Antropologia da saúde

entre práticas, saberes e políticas

Autores

Palavras-chave:

Antropologia da saúde, Saúde e adoecimento, Pesquisa qualitativa, Etnografia

Resumo

Este artigo faz uma revisão da produção científica no campo da antropologia da saúde no Brasil nos últimos dez anos (2010-2019), buscando entender os novos caminhos percorridos por esse campo de pesquisa na antropologia brasi-leira. Para isso, são retomados aspectos centrais da trajetória desse campo nas décadas anteriores. Em diálogo com os balanços precedentes, é mapeada a produção recente, utilizando os bancos de dados considerados os mais relevantes, e, finalmente, é feita uma análise qualitativa sobre o contexto atual da antropologia da saúde no Brasil ou, mais am-plamente, os estudos antropológicos de saúde-doença. São também abordados os diferentes enquadres sócio-históricos dessa produção, partindo do princípio de que a antropologia segue dinâmicas internas e externas ao próprio campo, o que inclui diálogos inter e transdisciplinares, delimitação de fronteiras e margens e exposição permanente aos contextos etnográficos e à realidade social e política mais ampla

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Sônia Weidner Maluf, Universidade Federal de Santa Catarina

Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social.

Érica Quinaglia Silva, Universidade de Brasília. Universidade Federal do Pará

Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias em Saúde, Universidade de Brasília; Programa de Pós-Graduação em Antropologia, Universidade Federal do Pará

Marcos Aurélio da Silva, Universidade Federal de Mato Grosso

Instituto de Saúde Coletiva, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social.

Referências

AGOSTINI, Rafael.; MAKSUD, Ivia; FRANCO, Tulio. “Essa doença para mim é a mesma coisa que nada”: reflexões socioantropológicas sobre o descobrir-se soropositivo. Saúde e Sociedade, v. 26, n. 2, p. 496-509, 2017. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-12902017170072

AGOSTINI, Rafael.; MAKSUD, Ivia.; FRANCO, Túlio. “Eu tenho que te contar um negócio”: gestão da soropositividade no contexto dos relacionamentos afetivo-sexuais de jovens vivendo com HIV. Sexualidad, Salud y Sociedad, n. 30, p. 201-223, 2018. http://dx.doi.org/10.1590/1984-6487.sess.2018.30.10.a

ALVES, Paulo C.; MINAYO, Maria Cecilia (orgs.). Saúde e doença: um olhar antropológico. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1994.

ALVES, Paulo C.; RABELO, Miriam C. Tecendo self e emoção nas narrativas de nervoso. In: RABELO, Miriam;

ALVES, Paulo C.; SOUZA, Iara M. (orgs.). Experiência de doença e narrativa. Rio de Janeiro: Fiocruz , 1999. p. 187-204.

ANDRADE, Ana Paula Müller de; MALUF, Sônia Weidner. Cotidianos e trajetórias de sujeitos no contexto da reforma psiquiátrica brasileira. In: FERREIRA, J.; FLEISCHER, S. Etnografias em serviços de saúde. Rio de Janeiro: Garamond, 2014. p. 35-55.

ANDRADE, Ana Paula Müller de; MALUF, Sônia Weidner. Entre políticas públicas e experiências sociais: impactos da pesquisa etnográfica no campo da saúde mental e suas múltiplas devoluções. Saúde e Sociedade, v. 26, n. 1, p. 171-182, 2017a. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-12902017168331

ANDRADE, Ana Paula Müller de; MALUF, Sônia Weidner. Experiências de desinstitucionalização na reforma psiquiátrica brasileira: uma abordagem de gênero. Interface, v. 21, n. 63, p. 811-821, 2017b. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622015.0760

ANDRADE, Ana Paula Müller de; MALUF, Sônia Weidner. Loucos/as, pacientes, usuários/as, experientes: o estatuto dos sujeitos no contexto da reforma psiquiátrica brasileira. Saúde em Debate, v. 41, n. 112, p. 273-284, 2017c. http://dx.doi.org/10.1590/0103 1104201711222

