Alusões biográficas e trajetórias

entre esquemas analíticos e usos flexíveis

Autores

  • Eliana Tavares dos Reis Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
  • Irlys Alencar F. Barreira Universidade Federal do Ceará (UFC)

Palavras-chave:

Biografia, Trajetória, Carreira, História de Vida, História Oral

Resumo

As “biografias” ocupam estatuto incerto, ambivalente e polissêmico no âmbito das ciências humanas e sociais. Neste artigo, mapeamos tendências na produção recente das ciências sociais brasileiras, retomamos alguns pressupostos teóricos e metodológicos preponderantes, bem como indicamos seus principais porta-vozes no Brasil. Tais procedimentos permitiram observar: as oscilações históricas, disciplinares e temáticas, que pesam nas alusões biográficas mobilizadas em diferentes empreendimentos metodológicos (como nas histórias de vida e orais; estudos de carreiras e de trajetórias); a oposição entre abordagens mais subjetivistas de construção biográfica e aquelas mais objetivistas de uso de dados biográficos; e a consagração da noção de trajetória e das referências a Pierre Bourdieu, com variados tipos de apropriação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Eliana Tavares dos Reis, Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

Doutora em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), professora e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Coordena o Laboratório de Estudos sobre Elites Políticas e Sociais, é autora do livro Trajetórias, espaços e repertórios de intervenção política (Editora Zouk, 2015), coautora do livro Elites parlamentares e a dupla arte de representar(FGV Editora, 2016) e de outras coletâneas sobre estudos de elites políticas e culturais (EDUFMA, 2016, 2014).

Irlys Alencar F. Barreira, Universidade Federal do Ceará (UFC)

Doutora em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP) e professora titular de Sociologia do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Ceará (UFC). É líder do Grupo de Pesquisa Lideranças, Representações e Práticas Políticas e autora de vários livros, entre eles: Chuva de papéis: ritos e símbolos de campanha eleitoral no Brasil (Relume Dumará, 1998); Imagens ritualizadas, apresentação de mulheres em cenários políticos (Pontes Editores, 2008); e O labor criativo na pesquisa: experiências de ensino e investigação em ciências sociais (Imprensa Universitária, 2017).

Referências

ADÃO, M. C. O. Aspectos da adesão feminina aos valores militares: o casamento e a família militar. História, Assis, v. 29, n. 2, p. 116-134, 2010.

ALBERTI, V. História oral: a experiência do CPDOC. Rio de Janeiro: CPDOC, 1989.

______. De “versão” a “narrativa” no Manual de história oral. História oral, Rio de Janeiro, v. 15, n. 2, p. 159-166, 2012.

ARAÚJO, M. P. N. Por uma história da esquerda brasileira. Topoi, Rio de Janeiro, v. 3, n. 5, p. 333-353, 2002.

ARTHUR, M. B. Examining contemporary careers: a call for interdisciplinar inquiry. Human Relations, New Castle, v. 61, n. 2, p. 163-186, 2008.

BARREIRA, C. Pistoleiro ou vingador: construção de trajetórias. Sociologias, Porto Alegre, ano 4, n. 8, p. 52-83, 2002.

BARREIRA, I. “Mozart: sociologia de um gênio”, de Norbert Elias. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. I, p. 41-45, 1997.

______. O lugar do indivíduo na sociologia: sob o prisma da liberdade e dos contragimentos sociais. Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. 34, n. 2, p. 51-63, 2003.

BARROS, M. M. Trajetórias de jovens adultos: ciclo de vida e mobilidade social. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 16, n. 34, p. 71-92, 2010.

BECKER, H. Conferência: a Escola de Chicago. Mana, Rio de Janeiro, n. 2, v. 2, p. 177-188, 1996.

______. Outsiders: estudos de sociologia do desvio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.

BERGER, P. L.; LUCKMANN, T. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. Petrópolis: Vozes, 2004.

