Novas tendências na história do movimento operário e das classes trabalhadoras na América Latina
o que se perde e o que se ganha
Abstract
A partir de 1980 houve uma grande expansão dos estudos sobre as classes trabalhadoras na América Latina. Entre os livros publicados encontram-se os que foram escritos a partir das teorias de modernização e de um ponto de vista empresarial, como por exemplo o trabalho de Charles H. Savage Jr. e George F. F. Lom- bard [1986], um cuidadoso esíudo etnográfico de três fábricas na Colômbia, e aqueles escritos por militantes de linhas políticas as mais diversas, alguns dos quais continuam a se utilizar de uma perspectiva m arxista muito esquemática e tradicional, como por exemplo a coleção de ensaios editados por Pablo Gonzales Casanova [1984]. Dentro desses limites definidos pelos interesses opostos dos que tem como meta a luta de classes e dos que almejam promover sua colaboração, ou seja, do militante de esquerda e do empresário, existe uma enorme variedade de linhas de abordagem que vão desde o empirismo tradicional até o novo marxismo. H á autores que procuram acentuar as semelhanças na história do movimento operário em diferentes países da América Latina, e há os que só vêem as diferenças. [...]