O encontro das antropologias do meio ambiente e dos desastres no Brasil

Autores

Palavras-chave:

Antropologia, Meio ambiente, Desenvolvimento, Brasil, Desastres

Resumo

Pensar a antropologia do meio ambiente abre um leque tão vasto de possibilidades quanto o restringe a referência ao campo bem definido da antropologia dos desastres, com especificidades teóricas precisas e proponentes claramente identificáveis. Isso se deve às reconfigurações discursivas, através de décadas de avanços conceituais, diante da “crise ecológica”. Traçaremos, neste artigo, os caminhos pelos quais a antropologia reagiu à complexidade do problema, criando subcampos da disciplina ou, em outros momentos, aprofundando a identidade própria e afiando seus instru-mentos metodológicos, para se reafirmar como o estudo do confronto colonizador. Ao reenquadrar seus temas diante das novas formas com que o problema ecológico se apresenta, esse campo complexo se encontra, recentemente, com a antropologia dos desastres.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

May Waddington Telles Ribeiro, Universidade Federal do Sul da Bahia

Programa de Pós-Graduação em Estado e Sociedade.

Referências

ACSELRAD, H. (org.). Conflitos ambientais no Brasil. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2004.

ALMEIDA, A. W. B. Terras tradicionalmente ocupadas processos de territorialização e movimentos sociais. Revista Brasileira Estudos Urbanos e Regionais, v. 6, n. 1, p. 9-32, maio 2004. https://doi.org/10.22296/2317-1529.2004v6n1p9

ALMEIDA, A. W. B. Antropologia dos Archivos da Amazônia. Rio de Janeiro: Casa 8; Fundação Universidade do Amazonas, 2008a.

ALMEIDA, A. W. B. Terra de quilombo, terras indígenas, “babaçuais livre”, “castanhais do povo”, faxinais e fundos de pasto: terras tradicionalmente ocupadas. 2. ed. Manaus: PGSCA/UFAM, 2008b.

ALMEIDA, M. W. B. Dilemas da razão prática: simbolismo, tecnologia e ecologia na Floresta Amazônica. Anuário Antropológico, Editora Universidade de Brasília, Tempo Brasileiro, p. 213-226, 1986.

ALMEIDA, M. W. B. As colocações como forma social, sistema tecnológico e unidade de recursos naturais. Terra Indígena, ano VII, n. 54, p. 213-226, 1990. http://dx.doi.org/10.5433/2176-6665.2012v17n1p121

ALMEIDA, M. W. B. The management of conservation areas by traditional populations: the Case of the Upper Jurua Extractive Reserve. In: REDFORD, K. H.; MANSOUR, J. A. (eds.). Traditional peoples and biodiversity conservation in large tropical landscapes. Arlington (VA): America Verde Publications; The Nature Conservancy, 1996. p. 137-157.

ALMEIDA, M. W. B.; CARNEIRO DA CUNHA, M. Global environmental changes and traditional populations. In: HOGAN, D.; TOLMASQUIM, M. T. (eds.). Human dimensions of global environmental changes: Brazilian perspectives. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciência, 2001. p. 79-98.

ARÁOZ, H. M. Auge minero y dominción neocolonial en América Latina. Ecología política de las transformaciones socioterritoriales neoliberales. In: CONGRESO DE LA ASOCIACIÓN LATINOAMERICANA DE

SOCIOLOGÍA E VIII JORNADAS DE SOCIOLOGÍA DE LA UNIVERSIDAD DE BUENOS AIRES,27., 2009, Buenos Aires. Anais [...]. Buenos Aires: Asociación Latinoamericana de Sociología, 2009, p. 1-16.

BAINES, S. G. A Usina Hidrelétrica de Balbina e o deslocamento compulsório dos Waimiri-Atroari. Brasília, DF: UnB, 1994. p. 1-15 (Série Antropologia, 166). Disponível em: http://dan.unb.br/images/doc/Serie166empdf. pdf. Acesso em: 1 maio 2020.