BERTAUX, D. L’approche biographique: sa validité méthodologique, ses potentialités. Cahiers Internationaux de Sociologie, Paris, v. LXIX, n. 2, p. 198-225, 1980.

BLAY, E. A. Inquisição, inquisições: aspectos da participação dos judeus na vida sócio-política brasileira nos anos 30. Tempo Social, v. 1, n. 1, p. 105-130, 1989.

BORDIGNON, R. R. Recrutamento e modalidades de entrada na carreira política: candidatos aos cargos legislativos no Rio Grande do Sul (1998-2006). Política & Sociedade, Florianópolis, v. 16, n. 35, p. 351-379, 2017.

BORTOLUCI, J. H.; JACKSON, L. C.; PINHEIRO FILHO, F. Contemporâneo clássico: a recepção de Pierre Bourdieu no Brasil. Lua Nova, São Paulo, n. 94, p. 217-254, 2015.

BOTELHO, A.; SCHWARCZ, L. M. (Orgs.). Um enigma chamado Brasil: 29 intérpretes e um país. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

BOURDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 1992.

______. As regras da arte: gênese e estrutura do campo literário. São Paulo: Companhia das Letras, 1996a.

______. A ilusão biográfica. In: BOURDIEU, P. Razões práticas: sobre a teoria da ação. Campinas: Papirus, 1996b.

CAMARGO, A. Os usos da história oral e da história de vida. In: CONGRESSO MUNDIAL DE SOCIOLOGIA, 10., 1982, Cidade do México. Anais… São Paulo: USP, 1982.

CARDOSO, H. H. P. Narrativas de um candango em Brasília. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 24, n. 47, 2004.

CARVALHO, I. C. M. Biografia, identidade e narrativa: elementos para uma análise hermenêutica. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 9, n. 19, p. 283-302, 2003.

CHEVALIER, Y. La biographie et son usage en sociologie. Revue Française de Science Politique, Paris, ano 29, n. 1, p. 83-101, 1979.

CODATO, A. et al. Regime político e recrutamento parlamentar: um retrato coletivo dos senadores brasileiros antes e depois da ditadura. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, v. 24, n. 60, p. 47-68, 2016.

CONSOLIM, M. C. Gabriel Tarde e as ciências sociais francesas: afinidades eletivas. Mana, Rio de Janeiro, v. 14, n. 2, p. 269-298, 2008.

CORADINI, O. L. Em nome de quem? Recursos sociais no recrutamento de elites políticas. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.

______. As missões da “cultura” e da “política”: confrontos e reconversões de elites culturais e políticas no Rio Grande do Sul (1920-1960). Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n. 32, p. 125-144, 2003.

______. A formação da elite médica, a Academia Nacional de Medicina e a França como centro de importação. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n. 35, p. 3-22, 2004.

______. Engajamento associativo-sindical e recrutamento de elites políticas: tendências recentes no Brasil. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, n. 28, p 181-203, 2007.

______. (Org.). Estudos de grupos dirigentes no Rio Grande do Sul: algumas contribuições recentes. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2008.

DA ROS, L. Juízes profissionais? Padrões de carreira dos integrantes das Supremas Cortes de Brasil (1829-2008) e Estados Unidos (1789-2008). Revista de Sociologia e Política, Curitiba, v. 20, n. 41, p. 149-169, 2012.

DELUCA, G.; OLIVEIRA, S.; CHIESA, C. D. Projeto e metamorfose: contribuições de Gilberto Velho para os estudos sobre carreiras. RAC, Rio de Janeiro, v. 20, n. 4, art. 4, p. 458-476, 2016.

DOSSE, F. O desafio biográfico: escrever uma vida. São Paulo: Edusp, 2015.

DUBAR, C.; NICOURD, S. Les biographies em sociologie. Paris: La Découverte, 2017.

ELIAS, N. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.

