Xamanismo nas terras baixas

1996-2016

Autores

  • Óscar Calavia Sáez

Palavras-chave:

Xamanismo, Terras Baixas da América do Sul, Etnologia, Tradução, Perspectivismo

Resumo

A pesquisa em etnologia das terras baixas da América do Sul (TBAS) tem feito uso extenso e peculiar do termo “xamanismo”, que o diferencia de sua acepção comum nas etnologias de outras regiões ou continentes. Mais do que uma disciplina ou uma instituição, o xamanismo, nas TBAS, é uma estrutura básica do conhecimento e da prática –um xamanismo muitas vezes “sem xamãs” – um modo nativo de descrição adotado amplamente pelos próprios pesquisadores.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Óscar Calavia Sáez

Doutor em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (1995), diretor de estudos na École Pratique des Hautes Études EPHE-PSL, e professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina (PPGAS-UFSC). Pesquisou sobre temas de etnologia amazônica (Pano) e religião. Autor de Esse obscuro objeto da pesquisa (2013) e O nome e o tempo dos Yaminawa (2006). Entre seus últimos trabalhos estão: “Nada menos que apenas nomes: os etnômios seriais no sudoeste amazônico”, publicado na revista Ilha; “O território, visto por outros olhos”, na RevistadeAntropologia; “La extraña visita: una teoría de los rituales amazónicos”, na RevistaEstudos Anglo-Americanos.

Referências

ABREU S. A. Aleluia e o banco de luz: messianismo indígena no norte amazônico. Campinas: Centro de Memória Unicamp, 2004. 131 p.

AIGLE, D., BRAC DE LA PERRIÈRE; B.; CHAUMEIL, J.-P. (Ed.). La politique des esprits. Chamanismes et religions universalistes. Nanterre: Société d’ethnologie, 2000. (Recherches américaines).

ALBERT, B. O ouro canibal e a queda do céu: uma crítica xamânica da economia política da natureza (Yanomami). In: ALBERT, B.; RAMOS, A. R. (Orgs.). Pacificando o branco: cosmologias do contato no norte amazônico. São Paulo: Imesp, 2002. p. 239-274.

ALBERT, B.; RAMOS, A. R. (Orgs.). Pacificando o branco: cosmologias do contato no norte-amazônico. São Paulo: Imesp, 2002. 532 p.

ALEXIADES M. N. Ethnobotany of the Ese Eja: plants, health, and change in an amazonian society. 1999. Dissertation (Doctor of Philosophy in Biology) – The City University of New York, New York, 1999.

ALEXIADES M. N. El Eyámikekwa y el ayahuasquero: las dinámicas socioecológicas del chamanismo Ese Eja. Amazonía Peruana, Magdalena, n. 27, p. 193-213, 2000.

ALVARES, M. M. A educação indígena na escola e a domesticação indígena da escola. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi, Belém, v. 15, n. 2, p. 223-251, 1999.

ALVARES, M. M. Yãmiy: o canto e a pessoa maxakali. In: TUGNY, R. P.; QUEIROZ, R. C. (Orgs.). Músicas africanas e indígenas no Brasil. Belo Horizonte: UFMG, 2006. p. 297-320.

ANDRELLO, G. Nossa história está escrita nas pedras: conversando sobre cultura e patrimônio com os índios do Uaupés. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Rio de Janeiro, v. 32, p. 130-151, 2006.

ANGARITA, A. A. S. La constitución de naüne (cuerpo) entre los yunatügü (tikuna). Mundo Amazónico, Bogotá,

n. 5, p. 327-356, 2014.

APUD, I. El indio fantasmal es reclutado en la ciudad: neochamanismo, sus orígenes y su llegada a Uruguay. Cuadernos de Antropologia Social, Buenos Aires, n. 38, p. 57-83, 2013.

RHEM, K. The cosmic web: human-nature relatedness in the northwest Amazon. In: DESCOLA, P.; PÁLSSON, G. (Eds.). Nature and society: anthropological perspectives. New York: Routledge, 1996. p. 185-204.

VILA T. A. M. “Não é do jeito que eles quer, é do jeito que nós quer”: os Krahô e a biodiversidade. 2004. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social)–Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2004.

BALL, C. As spirits speak: interactions in Wauja exoteric ritual. Journal de la Société des Americanistes, Paris, v. 97,

n. 1, p. 87-117, 2011.

BARCELOS NETO, A. O universo visual dos xamãs Wauja (Alto Xingu). Journal de la Societé des Americanistes, Paris, v. 87, p. 137-160, 2001.

BARCELOS NETO, A. De divinações xamânicas e acusações de feitiçaria: imagens Wauja da agência letal. Mana, Rio de Janeiro, v. 12, n. 2, p. 285-313, 2006.

BARCELOS NETO, A. Apapaatai: rituais de máscaras no Alto Xingu. São Paulo: Edusp, 2008. 328 p.