BAINES, S. G. A Uma tradição indígena no contexto de grandes projetos: os Waimiri-Atroari. Anuário Antropológico, v. 21, n. 1, p. 67-81, 1997. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6660. Acesso em: 14 maio 2020.

BARRETTO FILHO, H. T. Da nação ao planeta através da natureza: uma tentativa de abordagem antropológica das unidades de conservação na Amazônia. Brasília, DF: UnB, 1997. (Série Antropologia, 222).

BARRETTO FILHO, H. T. A história da conservação da natureza no Brasil como uma peleja moral. In: URBAN, T. (coord.). Saudade do Matão: relembrando a história do conservacionismo no Brasil. Curitiba: UFPR, 1998. p. 279-284.

BARRETTO FILHO, H. T. Utopias tecnológicas, distopias ecológicas e contrapontos românticos: “populações tradicionais” e áreas protegidas nos trópicos. Sexta-Feira, v. 6, p. 139-152, 2001.

BARRETTO FILHO, H. T. Natureza. In: SOUZA LIMA, A. C. (coord.). Antropologia e direito: temas antropológicos para estudos jurídicos. Brasília, DF; Rio de Janeiro; Blumenau: Associação Brasileira de Antropologia; LACED; Nova Letra, 2012a. p. 103-109.

BARRETTO FILHO, H. T. Meio ambiente. In: SOUZA LIMA, A. C. (coord.). Antropologia e direito: temas antropológicos para estudos jurídicos. Brasília, DF; Rio de Janeiro; Blumenau: Associação Brasileira de Antropologia; LACED; Nova Letra, 2012b. p. 346-355.

BATESON, G. Steps to an ecology of mind. New York: Ballantine, 1972.

BERMANN, C. Energia no Brasil: para quê? Para quem? Crise e alternativas para um país sustentável. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2002.

BERMANN, C. As novas energias no Brasil: dilemas da inclusão social e programas de governo. Rio de Janeiro: Editora FASE, 2007a.

BERMANN, C. Analysis and perspectives of the government programs to promote the renewable electricity generation in Brazil. Energy Policy, v. 35, n. 5, p. 2.989-2.994, 2007b.

BERMANN, C. Crise ambiental e as energias renováveis. Revista Ciência e Cultura, v. 50, n. 3, p. 20-29, set. 2008. BRASIL. Projeto de Lei nº 2.057, 23 de outubro de 1991. Dispõe sobre o Estatuto das Sociedades Indígenas. Brasília, DF: Câmara dos Deputados, 1991. Disponível em: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichad etramitacao?idProposicao=17569. Acesso em: 8 maio 2020.

BRASIL. Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana. Relatório final. Comissão Especial “Atingidos por Barragens”. Resoluções nºs 26/06, 31/06, 01/07, 02/07, 05/07. Brasília, DF: CDDPH, 2012.

CARNEIRO DA CUNHA, M.; ALMEIDA, M. W. B. Indigenous people, traditional people and conservation in the Amazon. Daedalus – Journal of the American Academy of Arts and Sciences, v. 129, n. 2, p. 315-338, 2000.

CARNEIRO DA CUNHA, M.; ALMEIDA, M. W. B. (orgs.). Enciclopédia da floresta: o Alto Juruá – práticas e conhecimentos das populações. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

CARVALHO, I. A invenção ecológica: narrativas e trajetórias da educação ambiental. Porto Alegre: Editora da UFRGS; São Paulo: Cortez, 2001.

CARVALHO, M. B. Articulações para o desenvolvimento da floresta: populações locais e políticas públicas em torno da natureza na microrregião de Cruzeiro do Sul – Acre. 2013. Tese (Doutorado em Antropologia Social) — Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2013.

CASTRO, E. M. R. Resistência dos atingidos pela Barragem de Tucuruí e construção de entidades. Cadernos Naea, n. 10, p. 41-70, 1989. Na trilha dos grandes projetos: modernização e conflito na Amazônia. CONGRESSO INTERNACIONAL DE ETNOBIOLOGIA, 1., 1988, Belém. Declaração de Belém. Belém: MPEG, jul. 1988.