______. Mozart, sociologia de um gênio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995.

______. Estudos sobre a gênese da profissão naval. In: NEIBURG, F.; WAIZBORT, L. (Orgs.). Escritos & ensaios. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. (v. 1: Estado, processo, opinião pública).

ENGELMANN, F. Internacionalização e ativismo judicial: as causas coletivas. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, São Paulo, n. 69, p. 123-146, 2006.

FARIAS, C. M. Entre lembranças e silêncios: reflexões sobre uma autobiografia feminina. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 22, p. 238-257, 2009.

FERREIRA, M. M. (Coord.). Entrevistas: abordagens e usos da história oral. Rio de Janeiro: FGV Editora, 1994.

______. Apresentação. In: RÉMOND, R. (Org.). Por um a história política. Rio de Janeiro: UFRJ/FGV, 1996.

______. História, tempo presente e história oral. Topoi, Rio de Janeiro, v. 3, n. 5, p. 314-332, 2002.

FERREIRA, M. M.; FERNANDES, T. M.; ALBERTI, V. (Org.). História oral: desafios para o século XXI. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz/Casa de Oswaldo Cruz: Fundação Getúlio Vargas/CPDOC, 2000.

FERREIRA, M. M.; AMADO, J. (Coords.). Usos & abusos da história oral. Rio de Janeiro: FGV Editora, 1996.

GARCIA JUNIOR, A. Les Intellectuels et la conscience nationale au Brésil. Actes de la Recherche en Sciences Sociales, Paris, n. 98, p. 20-33, 1993.

______. A dependência da política: Fernando Henrique Cardoso e a sociologia no Brasil. Tempo Social, São Paulo, v. 16, n. 1, p. 285-300, 2004.

______. Meninos de engenho: tradições e dramas familiares feitos símbolos da brasilidade. Revista Antropolítica, Niterói, n. 30, p. 21-47, 2011.

GAXIE, D. Économie des partis et rétributions du militantisme. Revue Française de Science Politique, Paris, v. 27, n. 2, p. 123-154, 1977.

______. Les logiques du recrutement politique. Revue Française de Science Politique, Paris, v. 30, n. 3, p. 5-45, 1980.

GONÇALVES, M. A.; MARQUES, R.; CARDOSO, V. Etnobiografia: subjetivação e etnografia. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2012. (Coleção Sociologia e Antropologia).

GRILL, I. G. Múltiplas dimensões de uma agenda comum de pesquisas: elites, profissionais e lideranças políticas. In: GRILL, I. G. et al. (Orgs.). Elites, profissionais e lideranças políticas (RS e MA): pesquisas recentes. São Luís: Edufma, 2008a.

______. “Heranças política” no Rio Grande do Sul. São Luís: Edufma, 2008b.

______. “Memórias” de políticos brasileiros: produção escrita, gestão de imagens e “teorizações” nativas do jogo político. Revista Política & Sociedade, Florianópolis, v. 11, n. 22, p. 11-40, 2012.

______. Especialização política: bases sociais, profissionalização e configurações de apoios. In: SEIDL, E.; GRILL. I. G. As ciências sociais e os espaços da política no Brasil. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2013.

______. As múltiplas notabilidades de Afonso Arinos: biografias, memórias e a condição de elite no Brasil do século XX. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, v. 23, n. 54, p. 21-42, 2015.

GRILL, I. G.; REIS, E. T. Dos campos aos domínios das “elites” no Brasil. Tomo, São Cristóvão, n. 32, p. 163-210, 2018.

______. Elites parlamentares e a dupla arte de representar: intersecções entre “política e “cultura” no Brasil. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2016.

GRYNSZPAN, M. Os idiomas da patronagem: um estudo da trajetória de Tenório Cavalcanti. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 5, n. 14, p. 73-90, 1990.

______. A teoria das elites e sua genealogia consagrada. BIB: Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, São Paulo, n. 41, p. 35-83, 1996.