BAUD, S.; GHASARIAN, C. (Eds.) Des plantes psychotropes: initiations, thérapies et quêtes de soi. Paris: Imago, 2010. 436 p.

BELAUNDE, L. E. Una biografía del chitonte: objeto turístico y vestimenta shipibo-conibo. In: CHAUMEIL, J-P.; RIVERO, Ó. E.; CHAPARRO, M. C. (Eds.). Por donde hay soplo: estudios amazónicos en los países andinos. Lima: Ifea, 2011. p. 465-489.

BELAUNDE, L. E. Diseños materiales e inmateriales: la patrimonialización del Kené shipibo-konibo y de la ayahuasca en el Perú. Mundo Amazónico, Bogotá, v. 3, p. 123-146, 2012.

BELAUNDE, L. E. Revivir a la gente. Herlinda Agustín, onaya del pueblo Shipibo-Conibo. Mundo Amazónico, Bogotá, v. 6, n. 2, p. 131-146, 2015.

BRABEC DE MORI, B. From the native’s point of view: How Shipibo-Konibo experience and interpret ayahuasca drinking with gringos. In: LABATE, B. C.; CAVNAR, C. (Eds.). Ayahuasca shamanism in the Amazon and beyond. New York: Oxford University, 2014. p. 206-230.

______.; BRABEC, L. M. S. La corona de la inspiracion. Los diseños geométricos de los Shipibo-Conibo y suas relaciones com cosmovisión y musica. Indiana, Berlin, v. 26, p. 105-134, 2009.

BRUNELLI, G. Do xamanismo aos xamãs: estratégias Tupi-Mondé frente à sociedade envolvente”. In: LANGDON, E. J. (Ed.). Xamanismo no Brasil: novas perspectivas. Florianópolis: UFSC, 1996.

BUTT COLSON, A. Kanaima: Itoto as death and anti-structure. In: RIVAL, L. M.; WHITEHEAD, N. L. (Eds.). Beyond the visible and the material: the amerindianization of society in the work of Peter Rivière. Oxford: Oxford University, 2001. p. 221-234.

CAPIBERIBE, A. A língua franca do suprassensível: sobre xamanismo, cristianismo e transformaçã o. Mana, Rio de Janeiro, v. 23, n. 2, p. 311-340, 2017.CASANTO, E. He pintado cuadros sobre cómo pueden transformarse los seres. Mundo Amazónico, Bogotá, v. 5, p. 237-243, 2014.

CARNEIRO DA CUNHA, M. Pontos de vista sobre a floresta amazônica: xamanismo e tradução. Mana, Rio de Janeiro, v. 4, n. 1, p. 7-22, 1998.

CAYÓN, L. A cura do mundo: território e xamanismo entre os makuna do noroeste amazônico. 2005. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2005.

CAYÓN, L. La persona makuna: más allá del interior y el exterior. Boletín de Antropología Universidad de Antioquia, Antioquia, v. 23, n. 40, p. 279-300, 2009.

CESARINO, P. N. Oniska: poética do xamanismo na Amazônia. São Paulo: Perspectiva, 2011a. 423 p.

CESARINO, P. N. Entre la parole et l’image: le système mythopoétique Marubo. Journal de la Société des Américanistes, Paris, v. 91, p. 50-75, 2011b.

CESARINO, P. N. A escrita e os corpos desenhados: transformações do conhecimento xamanístico entre os Marubo. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 55, p. 75, 2012.

CESARINO, P. N. Cartografias do cosmos: conhecimento, iconografia e artes verbais entre os Marubo. Mana, Rio de Janeiro, v. 19, p. 437-471, 2013.

CHAUMEIL, J.-P. Ver, saber, poder: chamanismo de los Yagua de la Amazonía Peruana. Lima: Ifea, Caaap, 1998. 365 p.

CHAUMEIL, J.-P. Chamanisme à géométrie variable en Amazonie. Revue Diogène Paris, Paris, p. 159-175, 2003.

CHAUMEIL, J.-P. Del proyectil al virus: el complejo de dardos-mágicos en el chamanismo del oeste amazónico. In: JUAREZ, G. F. (Org.). Salud e interculturalidad en América Latina: perspectivas antropológicas. Quito: Abya-Yala, 2004.

CHAUMEIL, J-P. Le chamane amazonien dans l’iconographie occidentale. Religion et Histoire, [s.l.], n. 5, p. 80-85, nov.-dec. 2005.

CHAUMEIL, J.-P. El hombre que sabía demasiado. La singular trayectoria de Alberto Proaño. In: CHAUMEIL, J-P.; RUBIO, F. C.; CAMACHO, P. R. El aliento de la memoria: antropología e historia en la Amazonía andina. Bogotá: Ifea, 2012. p. 451-470.

CHAUMEIL, J-P.; CAMACHO, R. P.; BOUCHARD, J-F. Chamanismo y sacrificio: perspectivas arqueológicas y etnológicas en sociedades indígenas en América del Sur. Lima: Ifea, 2005.