ANDRADE, Ana Paula Müller de; MALUF, Sônia Weidner. Sujeitos e(m) experiências: estratégias micropolíticas no contexto da reforma psiquiátrica no Brasil. Physis — Revista de Saúde Coletiva, v. 26, n. 1, p. 251-270, 2016. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312016000100014

ANDRADE, João Tadeu de; COSTA, Liduina Farias Almeida da. Medicina complementar no SUS: práticas integrativas sob a luz da Antropologia médica. Saúde e Sociedade, v. 19, n. 3, p. 497-508, 2010. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902010000300003

ANDRADE, Márcia Andrea R.; FRANCH, Mónica. “Eles não estão mais pra nada”: sexualidade e processos de envelhecimento na dinâmica do Programa Saúde da Família. Mediações. Revista de Ciências Sociais, v. 7, n. 2, p. 41-56, 2012.

ARAÚJO, Reginaldo Silva de. Doença falciforme: da politização pelo movimento negro como doença étnico-racial às associações representativas dos falcêmicos como doença específica. Curitiba: CRV, 2017.

AURELIANO, Waleska. Trajetórias Terapêuticas Familiares: doenças raras hereditárias como sofrimento de

longa duração. Ciência & Saúde Coletiva, v. 23, n. 2, p. 369-380, 2018. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232018232.21832017

AYDOS, Valéria. Agência e subjetivação na gestão de pessoas com deficiência: a inclusão no mercado de trabalho de um jovem diagnosticado com autismo. Horizontes Antropológicos, v. 22, n. 46, p. 329-358, 2016. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-71832016000200012

AZIZE, Rogério L. Notas de um “não-prescritor”: uma etnografia entre estandes da indústria farmacêutica no Congresso Brasileiro de Psiquiatria. In: TORQUIST, Carmen S.; MALUF, Sônia W. (orgs.). Gênero, saúde e aflição: abordagens antropológicas. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2010.

AZIZE, Rogério L. Uma neuro-weltanschauung? Fisicalismo e subjetividade na divulgação de doenças e medicamentos do cérebro. Mana, v. 14, n. 1, p. 7-30, 2008. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-93132008000100001

BARSAGLINI, Reni A. As representações sociais e a experiência com o diabetes: um enfoque socioantropológico. Rio de Janeiro: Fiocruz , 2011.

BENTO, Berenice; PELÚCIO, Larissa. Despatologização do gênero: a politização das identidades abjetas. Estudos Feministas, v. 20, n. 2, p. 559-568, 2012. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2012000200017

BITTENCOURT, Silvia Cardoso; CAPONI, Sandra.; MALUF, Sônia. Medicamentos antidepressivos: inserção na prática biomédica (1941 a 2006) a partir da divulgação em um livro-texto de farmacologia. Mana, v. 19, n. 2, p. 219-247, 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-93132013000200001

BIZERRIL, André. O caminho do retorno: envelhecer à maneira taoísta. Horizontes Antropológicos, v. 16, n. 34, p. 287-313, 2010. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-71832010000200013

BONET, Octavio. Os médicos da pessoa: um olhar antropológico sobre a medicina de família no Brasil e na Argentina. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2014.

BORBA, Rodrigo. O Des-Aprendizado de si: transexualidades, interação e cuidado em saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz , 2016.

BRANCO PEREIRA, Alexandre. O refúgio do trauma. Notas etnográficas sobre trauma, racismo e temporalidades do sofrimento em um serviço de saúde mental para refugiados. Revista Interdisciplinar da Mobilidade

Humana, v. 26, n. 53, p. 79-97, 2018. http://dx.doi.org/10.1590/1980-85852503880005306

BRASIL. Ministério da Saúde. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. Mapa dos CEPs. 2019. Disponível em: . Acesso em: 17 set. 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 1, de 13 de junho de 1988. Diário Oficial da União, 13 jun. 1988.

BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 196, de 10 de outubro de 1996. Diário Oficial da União, 10 out. 1996.

BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Diário

Oficial da União, 12 dez. 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 510, de 7 de abril de 2016. Diário Oficial da União, 7 abr. 2016.

BRAZ, Camilo Albuquerque. Transmasculinidades, salud y espera Antropología del tiempo y el acceso a la salud para hombres trans en Brasil. In: PECHENY, M. M.; PALUMBO, M. (orgs.). Esperar y hacer esperar: escenas y experiencias en salud, dinero y amor. Buenos Aires: Teseopress, 2017.

BRITTO DA MOTTA, Alda. O Final da Vida no Século XXI. Mediações, v. 17, n. 2, p. 9-25, 2012. http://dx.doi.org/10.5433/2176-6665.2012v17n2p9

BUSTAMANTE, Vania; MCCALLUM, Cecilia. Cuidado e construção social da pessoa: contribuições para uma

teoria geral. Physis, v. 24, n. 3, p. 673-692, 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312014000300002

CABRAL, Ana Lucia Lobo Vianna et al. Itinerários terapêuticos: o estado da arte da produção científica no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, n. 11, p. 4433-4442, 2011. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232011001200016

CAMPOS, Edemilson de. “Nosso Remédio É a Palavra”: Uma etnografia sobre o modelo terapêutico de Alcoólicos Anônimos. Rio de Janeiro: Fiocruz , 2010.

CANESQUI, Ana Maria. Notas sobre a produção acadêmica de antropologia e saúde na década de 80. In: ALVES, Paulo C.; MINAYO, Maria Cecilia (orgs.). Saúde e doença: um olhar antropológico. Rio de Janeiro: Fiocruz , 1994.

CANESQUI, Ana Maria. Os estudos de antropologia da saúde/doença no Brasil na década de 1990. Ciência & Saúde Coletiva, v. 8, n. 1, p. 109-124, 2003. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232003000100009

CANESQUI, Ana Maria (org.). Adoecimentos e Sofrimentos de Longa Duração. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 2015a.

CANESQUI, Ana Maria (org.). “Pressão Alta” no cotidiano: representações e experiências. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2015b.

CARNEIRO, Rosamaria. O peso do corpo negro feminino no mercado da saúde: mulheres, profissionais e

feministas em suas perspectivas. Mediações, v. 22, n. 2, p. 394-424, 2017. http://dx.doi.org/10.5433/2176-6665.2017v22n2p394

CARNEIRO, Rosamaria; FLEISCHER, Soraya Resende. “Eu não esperava por isso, foi um susto”: conceber, gestar e parir em tempos de zika à luz das mulheres de Recife, Pernambuco, Brasil. Interface, v. 22, n. 66, p. 709-719,

http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622017.0857

CARRARA, Sérgio. et al. A construção do corpo e itinerários de saúde: um estudo entre travestis e pessoas trans no Rio de Janeiro, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 35, n. 4, 2019. http://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00110618

CASTRO, Rosana; ENGELS, Cíntia; MARTINS, Raysa (orgs.). Antropologias, saúde e contextos de crise. Brasília: Sobrescrita, 2018.

CHIESA, Gustavo Ruiz. Além do que se vê: magnetismos, ectoplasmas e paracirurgias. Porto Alegre: Multifoco, 2016.

DEBERT, Guita Grin. A reinvenção da velhice: socialização e processos de reprivatização do envelhecimento. São Paulo: Edusp, 1999.

DIAS, Bruno. Aprovada a resolução sobre ética em pesquisa nas Ciências Humanas e Sociais. Associação Brasileira de Saúde Coletiva, 2016. Disponível em: https://www.abrasco.org.br/site/outras-noticias/ formacao-e-educacao/aprovada-a-resolucao-sobre-etica-em-pesquisa-nas-chs/17194/>. Acesso em: 19 fev. 2019.