GUEDES, S. L. Vidas revisitadas: a reconstrução do passado de idosos em programas gerontológicos. Revista Sociologia & Antropologia, Niterói, v. 4, n. 1, p. 233-255, 2014.

HARTMANN, L. “Me curei e hoje tô aqui sentadita contando a história.” Narrativa, performance e constituição da pessoa na fronteira entre Brasil, Argentina e Uruguai. Revista Sociedade e Estado, Brasília, v. 29, n. 3, p. 767-789, 2014.

HUGHES, E. C. Institutional office and the person. American Journal of Sociology, Illinois, v. 43, n. 3, p. 404-413, 1937.

LAHIRE, Bernard. NORBERT ÉLIAS, Mozart. Sociologie d’ungénie. Annales: Économies, Sociétés, Civilisations, Paris, année. 48, n. 6, p. 1629-1632, 1993.

______. Retratos sociológicos. Porto Alegre: Artmed, 2004.

______. A cultura dos indivíduos. Porto Alegre: Artmed, 2006.

______. Franz Kafka: éléments pour une théorie de la création littéraire. Paris: Éditions la Découvert, 2010.

LAWRENCE, B. S. Careers, social context and interdisciplinary thinking. Human Relations, New York, v. 64, n. 1, p. 59-84, 2011.

LE GOFF, Jacques; NORA, Pierre (dir.). Faire de l’histoire (volumes 1, 2 e 3). Paris: Gallimard, 1974.

LEONI, E.; PEREIRA, C.; RENNÓ, L. Estratégias para sobreviver politicamente: escolhas de carreiras na Câmara de Deputados do Brasil. Opinião Pública, Campinas, v. 9, n. 1, p. 44-67, 2003.

LEVILLAIN, P. Os protagonistas: da biografia. In: RÉMOND, R. (Org.). Por uma história política. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1996.

LOBO, E. S. Experiências de mulheres: destinos de gênero. Tempo Social, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 169-182, 1989.

LOWI, T. O Estado e a ciência política ou como nos convertemos naquilo que estudamos. BIB: Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, São Paulo, v. 38 p. 3-14, 1994.

MAIO, M. C.; LOPES, T. C. For the establishment of the social discipline as sciences: Donald Pierson e as ciências sociais no Rio de Janeiro (1942-1949). Sociologia & Antropologia, Rio de Janeiro, v. 5, n. 2, p. 343-380, 2015.

MARENCO, A.; SERNA, M. Por que carreiras políticas na esquerda e na direita não são iguais? Recrutamento legislativo em Brasil, Chile e Uruguai. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 22, n. 64, p. 93-113, 2007.

MICELI, S. Pierre Bourdieu: a economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 1974.

______. Intelectuais e classe dirigente no Brasil (1920-1945). São Paulo: Difel, 1979.

______. Carne e osso da elite política brasileira pós-1930. In: Fausto, B. (Org.). III O Brasil Republicano 3: sociedade e política (1930-1964). São Paulo: Difel, 1981.

______. Imagens negociadas: retratos da elite brasileira (1920-1940). São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

______. Jorge Luis Borges: história social de um escritor nato. Novos Estudos Cebrap, São Paulo, n. 77, p. 155-182, 2007a.

_______. O chão e as nuvens: ensaios de Roberto Schwarz entre arte e ciênci”. In: Cevasco, M. E.; Ohata, M. (Orgs.). Um crítico na periferia do capitalismo: reflexões sobre a obra de Roberto Schwarz. São Paulo: Companhia das Letras, 2007b.

______. A elite eclesiástica brasileira: 1890-1930. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2009a.

_______ Mário de Andrade: a invenção do moderno intelectual brasileiro. In: Botelho, A.; Schwarcz, L. (Orgs.). Um enigma chamado Brasil: 29 intérpretes e 1 país. São Paulo: Companhia das Letras, 2009b.