CROSBY, A. W. Imperialismo ecológico: a expansão biológica da Europa 900-1900. Tradução de José Augusto Ribeiro e Carlos Afonso Malferrari. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

DALGALARROTO, P. Natureza e cultura na definição e delimitação do humano: debates e disputas entre antropologia e biologia. 2013. Tese (Doutorado em Antropologia Social) — Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2013.

DIEGUES, A. C. S. Etnoconservação: novos rumos para a conservação da natureza. 1. ed. São Paulo: Hucitec; Nupaub/USP, 2000.

DIEGUES, A. C. S. O mito moderno da natureza intocada. 6. ed. São Paulo: Hucitec; Nupaub/USP, 2008. ETHNOGRAPHIES OF MEGAPROJECTS, SOCIAL AND POLITICAL WORLDS OF LARGE SCALE INFRASTRUCTURES. Sweden: Stockholm University, Sept. 12-13, 2019.

GARCÍA ACOSTA, V. La perspectiva histórica en la antropología del riesgo y del desastre. Acercamientos metodológicos. Relaciones – Estudios de Historia y Sociedad, v. 25, n. 97, p. 123-142, 2004.

GARCÍA ACOSTA, V. Vulnerabilidade y risco. In: ROCHA, M. G., SARAVI, G. Vulnerabilidad y pobreza: debates y estudos contemporâneos en México. Ciudad de México: Centro de Investigacion y Estudos em Antropologia Social, 2018a. p. 212-239.

GARCÍA ACOSTA, V. Disasters, Anthropology of. In: THE INTERNATIONAL ENCYCLOPEDIA OF ANTHROPOLOGY. Hoboken, NJ: John Wiley & Sons, 2018b. https://doi.org/10.1002/9781118924396. wbiea1763

GOODMAN, A. H.; LEATHERMAN, T. L. (eds.). Building a new biocultural synthesis: political-economic perspectives on human biology. Ann Arbor: University of Michigan Press, 1998.

HOLLING, C. S.; SANDERSON, S. Dynamics of (dis)harmony in ecological and social systems. In: HANNA, S. S.;

FOLKE, C.; MÄLER, K. (eds.). Rights to nature. Washington: Island Press, 1996. p. 57-85.

INGOLD, T. The appropriation of nature: essays in human ecology and social relations. Iowa: University of Iowa Press, 1987.

INGOLD, T. The perception of the environment: essays in livelihood, dwelling and skill. London: Routledge, 2000.

LAW, J. Technology and heterogeneous engineering: the case of Portuguese expansion. In: BIJKER, W. E.; HUGHES, T. P.; PINCH, T. (eds.). The social construction of technological systems. Cambridge: MIT Press, 1987. p. 111-134.

LEITE LOPES, J. S. Sobre processos de “ambientalização” dos conflitos e sobre dilemas da participação. Horizontes Antropológicos, ano 12, n. 25, p. 31-64, jan./jun. 2006. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-71832006000100003

LITTLE, P. E. Ecologia política como etnografia: um guia teórico e metodológico. Horizontes Antropológicos, v. 12, n. 25, p. 85-103, 2006. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-71832006000100005

LITTLE, P. E. Territórios sociais e povos tradicionais do Brasil: por uma antropologia da territorialidade. Anuário Antropológico, v. 28, n. 1, p. 251-290, 2018.

MURA, F. À procura do “bom viver”: território, tradição de conhecimento e ecologia doméstica entre os Kaiowa. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Antropologia, 2019.

OLIVEIRA, J. P. Redimensionando a questão indígena no Brasil: uma etnografia das terras indígenas. In: OLIVEIRA, J. P. (org.). Indigenismo e territorialização. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 1998. p. 15-42.

OLIVEIRA, R.; ZHOURI, A.; LASCHEFSKI, K. A supressão da vazante e o início do vazio: água e “insegurança

administrada” no Vale do Jequitinhonha – MG. Anuário Antropológico, v. 2, p. 23-53, 2010.