CHERNELA, J. Healing and the body politic: shamanic journeys and anthropological travels. Anthropological Quarterly, [s.l.], v. 69, n. 3, p. 129-133, 1996.

CHOQUEVILCA, A-L. G. Sisyawaith Tarawaytii: sifflements serprentins et autres voix d’esprits dans le chamanisme quechua du haut pastaza (Amazonie Péruvienne). Journal de la Société des Americanistes, Paris, v. 97, n. 1,

p. 179-221, 2011.

CICCARONE, C. Drama e sensibilidade: migração, xamanismo e mulheres Mbya. Revista de Indias, Madrid, v. LXIV, n. 230, p. 81-96, 2004.

COLPRON, A.-M. Dichotomies sexuelles dans l’étude du chamanisme: le contre-exemple des femmes chamanes shipibo-conibo. 2004. Tese (Doutorado em Etnologia) – Universidade de Montreal, 2004.

COLPRON, A.-M. Monopólio masculino do xamanismo amazônico: o contra-exemplo das mulheres xamãs shipibo-conibo. Mana, Rio de Janeiro, v. 11, n. 1, p. 95-128, 2005.

COLPRON, A.-M. Chamanisme féminin “contre nature”? Menstruation, gestation et femmes chamanes parmi les Shipibo-Conibo de l’Amazonie occidentale, Journal de la Société des Américanistes, Paris, v. 92, n. 1-2, p. 203-235, 2012.

CONKLIN, B. Shamans versus pirates in the Amazonian treasure chest, American Anthropologist v. 104, n. 4, p. 1050-1061, Dec. 2002.

CORMIER, L. A. Animism, cannibalism and pet-keeping among the Guajá of eastern Amazonia. Tipití, San Antonio, v. 1, n. 1, p. 81-98, 2003.

COURSE, M.; OAKDALE, S. (Eds.). Fluent selves: autobiography, person, and history in Lowland South America. Lincoln: University of Nebraska Press, 2014.

CRÉPEAU, R. Le chamane croit-il vraiment à sés manipulations et à leurs fondements intellectuels?. Recherches Amérindiennes au Québec, Montreal, v. 27, n. 3-4, 1997.

CRÉPEAU, R. A prática do xamanismo entre os Kaingang do Brasil meridional: uma breve comparação com o xamanismo Bororo. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 8, n. 18, p. 113-129, 2002.

DAILLANT, I. Sens dessus dessous. Organisation sociale et politique des Chimane d’Amazonie bolivienne. Nanterre: Société d’ethnologie, 2003. (Recherches américaines).

DÉLÉAGE, P. Le chamanisme sharanahua: enquête sur l’apprentissage et l’épistémologie d’un rituel. 2005. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – ÉHESS, Paris, 2005.

DÉLÉAGE, P. Le chant de l’anaconda: l’apprentissage du chamanisme chez les Sharanahua (Amazonie occidentale). Nanterre: Société d’Ethnologie, 2009. (Recherches américaines).

DESHAYES, P. Les mots, les images et leur maladies. Paris: Loris Talmart, 2000.

DESHAYES, P. L’Ayawaska n’est pas un hallucinogène. Psychotropes, Paris, v. 8, n. 1, p. 65-78, 2002.

DOMICÓ, J. J.; HOYOS, J. J.; TURBAY, S. Janyama: un aprendiz de jaibaná. Medellín: Editoria de la Universidad de Antioquia, 2002.

EMPSON, R. Separating and containing people and things in Mongolia. In: HENARE, A.; HOLDBRAAD, M.; WASTELL, S. (Eds.). Thinking through things: theorising artefacts ethnographically. London: Routledge, 2007. p. 113-140.

ERIKSON, P. La patrimonialización de los cantos chamánicos chacobo. In: RIVERO, C. O. E.; CHAPARRO, M. C. Por donde hay soplo: Estudios amazónicos en los países andinos. Lima: Ifea, 2011. p. 491-501.

FARAGE, N. As flores da fala: práticas retóricas entre os Wapishana. Tese (Doutorado do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1997.

FAUSTO, C. Inimigos fiéis. História, guerra e xamanismo na Amazônia. São Paulo: Edusp, 2001.

FAUSTO, C. If God were a jaguar: Cannibalism and Christianity among the Guarani (16th-20th centuries). In: FAUSTO, C.; HECKENBERG, M. J. (Eds.). Time and memory in indigenous Amazonia: anthropological perspectives Gainesville: University Press of Florida, 2007. p. 74-105.

FERNANDEZ, A. C. Nuevos chamanismos nueva era. Universitas Humanistica, Bogotá, n. 68, p. 15-32, 2009.

FONTAINE, L. “Les cours d’eau dans le incantations chamaniques des indiens Yucuna (Amazonie Colombienne)”. Journal de la Société des Americanistes, Paris, v. 97, n. 1, p. 119-149, 2011.