______. Voz, sexo e abismo: Alfonsina Storni e Horacio Quiroga. Novos estudos Cebrap, São Paulo, n. 97, p. 83-113, 2013.

MIGUEL, L. F.; BIROLI, F. Práticas de gênero e carreiras políticas: vertentes explicativas. Revista de Estudos Feministas, Florianópolis, v. 18, n. 3, p. 653-679, 2010.

NEIBURG, F. Ciências sociais e mitologias nacionais: constituição da sociologia na Argentina e a invenção do peronismo. Anuário Antropológico, Brasília, v. 94, p. 189-225, 1995.

OFFERLÉ, M. Entrées en politique. Politix, Mont-Saint-Guibert, v. 35, p. 3-5, 1996.

OLIVEIRA, M. G. Quem tem medo da ilusão biográfica? Indivíduo, tempo e histórias de vida. Topoi, Rio de Janeiro, v. 18, n. 35, p. 429-446, 2017.

PASSERON, J.-C. A encenação e o corpus: biografia, fluxos, itinerários, trajetórias. In. PASSERON, J-C. O raciocínio sociológico: o espaço não popperiano do raciocínio natural. Petrópolis: Vozes, 1995.

PAVÃO, A. Carreira de usuários da cultura escrita e formação de professores: um ensaio etnográfico. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 23, n. 49, p. 255-285, 2017.

PENEFF, J. Les grandes tendances de l’usage des biographies dans la sociologie française. Politix, Mont-Saint-Guibert, v. 7, n. 27, 1994.

PERISSINOTO, R.; COSTA, L. D.; TRIBESS, C. Origem social dos parlamentares paranaenses (1995-2006): alguns achados e algumas questões de pesquisa. Sociologias, Porto Alegre, n. 22, p. 280-313, 2009.

PERISSINOTTO, R. et al. Redes sociais e recrutamento: o caso dos diretores e presidentes do Banco Central do Brasil (1994-2016)”. Tempo Social, São Paulo, v. 29, n. 3, p. 61-82, 2017.

PONTES, H. Beleza roubada: gênero, estética e corporalidade no teatro brasileiro. Cadernos Pagu, Campinas, n. 33, p. 139-166, 2009.

______. Corpo iluminado: Cacilda Becker e o teatro moderno. Ciência Hoje, Rio de Janeiro, v. 47, p. 30-35, 2011.

______. Mariazinha e Verônica: classe e gênero nos palcos da metrópole. Novos Estudos Cebrap, São Paulo, n. 97, p. 149-166, 2013.

PONTES, H.; MICELI, S. Memória e utopia na cena teatral. Sociologia & Antropologia, Rio de Janeiro, v. 2, p. 241-263, 2012.

QUEIROZ, M. I. P. Relatos orais: do “indizível” ao “dizível”. In: VON SIMSON, O. M. Experimentos com histórias de vida: Itália-Brasil. São Paulo: Vértice, 1988. p. 14-43.

REIS, E. T. Saberes em movimento: transações entre “intelectuais”, definições de ciências sociais e a “política”. In: SEIDL; E.; GRILL. I. G. As ciências sociais e os espaços da política no Brasil. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2013.

______. Um tipo diferente de diferença na elite política: perfis políticos e inserções culturais de parlamentares brasileiras. Cadernos Pagu, Campinas, n. 43, p. 233-263, 2014.

______. Trajetórias, espaços e repertórios de intervenção política. Porto Alegre: Zouk, 2015.

REIS, E. T.; GRILL, I. G. Estudos sobre elites políticas e culturais: reflexões e aplicações não canônicas. São Luís: Edufma, 2016. v. 2.

______. Estudos de elites políticas e as bases das multinotabilidades no Brasil. Tempo Social, São Paulo, v. 29, n. 3, p. 137-159, 2017.

