIANO , Ricardo (2007), “Pentecostais em ação: a demonização dos cultos afro-brasileiros”, in V. G. Silva (o rg .),A intolerância religiosa, São Paulo, Edusp.
MAR IZ , Cecília L. (1997), ''Reflexões sobre a reação afro-brasileira”. Debates do N ER, ano l ,n . 1,
NER-PPGAS da U FRGS, pp. 96-103.
______ . (2005), “De vuelta al baile dei sincretismo: um dialogo com Pierre Sanchis”. Ciências Socialesy Religion, 7, Porto Alegre, pp. 189-202.
______ . (2006), “Catolicismo no Brasil contemporâneo: reavivamento e diversidade”, in F. Teixeira; R. Menezes (orgs.), As religiões no Brasil, continuidades e rupturas, Petrópolis, RJ, Vozes.
M A R IZ , Cecília; M A C H A D O , M . das Dores (s. d.), “Sincretismo e trânsito religioso: comparando carismáticos e pentecostais”. Comunicações do ISER, 45: 24-34.
______ . (1998), Mudanças recentes no campo religioso brasileiro. A ntropolítica, 5: 21-43.
MAYBURY-LEWTS, David (2003), “Identidade étnica em Estados pluriculturais”, in R. P. Scott; G. Zarur (eds.), Identidade, fragm entação e diversidade na América L atina, Recife, ed. UFPE.
MOTTA, Roberto (1998), “Gilberto Freyre e o estudo das relações raciais: os perigos da ortohistória”. AntHropológicas, número especial (Antropologia, memória. Tradição e perspectivas), ano III, v. 7, pp. 15-43.
______. (2000), “Paradigms in the study o f race relations in Brazil”. International Sociology, 15,4: 665-82, Dec.
______ . (2002), “A propósito de Frades’: Gilberto Freyre, Max Weber e o Franciscanismo”, in E. Madruga; J. M . de Britto (eds.), Interpretações do Brasil, João Pessoa, ed. UFPB.
______. (2003), “Antropologia, pensamento, dominação e sincretismo”. Anais do V II Encontro de Antropologia do Norte-Nordeste. Recife, 2001.
NEGR Ã O , Lísias Nogueira (1996), Entre a cruz e a encruzilhada. São Paulo, Edusp.
ORTIZ , Renato (1978), A morte branca do feiticeiro negro. Umbanda, integração de um a religião num a sociedade de classes. São Paulo, Paz e Terra.
ORO , Ari Pedro (1997), “Neopentecostais e afro-brasileiros: quem vencerá esta guerra?”. Debates do N E R , ano 1, n. 1, pp. 10-38.
______. (2007), “Intolerância religiosa iurdiana e reações afro no Rio Grande do Sul”, in V . G . Silva (org.), Intolerância religiosa, impactos do neopentecostalismo no campo religioso afro-brasileiro. São Paulo, Edusp.
ORO, Ari Pedro; STEIL, Carlos (orgs.) (1997), Globalização e religião. Petrópolis, RJ, Vozes.
PIERUCCI, Antonio Flávio (2006), “Ciências Sociais e religião—A religião como ruptura”, in F. Teixeira; R. Menezes (orgs.), As religiões no Brasil, continuidades e rupturas, Petrópolis, RJ, Vozes.
P R A N D I, Reginaldo (1995), “Prefácio”, in S. F. Ferreti, Repensando o sincretismo, São Paulo, São Luís (MA), Fapema.
______ . (1996), Herdeiras do axé: sociologia das religiões afro-brasileiras. São Paulo, Hucitec.
______. (1999), “Referências sociais das religiões afro-brasileiras: sincretismo, branqueamento, africanização”, in C. Caroso; J. Bacelar (orgs.), Faces da tradição afro-brasileira, Rio de Janeiro/ Salvador, Pallas.
SANCHIS, Pierre (1992), Catolicismo: cotidiano e movimentos. Rio de Janeiro, Loyola.
______ . (1994), “O repto pentecostal à cultura católica-brasileira”, in R. Valle; I. Sarti (eds.), Nem anjos nem demônios: interpretações sociológicas dopentecostalismo, Petrópolis, RJ, Vozes.
______ . (1997), “O campo religioso contemporâneo no Brasil”, in A. P. Oro; C. Steil (orgs.), Globalização e religião, Petrópolis, RJ, Vozes.
______ . (1999), “Sincretismo e pastoral: o caso dos agentes de pastoral negros no seu meio”, in C.
Caroso; J. Bacelar (orgs.), Faces da tradição afro-brasileira, Rio de Janeiro/ Salvador, Pallas.
______ . (2001), “Religiões, religião. Alguns problemas de sincretismo no campo religioso brasileiro”, in P. Sanchis (org.), Fiéis e cidadãos, Rio de Janeiro, ed. Uerj.
______ . (2003), “A religião dos brasileiros”. Teoria &Soãedad£, número especial, maio 2003, pp. 16-51.
SEGATO, Rita L. (1991a), “Uma vocação de minoria: a expansão dos cultos afro-brasileiros na Argentina como processo de re-etnização.” Dados — Revista de Ciências Sociais, v. 34, n. 2.
______ . (1991b), “Cambio religioso y desetnization. Laexpansión evangélica em los Andes Centrales de Argentina”. Religiones Latinoamericanas, 1, México, Aler.
______. (1997), “Formações e diversidade: nação e opções religiosas no contexto da globalização”, in A. P. Oro; C. Steil (orgs.), Globalização e religião, Petrópolis, RJ, Vozes.
SOARES, Luiz Eduardo (1993), “Dimensões democráticas do conflito religioso no Brasil: a guerra dos pentecostais contra o afro-brasileiro”, in L. E. Soares, Os dois corpos do presidente, Rio de Janeiro, Relume-Dumará/ISER
SOUZA , Jessé (1999), O malandro e o protestante: a tese weberiana e singularidade cultural brasileira. Brasília, UnB.
______ . (2000), A modernização seletiva: um a reinterpretação do dilem a brasileiro. Brasília, UnB.
______. (2001), “A sociologia dual de Roberto D a Matta: descobrindo nossos mistérios ou sistematizando nossos auto-enganos?”. RBCS, 16,45: 79-96.
SILVA, Vagner Gonçalves da (1999), “Reafricanização e sincretismo: interpretações acadêmicas e experiências religiosas”, in C. Caroso; J. Bacelar (orgs.), Faces da tradição afro-brasileira, Rio de Janeiro/ Salvador, Pallas.
______. (2007), Intolerância religiosa, impactos do neopentecostalismo no campo religioso afro-brasileiro. São Paulo, Edusp.
STEIL, Carlos (2001), “Catolicismo e cultura”, in R. Valle (org.), Religião e cultura popular, Rio de Janeiro, DP&A.
SCHWARCZ , Lilia Moritz (2001), Racismo no Brasil. São Paulo, PubliFolha.
WALZER, Michael (1999), D a tolerância. São Paulo, Martins Fontes.