GAILLOIS, D. “Xamanismo Waiãpi: nos caminhos invisíveis, a relação I-paie”. In: LANGDON, J. M. (Org.). Xamanismo no Brasil: novas perspectivas. Florianópolis: UFSC, 1996. p. 39-74.

GENTIL, G. Povo Tukano: cultura, história e valores. Manaus: Ufam, 2005.

GIL, L. P. Pelos caminhos de Yuve: conhecimento, cura e poder no xamanismo yawanawa. 1999. Dissertaçã o (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1999.

______. O sistema médico Yawanáwa e seus especialistas: cura, poder e iniciação xamânica. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 17, n. 2, p. 333-344, 2001.

______. Chamanismo y modernidade: fundamentos etnográficos de un processo histórico. In: SÁEZ, Ó. C.; LENAERTS, M.; SPADAFORA, A. M. (Ed.). Paraiso abierto, jardines cerrados: pueblos indígenas, saberes y biodiversidad. Quito: Abya-Yala, 2004. p. 179-20.

______. Metamorfoses Yaminawa: xamanismo e socialidade na Amazonia peruana. 2006. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, 2006.

______. Práxis Yaminawa e xamanismo ucayaliano: notas de um diálogo regional. In: LIMA, E. C.; SOUZA, M. C. (Ed.). Conhecimento e cultura: práticas de transformaçã o no mundo indígena. Brasília: Athalaia, 2010. p. 169-184.

GONÇALVES, M. A. O mundo inacabado. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2001.

GOW, P. River people: shamanism and history in western Amazonia. In: THOMAS, N; HUMPHREY, C. (Eds.). Shamanism, history and the state. Ann Arbor: The University of Michigan Press, 1996. p. 90-113.

GOW, P. This happened to me: exemplary personal experience narratives among the Piro (Yine) People of Peruvian Amazonia. In: OAKDALE, S.; COURSE, M. Fluent selves: autobiography, person, and history in Lowland South America. Lincoln: University of Nebraska Press, 2006. p. 69-92.

GREENE, S. The shaman’s needle: development, shamanic agency, and intermedicality in Aguaruna Lands, Peru. American Ethnologist, Hoboken, v. 25, n. 4, p. 634-58, 1998.

GROISMAN, A. Eu venho da floresta: um estudo sobre o contexto simbólico do uso do Santo Daime. Florianópolis: Editora da UFSC, 1999.

HECKENBERGER, M. J. “The Wars within: xinguano witchcraft and balance of power”. In: WHITEHEAD, N. L.; WRIGHT, R. In darkness and secrecy: the anthropology of assault sorcery and witchcraft in Amazonia. Durham: Duke University, 2004. p. 179-201.

HOWARD, C. Wrought identities: the Waiwai expeditions in search of the “unseen tribes” of Northern Amazonia. PhD Thesis (Doctorate in Anthopology) – University of de Chicago, Chicago, 2001.

HUGH-JONES, S. Shamans, prophets, priests and pastors. In: THOMAS, N.; HUMPHREY, C. (Eds.). Shamanism, history and the state. Ann Arbor: Michigan University Press, 1996.

KOHN, E. How forests think: toward an anthropology beyond the human. Berkeley: University of California Press, 2013. 267 p.

KOPENAWA, D.; ALBERT, B. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. 729 p.

KRIPPNER, S. “Os primeiros curadores da humanidade: abordagens psicológicas e psiquiátricas sobre os xamãs e o xamanismo”. Revista de Psiquiatria Clínica, São Paulo, v. 34, p. 17-24, 2007. Suplemento 1.

LABATE, B. C. A reinvenção do uso da ayahuasca nos centros urbanos. Campinas: Mercado de Letras, 2004.

LABATE, B. C.; ARAUJO, W. S. (Org.). O uso ritual da ayahuasca. 2. ed. Campinas: Mercado de Letras, 2004. v. 1.

LABATE, B. C.; CAVNAR, C. Ayahuasca shamanism in the Amazon and beyond. New York: Oxford University Press, 2014.

LABATE, B. C.; COUTINHO, T. “O meu avô deu a ayahuasca para o Mestre Irineu”: reflexões sobre a entrada dos índios no circuito urbano de consumo de ayahuasca no Brasil. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 57, p. 215-250, 2014.

LABATE, B. C.; GOULART, S. L. (Org.). O uso ritual das plantas de poder. Campinas: Mercado de Letras, 2005. 518. p

LABATE, B. C.; JUNGABERLE, H. (Ed.). The internationalization of ayahuasca. Zurique: Lit Verlag, 2011.

LABATE, B. C.; ROSE, I. S.; SANTOS, R. G. Religiões ayahuasqueiras: um balanço bibliográfico. Campinas: Mercado de Letras, 2008. v. 1. 192 p.