REIS, J. C. Escola dos Annales: a inovação em história. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

Rial, C. Rodar: a circulação internacional de jogadores de futebol brasileiro no exterior. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 14, n. 30, p. 21-65, 2008.

RODRIGUES, L. M. Fernando Henrique Cardoso: a ciência e a política como vocação. In: Botelho, A.; Schwarcz, L. M. (Orgs.). Um enigma chamado Brasil: 29 intérpretes e um país. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

SANTOS, A. M. Nas fronteiras do campo político: raposas e outsiders no Congresso Nacional. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 33, p. 87-101, 1997.

______. Não se fazem mais oligarquias como antigamente: recrutamento parlamentar, experiência política e vínculos partidários entre deputados brasileiros [1946-1998]. 2000. 259 f. Tese (Doutorado em Ciência Política) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2000.

______. Sedimentação de lealdades partidárias no Brasil: tendências e descompassos. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 16, n. 45, p. 69-83, 2001.

SANTOS, H.; OLIVEIRA, P.; SUSIN, P. Narrativas e pesquisa biográfica na sociologia brasileira. Civitas, Porto Alegre, v. 14, n. 2. p. 359-382, 2014.

SAWICKI, F. Les réseaux du Parti Socialiste: sociologie d’un milieu partisan. Paris: Belin, 1997.

SCHÜTZ, A.; LUCKMANN, T. The structures of the life-world. London: Heinemann, 1973. v. 1.

SCOTTO, M. G. O visível e o invisível: considerações sobre uma candidatura. Comunicações do PPGAS/MN, Rio de Janeiro, v. 5, p. 21-38, 1995.

SEIDL, E. Elites militares, trajetórias e redefinições político-institucionais (1850-1930). Revista de Sociologia e Política, Curitiba, v. 16, n. 30, p. 199-220, 2008.

______. Uma elite pouco (re)conhecida: o episcopado brasileiro. Tempo Social, v. 29, n. 3, p. 35-60, 2017.

SEIDL, E.; GRILL, I. G. As ciências sociais e os espaços da política no Brasil. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2013.

SIMIONI, A. Paula Cavalcanti. As mulheres artistas e os silêncios da história: a história da arte e suas exclusões. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 11, p. sn-si, 2007a.

______. Regina Gomide Graz: modernismo, arte têxtil e relações de gênero no Brasil. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, São Paulo, v. 45, p. 87-106, 2007.

______. Profissão artista: pintoras e escultoras acadêmicas brasileiras. São Paulo: Edusp, 2008.

SORÁ, G. Os livros do Brasil entre o Rio de Janeiro e Frankfurt. BIB: Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, Rio de Janeiro, n. 41, p. 3-33, 1996.

______. A arte da amizade: José Olympio, o campo de poder e a publicação de livros autenticamente brasileiros. Antropolítica, Niterói, n. 30, p. 49-71, 2011.

THOMPSON, P. A voz do passado: história oral. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

VELHO, G. Becker, Goffman e a antropologia no Brasil. Sociologia: Problemas e Práticas, Lisboa, n. 38, p. 9-17, 2002.

______. Projeto e metamorfose: antropologia das sociedades complexas. 3. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.

VELHO, G.; KUSCHNIR, K. Mediação e metamorfose. Mana, Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, p. 97-107, 1996.

VON SIMSON, O. M. Experimentos com histórias de vida (Itália-Brasil). São Paulo: Vértice, 1988.

WHIGHT MILLS, C. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro, Zahar, 1975.

Downloads

Publicado

2018-02-01

Como Citar

Reis, E. T. dos, & Barreira, I. A. F. (2018). Alusões biográficas e trajetórias: entre esquemas analíticos e usos flexíveis. BIB - Revista Brasileira De Informação Bibliográfica Em Ciências Sociais, (86), 36–67. Recuperado de https://bibanpocs.emnuvens.com.br/revista/article/view/451

Edição

Seção

Balanços Bibliográficos