OLIVER-SMITH, A. Hazards and disaster research in contemporary anthropology. In: WRIGHT, J. D. International

Encyclopedia of the Social and Behavioral Sciences. 2. ed. Amsterdam: Elsevier, 2015. p. 546-553.

OLIVER-SMITH, A.; ALCÁNTARA-AYALA, I.; BURTON, I.; LAVELL, A. A construção social do risco de desastres: buscando as causas de fundo. In: MARCHEZINI, V.; WISNER, B.; LONDE, L. R.; SAITO, S. M. (orgs.). Redução de vulnerabilidade ao desastre: do conhecimento à ação. São Carlos: Rima, 2017. p. 97- 114. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/324135848_A_construcao_social_do_risco_de_ desastres_buscando_as_causas_de_fundo. Acesso em: 25 mar. 2019.

ORTIZ, F. El huracán su mitología y sus símbolos. 1. ed. Ciudad Mexico: Fondo de Cultura Económica, 1947.

PÁDUA, J. A. Espacio público, intereses privados y política ambiental. Nueva Sociedad, n. 122, p. 156-163, nov./ dic. 1992.

PEET, R.; HARTWICK, E. Theories of development. London: Guilford Press, 1999.

PRADO, R. M. Viagem pelo conceito de populações tradicionais, com aspas. In: STEIL, C. A.; CARVALHO, I. C. M. (orgs.). Cultura, percepções e ambiente: diálogo com Tim Ingold. São Paulo: Terceiro Nome, 2012. p. 73-187.

RIBEIRO, G. L. Cuanto mas grande mejor? Proyectos de gran escala, una forma de produccion vinculada a la expansion de sistemas economicos. Desarrollo Economico, n. 105, p. 3-27, 1987.

RIBEIRO, G. L. Ambientalismo e desenvolvimento sustentado: ideologia e utopia no final do seculo XX. Ciência da Informação, v. 21, n.1, p. 23-31, 1992a.

RIBEIRO, G. L. Bichos-de-obra. Fragmentação e reconstrução de identidades. Revista Brasileira de Ciências Sociais, n. 18, p. 30-40, 1992b.

SANT’ANNA, R. Sistema Nacional de Unidades de Conservação: reflexões antropológicas sobre a elaboração de uma lei ambiental. 2003. Dissertação (Mestrado em Sociologia) — Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003.

SCHRÖEDER, P. A antropologia do desenvolvimento: é possível falar de uma subdisciplina verdadeira? Revista de Antropologia, v. 40, n. 2, p. 83-100, 1997. https://doi.org/10.1590/S0034-77011997000200003

SCHRÖEDER, P. Os desafios para uma antropologia do desenvolvimento no cenário atual. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA, 29., 2014, Natal. Anais [...]. Natal: RBA, 2014. p. 1.531.

SCOTT, P. Negociações e resistências persistentes: agricultores e a barragem de Itaparica num contexto de descaso planejado. Recife: Editora Universitária da UFPE, 2009.

SIGAUD, L. Efeitos sociais de grandes projetos hidrelétricos: as barragens de Sobradinho e Machadinho. In: ROSA,

L. P.; SIGAUD, L.; MIELNIK, O. (orgs.). Impactos de grandes projetos hidrelétricos e nucleares. Aspectos econômicos, tecnológicos, sociais e ambientais. São Paulo: Marco Zero, 1986. p. 83-166.

SIGAUD, L. O efeito das tecnologias sobre as comunidades rurais: o caso das grandes barragens. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 7, n. 18, 18-40, 1992.

SOUZA LIMA, A. C. Dossiê Fazendo Estado. O estudo antropológico das ações governamentais como parte dos processos de formação estatal. Revista de Antropologia, v. 55, n. 2, p. 559-564, 2012a.

SOUZA LIMA, A. C. Antropologia e direito: temas antropológicos para estudos jurídicos. 1. ed. Rio de Janeiro; Brasília: Contra Capa, 2012b.

SOUZA LIMA, A. C.; BARRETTO FILHO, H. T. (orgs.). Antropologia e identificação: os antropólogos e a identificação de terras indígenas no Brasil, 1977–2002. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 2005.