LAGROU, E. A fluidez da forma: arte, alteridade e agência em uma sociedade amazônica (Kaxinawa, Acre). Rio de Janeiro: Topbooks, 2007. 580 p.

LANGDON, E. J. (Org.). Xamanismo no Brasil: novas perspectivas. Florianópolis: UFSC, 1996. 367 p.

LANGDON, E. J. Representações do poder xamânico nas narrativas dos sonhos Siona. Ilha: Revista de Antropologia, Florianópolis, v. 1, n. 1, p. 35-56, 1999.

LANGDON, E. J. Shamanismo y sueños: subjetividad y representaciones de sí mismo en narrativas de sueños siona. In: CIPOLLETI, M. S. (Org.). Los mundos de abajo y los mundos de arriba: individuos y sociedad en las tierras bajas y los Andes. Quito: Abya Yala, 2004. p. 26-51.

LANGDON, E. J. Shamans and shamanisms: reflections on anthropological dilemmas of modernity. Vibrant, Florianópolis, v. 4, p. 27-48, 2007.

LANGDON E. J. La negociación de lo oculto: chamanismo, medicina y família entre los Siona del bajo Putumayo. Popayán: Editorial Universidad del Cauca, 2014. 314 p.

LANGDON, E. J.; ROSE, I. S. Medicine Alliance: contemporary shamanic networks in Brazil. In: LABATE, B. C.; CAVNAR, C. (Org.). Ayahuasca shamanism and beyond. New York: Oxford University Press, 2014. v. 1. p. 81-104.

LATOUR, B. Jamais fomos modernos. São Paulo: Editora 34, 1993.

LECLERC, R. Curanderos shipibo (Amazonie péruvienne) et ayahuasqueros occidentaux. In: BAUD, S.; GHASARIAN, C. (Eds.). Des plantes psychotropes: initiations, thérapies et quêtes de soi. Paris: Imago, 2010. p. 363-386.

LIMA, E. C. Com os olhos da serpente: homens, animais e espíritos nas concepções Katukina sobre a Natureza. 2000. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2000.

LIMA, E. C. Cobras, xamãs e caçadores entre os Katukina (Pano). Tellus, Campo Grande, n. 15, p. 35-57, jul.-dez. 2008.

LIMA, E. C; LABATE, B. C. “Remédio da Ciência” e “Remédio da Alma”: os usos da secreçãção do kambô (Phyllomedusa bicolor) nas cidades. Revista Campos, Curitiba, v. 8, n. 1, p. 71-90, 2007.

LIMA, T. S. O dois e seu múltiplo: reflexões sobre o perspectivismo em uma cosmologia tupi. Mana, Rio de Janeiro, v. 2, p. 21-47, 1996.

LIMA, T. S. Um homem e seus duplos: o que os sonhos dizem a uma mulher. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA, 23., 2002, Gramado. Anais… Gramado: Associação Brasileira de Antropologia, 2002.

LIMA, T. S. Um peixe olhou pra mim: o povo Yudjá e a perspectiva. São Paulo: Unesp, 2005. 400 p.

LÓPEZ, E. Noçõ es de corporalidade e pessoa entre os Jodï. Mana, Rio de Janeiro, v. 12, n. 2, p. 359-388, 2006.

LOSONCZY, A. M.; CAPO, S. M. (Org.). Introduction. Civilisations, Bruxelles, v. 61, n. 2, p. 7-18, 2013.

LOSONCZY, A. M.; CAPO, S. M. Ritualized misunderstandings. Between uncertainty, agreement and rupture: communication patterns in euro-american Ayahuasca. In: LABATE, B. C.; CAVNAR, C. Ayahuasca shamanism in the Amazon and Beyond. New York: Oxford University Press, 2014. p. 105-129.

LUNA, L. E.; WHITE, S. F. Ayahuasca reader: encounters with the Amazon’s sacred vine. Santa Fe: Synergetic, 2000.

LUNA, L. E.; AMARINGO, P. Ayahuasca visions. The religious iconography of a peruvian shaman. Berkeley: North Atlantic Books, 1999.

MCCALLUM, C. How real people are made. Gender and sociality in Amazonia. Oxford: Berg, 2011. 208 p.

MATOS B.; BELAUNDE, L. E. Arte y transformación: Experiencias e imágenes de los artistas de la exposición ¡Mira!. Mundo Amazónico, Bogotá, v. 5, p. 297-308, 2014.

MAUÉS, R. H. Um aspecto da diversidade cultural do caboclo amazônico: a religião. Estudos Avançados, São Paulo, v.19, n. 53, p. 259-274, 2005.

MELLO, F. C. Aetchá nhanderukuery karai retarã – entre deuses e animais: xamanismo, parentesco e transformação entre os Chiripá e Mbyá Guarani. 2006. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2006.

MERCANTE, M. S. Imagens de cura: Ayahuasca, imaginaçã o, saúde e doença na Barquinha. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2012.

MONTAGNER, D. Cantos xamânicos dos Marubo. In: LANGDON, J. M. (Org.). Xamanismo no Brasil: novas perspectivas. Florianópolis: Editora da UFSC, 1996. p. 171-195.

MONTARDO, D. L. O. Através do Mbaraka: música, dança e xamanismo guarani. São Paulo: Edusp, 2009. 304 p.

MONTERO, P. (Org.). Deus na aldeia: missionários, índios e mediação cultural. São Paulo: Globo, 2006. 583 p.

MOTA, C. N.; ALBUQUERQUE, U. P. (Orgs.). As muitas faces da Jurema: de espécie botânica à divindade afro-indígena. Recife: Bagaço, 2002.

MOTA, C. N. Os filhos da Jurema na floresta dos espíritos: ritual e cura entre dois grupos indígenas do Nordeste brasileiro. Maceió: Edufal, 2007.

OAKDALE, S. I foresee my life: the ritual performance of autobiography in an amazonian community. Lincoln: The University of Nebraska Press, 2006. 206 p.

OLIVEIRA, A. F. Yawa-nawa: alianças e pajés nas cidades. 2012. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2012.

OROBITG, G. Les Pumé et leurs rêves. Étude d’un groupe indien des plaines du Venezuela. Amsterdam: Archives Contemporains, 1998.

OVERING, J. O fétido odor da morte e os aromas da vida. Poética dos saberes e processo sensorial entre os Piaroa da Bacia do Orinoco. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 49, n. 1, p. 19-54, 2006.

PANTOJA, M. C. Kuntanawa; Ayahuasca, ethnicity and culture. In: LABATE, B. C.; CAVNAR, C. Ayahuasca shamanism in the Amazon and beyond. New York: Oxford University Press, 2014.

PEDERSEN, M. A. Totemism, animism and north asian indigenous ontologies. Journal of the Royal Anthropological Institute, London, v. 7, n. 3, p. 411-27, 2001.

PEDERSEN, M. A. Multiplicity without myth: theorising darhad perspectivism. Inner Asia, Boston, v. 9, p. 173-90,

a.

PEDERSEN, M. A. Talismans of thought: shamanist ontologies and extended cognition in northern Mongolia. In: HENARE, A.; HOLBRAAD, M.; WASTELL, S. (Ed.). Thinking through things: theorising artefacts ethnographically. London: Routledge, 2007b.

PELUSO, D. Ayahuasca attractions and distractions. Examining sexual seduction in shaman-participant interactions. LABATE, B. C.; CAVNAR, C. Ayahuasca shamanism in the Amazon and beyond. New York: Oxford University, 2014. p. 231-255.

PERRIN, M. Chamanes, chamanisme et chamanologues. L’Homme, [s.l.], v. 37, n. 142, p. 89-92, 1997.

PISSOLATO, E. A duração da pessoa: mobilidade, parentesco e xamanismo mbya (guarani). São Paulo: Unesp; Rio de Janeiro: Nuti, 2007. 446 p.

POMPA, C. A religião como traduçã o: missionários, tupi e tapuia no Brasil Colonial. Bauru: Edusc; São Paulo: Anpocs, 2003.

PRAET, I. People into ghosts: chachi death rituals as shape-shifting. Tipití, San Antonio, v. 3, p. 131-146, 2005.

PRAET, I. Shamanism and ritual in South America. An inquiry into amerindian shape-shifting. Journal of the Royal Anthropological Institute, London, v. 15, p. 737-54, 2009.

PRINZ, U. Transformation und metamorphose: überlegungen zum thema der Bekleidung im südamerikanischen tiefland. In: SCHMIDT, B. (Org.). Wilde denker: unordnung und erkenntnis auf dem tellerrand der ethnologie. Festschrift für Mark Münzel. Marburg: Curupira, 2003. p. 99-110.

QUEIROZ, R. C. A saga de Ewká: epidemias e evangelizaçã o entre os Waiwai. In: WRIGHT, R. (Org.). Transformando os deuses: os múltiplos sentidos da conversão entre os povos indígenas no Brasil. Campinas: Unicamp, 1999. p. 255-284.

RAMO Y AFFONSO, A. M. De pessoas e palavras entre os Guarani Mbya. 2014. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2014.

RENSHAW, J. “A eficácia simbólica” revisitada: cantos de cura ayoreo. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 49, n. 1, p. 393-427, 2006.

RIBOLI, D.; TORRI, D. Shamanism and violence: power, repression and suffering in indigenous religious conflicts. Burlington: Ashgate, 2013. 176 p.

RIOS, M. D. Narcotourisme: le Mea Culpa d’une anthropologue In: SÉBASTIEN, B.; GHASARIAN, C. (Eds.). Des plantes psychotropes: initiations, thérapies et quêtes de soi. Paris: Imago, 2010. p. 387-400.