STEIL, C.; CARVALHO, I. (orgs.). Cultura e ambiente: diálogo com Tim Ingold. São Paulo: Editora Terceiro Nome, 2012.

TADDEI, R. Sobre a invisibilidade dos desastres na antropologia brasileira. Waterlat-Gobacit Network Working

Papers, v. 2, p. 20-30, 2014.

TADDEI, R. O lugar do saber local (sobre ambiente e desastres). In: SIQUEIRA, A.; VALENCIO, N.; SIENA, M.;

MALAGOLI, M. A. (orgs.). Riscos de desastres relacionados à água: aplicabilidade de bases conceituais das ciências humanas e sociais para a análise de casos concretos. 1. ed. São Paulo: Rima, 2015. p. 311-327.

TADDEI, R. Os desastres em uma perspectiva antropológica. Com Ciência, v. 176, p. 1, 2016.

UNEP — United Nations Environment Programme. Declaration of the United Nations Conference on the Human Environment. Stockholm: Unep, 1972.

VALENCIO, N. Considerações sociológicas acerca de desastres relacionados a barragens e a atual desproteção civil de

comunidades ribeirinhas conviventes com o megaempreendimento hídrico de Belo Monte. In: MAGALHÃES,

S. B.; CUNHA, M. C. (orgs.). A expulsão de ribeirinhos em Belo Monte. Relatório da SBPC. 1. ed. São Paulo: SBPC, 2017. p. 167-202.

VALENCIO, N.; VALENCIO, A. Vulnerability as social oppression: the traps of risk-prevention actions. In:

MARCHEZINI, V.; WISNER, B.; LONDE, L.; SAITO, S. (orgs.). Reduction of vulnerability to disasters: from knowledge to action. 1. ed. São Carlos: Rima Editora, 2017. p. 115-141.

WADDINGTON, M. A antropologia do desenvolvimento e meio ambiente no Piauí: a busca por um arcabouço teórico e metodológico. In: REUNIÃO EQUATORIAL DE ANTROPOLOGIA, 4., 2013; REUNIÃO

DE ANTROPÓLOGOS DO NORTE E NORDESTE, 13., 2013, Fortaleza. Anais [...]. Fortaleza: REA; Abanne, 2013.

ZHOURI, A. Tempos de forja e de Gesta: um percurso acadêmico por entre ambiente, cultura e poder. Belo Horizonte: UFMG, 2016a. Memorial elaborado como requisito para a designação de Professora Titular da Carreira do Magistério Superior da UFMG.

ZHOURI, A. O desastre da Samarco e a política das afetações: classificações e ações que produzem o sofrimento social. Ciência e Cultura, v. 68, n. 3, p. 36-40, jul. 2016b. http://dx.doi.org/10.21800/2317-66602016000300012

ZHOURI, A.; BOLADOS, P.; CASTRO, E. M. R. (orgs.). Mineração na América do Sul: neoextrativismo e lutas territoriais. 1. ed. São Paulo: Annablume, 2016.

ZHOURI, A.; LASCHEFSKI, K. (orgs.). Desenvolvimento e conflitos ambientais. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010. v. 1.

ZHOURI, A.; VALENCIO, N.; OLIVEIRA, R.; ZUCARELLI, M.; LASCHEFSKI, K.; SANTOS, A. F. M. O desastre da Samarco em Mariana: colonialidade e sofrimento social. In: ZHOURI, A.; BOLADOS, P.; CASTRO, E. (orgs.). Mineração na América do Sul: neoextrativismo e lutas territoriais. 1. ed. São Paulo: Annablume, 2016. p. 45-66.

Downloads

Publicado

2020-08-22

Como Citar

Ribeiro, M. W. T. (2020). O encontro das antropologias do meio ambiente e dos desastres no Brasil. BIB - Revista Brasileira De Informação Bibliográfica Em Ciências Sociais, (93), 1–25. Recuperado de https://bibanpocs.emnuvens.com.br/revista/article/view/517

Edição

Seção

Balanços Bibliográficos