ROBINSON, S. Hacia una comprensión del chamanismo Cofán. Quito: Abya-Yala, 1996.

ROBINSON, S. “Yagé Nostalgia”. In: LUNA, L. E.; WHITE, S. (Eds.). Ayahuasca reader. Santa Fe: Synergetic, 2000. p. 93-97.

RODD, R. The biocultural ecology of Piaroa shamanic practice. 2004. PhD Thesis (Doctorate in Social Anthropology) – University of Western Australia, Crawley, 2004.

RODGERS, D. In suspension: indifference, incompossibility and the complexion of Ikpeng shamanism. Paper apresentado no Encontro ANPOCS GT 24. 2004.

RODGERS, D. A soma anômala: a questão do suplemento no xamanismo e menstruação Ikpeng. Mana, Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, p. 91-125, 2002.

ROSA, R. R. G. Os kujà são diferentes: um estudo etnológico do complexo xamânico dos Kaingang da terra indígena Votouro. 2005. 416 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005.

ROSA, R. R. G. Os kujà são diferentes? Doenças invisíveis, aliança e guerra no xamanismo kaingang. Mediaçõ es, Londrina, v. 19, n. 2, pp. 84-110, jul.-dez. 2014.

ROSE, I. S. Tata Endy Rekoe – Fogo Sagrado: encontros entre os Guarani, a ayahuasca e o Caminho Vermelho. 2010. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, 2010.

ROSE, I. S.; LANGDON, E. J. 2010. Diálogos (neo)xamânicos: encontros entre os Guarani e a ayahuasca. Tellus, Campo Grande, v. 10, p. 83-113, 2010.

ROSE, I. S.; LANGDON, E. J. Xamanismos guarani contemporâneos: um estudo de transfiguración cultural. Revista Colombiana de Antropologia, Bogotá, v. 49, p. 105-127, 2013.

RUBENSTEIN, S. Alejandro Tsakimp: a shuar healer in the margins of history. Lincoln: University of Nebraska, 2002. 322 p.

RUBENSTEIN, S. On the importance of visions among the Amazonian Shuar. Current Anthropology, Chicago, v. 53, n. 1, p. 39-79, 2012.

SÁEZ, Ó. C. História indígena, autoria e sexo: a obra inédita de Gabriel Gentil. Tellus, Campo Grande, v. 22,

p. 11-26, 2012.

SÁEZ, Ó. C. O nome e o tempo dos Yaminawa: etnologia e história dos Yaminawa do Alto Acre. São Paulo: Unesp, 2006. 478 p.

SÁEZ, Ó. C. A vine network In: LABATE, B. C.; JUNGABERLE, H. (Org.). The internationalization of ayahuasca. Berlin: Lit Verlag, 2011. p. 131-144.

SANTOS GRANERO, F. The Enemy Within: Child Sorcery, Revolution and the Evils of Modernization in Eastern Peru. In: NEIL, L. W.; ROBIN, M. W. (Eds.). In darkness and secrecy: witchcraft and sorcery in native South America. Durham: Duke University Press, 2004. p. 272-305

SCHICK, M. L. Le shaman qui téléphonait aux esprits. Paris: Imago, 2008.

SHEPARD, G. Will the real shaman please stand up? The recent adoption of Ayahuasca Among Indigenous Groups in the Peruvian Amazon. In: LABATE, B. C.; CAVNAR, C. (Eds.). Ayahuasca shamanism in the Amazon and beyond. New York: Oxford University, 2014. p. 16-39.

SPADAFORA, A. M. Entre la historia, el mito y el ritual: notas sobre el arte chamacoco (Alto Paraguay). Boletín de Antropología, Antioquia, v. 20, n. 37, p. 118-130, 2006.

SPADAFORA, A. M. Cumplí tu sueño: pedagogía de la oniromancia y conocimiento práctico entre las mujeres pilagá del gran Chaco. Mundo Amazónico, Bogotá, v. 1, p. 87-108, 2009.

STORRIE, R. A política do xamanismo e os limites do medo. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 49, n. 1, p. 357-391, 2006.

SUÁREZ, M. A. Presas do timbó: cosmopolítica e transformaçõções Suruwaha. 2014. Dissertaçã o (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2014.

SULKIN, C. D. L. People of substance: an ethnography of morality in the colombian Amazon. Toronto: University of Toronto Press, 2012.

SZTUTMAN, R. O Profeta e o principal: a açã o política ameríndia e seus personagens. São Paulo: Edusp, 2012.

TASSINARI, A. M. I. No bom da festa: o processo de construção cultural das famílias karípuna do Amapá. São Paulo: Edusp, 2002.TEIXEIRA-PINTO, M. Artes de ver, modos de ser, formas de dar: xamanismo, pessoa e moralidade entre os Arara (Caribe). Antropologia em Primeira Mão, Florianópolis, n. 62, p. 4-54, 2003.

TEIXEIRA-PINTO, M. Being alone amidst others: sorcery and morality amongst the Arara”. In: WHITEHEAD, N. L.; WRIGHT, R. (Eds.). In darkness and secrecy: the anthropology of assault sorcery and withcraft in Amazonia. Durham: Duke University, 2004. p. 215-243.

TOLA, F. Relaciones de poder y apropiación del “otro” en relatos sobre iniciaciones shamánicas en el chaco argentino. Journal de la Société des Americanistes, Paris, n. 87, p. 197-210. 2001.

VANZOLINI, M. Ser e não ser gente: dinâmicas da feitiçaria no Alto Xingu. Mana, Rio de Janeiro, v. 19, p. 341-370, 2013.VANZOLINI, M. A flecha do ciúme. O parentesco e seu avesso segundo os Aweti do Alto Xingu. São Paulo: Terceiro Nome, 2015. 373 p.

VENTURA I OLLER, M. Identité, cosmologie et chamanisme des Tsachila de l’Équateur. Paris: L’Harmattan, 2009. 286 p.

VILAÇA, A. Cristãos sem fé: alguns aspectos da conversão dos Wari’ (Pakaa Nova). Mana, Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, p. 109-137, 1996..

VILAÇA, A. O quê significa tornar-se outro? Xamanismo e contato interétnico na Amazônia. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 15, n. 44, p. 56-72, 2000.

VILAÇA, A. Indivíduos celestes – cristianismo e parentesco em um grupo nativo da Amazônia. Religião e Sociedade, Rio de Janeiro, v. 27, n. 1, p. 11-23, 2007.

VIVEIROS DE CASTRO, E. Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio. Mana, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p. 115-144, 1996.

______. Xamanismo e sacrifício. In: VIVEIROS DE CASTRO, E. A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2002.

______. Perspectival anthropology and the method of controlled equivocation. Tipití, San Antonio, v. 2, p. 3-22, 2004.

______. A floresta de cristal: notas sobre a ontologia dos espíritos amazônicos. Cadernos de Campo, São Paulo, v. 14/15, p. 318-338, 2006.

______. Xamanismo transversal, Lévi-Strauss e a cosmopolítica amazônica. In: QUEIROZ, R. C.; NOBRE, R. F. (Org). Lévi-Strauss: leituras brasileiras. Belo Horizonte: UFMG, 2007.

______. Metafísicas canibais. São Paulo: Cosac Naify, 2015. 320 p.

WADSWORTH, J. E. Jurema and batuque: indians, africans, and the inquisition in colonial northeastern Brazil. History of Religions, v. 46, p. 140-162, 2006.

WEBER, I. Um copo de cultura. Os Huni Kuin (Kaxinawa) do rio Humaita e a escola. Rio Branco: Ufac, 2006. WILLERSLEV, R. Souls hunters. Hunting, animism, and personhood among the siberian Yukaghirs. Berkeley: University of California.

WILLERSLEV, R. Not animal not not-animal: Hunting, imitation and empathetic knowledge among the siberian Yukaghirs”. Journal of the Royal Anthropological Institute, London, v. 10, p. 629-52, 2004.

WINKELMAN, M. Shamanism in cross-cultural perspective. International Journal of Transpersonal Studies, [s.l.],

v. 3, n. 2, p. 47-62, 2013.

WHITEHEAD, N. Dark shamans: Kanaimà and the poetics of violent death. Durham,: Duke University, 2002.

WHITEHEAD, N. L. Kanaimá: shamanism and ritual death in the Pakaraima mountains. In: RIVAL, L. M.; WHITEHEAD, N. L. (Eds.). Beyond the visible and the material: the amerindianization of society in the work of Peter Revière. New York: Oxford University, 2001. p. 235-245.

WHITEHEAD, N. L.; WRIGHT, R. In darkness and secrecy: the anthropology of assault sorcery and witchcraft in Amazonia. Durham: Duke University, 2004.

WRIGHT, R. (Org.) 1999 Transformando os deuses. Os múltiplos sentidos da conversão entre os povos indígenas no Brasil. Campinas: Unicamp, 1999. 547 p.

WRIGHT, R. Profetas do Pariká e do Caapi. In: LABATE, B. C.; GOULART, S. L. (Orgs). O uso ritual das plantas de poder. Campinas: Mercado de Letras, 2005. p. 83-115.

YVINEC, C. Les monuments lyriques des Suruí du Rondônia (Amazonie méridionale): chants, événements et savoirs. Tese (Doutorado em Etnologia) – L’École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris. 2011.

Downloads

Publicado

2018-07-02

Como Citar

Sáez, Óscar C. (2018). Xamanismo nas terras baixas: 1996-2016. BIB - Revista Brasileira De Informação Bibliográfica Em Ciências Sociais, (87), 15–40. Recuperado de https://bibanpocs.emnuvens.com.br/revista/article/view/457

Edição

Seção

Balanços Bibliográficos