DIAS-SCOPEL, Raquel. A cosmopolítica da gestação, do parto e do pós-parto: autoatenção e medicalização entre os índios Munduruku. 2. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz , 2018.

DINIZ, Debora. A custódia e o tratamento psiquiátrico no Brasil: censo 2011. Brasília: LetrasLivres, Editora da UnB, 2013.

DINIZ, Debora. Vírus Zika e mulheres. Cadernos de Saúde Pública, v. 32, n. 5, p. 1-4, 2016a. http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00046316

DINIZ, Debora. Zika: do sertão nordestino à ameaça global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016b.

DINIZ, Debora; BARBOSA, Lívia; SANTOS, Wederson. Deficiência, direitos humanos e justiça. In: DINIZ,

Debora; SANTOS, Wederson. (orgs.). Deficiência e discriminação. Brasília: Letras Livres, EdUnB, 2010.

DINIZ, Debora; MEDEIROS, Marcelo. Itinerários e métodos de aborto ilegal em cinco capitais brasileiras. Ciência & Saúde Coletiva, v. 17, n. 7, p. 1671-1681, 2012. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232012000700002

DINIZ, Debora; MEDEIROS, Marcelo.; SCHWARTZ, Ida Vanessa D. Consequências da judicialização das políticas de saúde: custos de medicamentos para as mucopolissacaridoses. Cadernos de Saúde Pública, v. 28, n. 3, p. 479-489, 2012. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2012000300008

DUARTE, Luiz Fernando D. A ética em pesquisa nas Ciências Humanas e o imperialismo Bioético no Brasil. Revista Brasileira de Sociologia, v. 3, n. 5, p. 29-52, 2015. http://dx.doi.org/10.20336/rbs.90

DUARTE, Luiz Fernando D. A outra saúde: mental, psicosocial, físico-moral? In: ALVES, Paulo C.; MINAYO, Maria Cecilia (orgs.). Saúde e doença: um olhar antropológico. Rio de Janeiro: Fiocruz , 1994.

DUARTE, Luiz Fernando D. Ciências humanas e neurociências: análise de um caso crítico em contexto educacional. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 33, n. 97, p. 1-19, 2018. http://dx.doi.org/10.1590/339702/2018

DUARTE, Luiz Fernando D. Ética de pesquisa e “correção política” em Antropologia. In: VICTORA, Ceres et al. (orgs.). Antropologia e ética: o debate atual no Brasil. Niterói: EdUFF-ABA, 2004.

DUARTE, Luiz Fernando D. Investigação antropológica sobre doença, sofrimento e perturbação: uma introdução. In: DUARTE, Luiz Fernando D.; LEAL, Ondina F. (orgs.). Doença, Sofrimento, Perturbação: perspectivas

etnográficas. Rio de Janeiro: Fiocruz , 1998.

DUARTE, Luiz Fernando D. O nervosismo como categoria nosográfica no começo do século XX. História, Ciências, Saúde — Manguinhos, v. 17, supl. 2, p. 313-326, 2010. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-59702010000600003

DUMONT, Louis. O individualismo: uma perspectiva antropológica da ideologia moderna. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.

EHRENBERG, Alain. O sujeito cerebral. Psicologia Clínica, v. 21, n. 1, p. 187-213, 2009.

ENGEL, Cíntia. Dependência e estratégias de cuidado no Brasil. Mediações. Revista de Ciências Sociais, v. 17, n. 2, p. 166-180, 2012.

ESCOBAR, Arturo. Mas allá del tercer mundo: globalización y diferencia. Bogotá: ICAN, 2005.

ESCOBAR, Arturo. The Latin American Modernity/Coloniality Research Program: Worlds and Knowledges Otherwise. Cuadernos del CEDLA, v. 16, p. 31-67, 2004.

FARO, Liv; RUSSO, Jane A. Testosterona, desejo sexual e conflito de interesse: periódicos biomédicos como espaços privilegiados de expansão do mercado de medicamentos. Horizontes Antropológicos, v. 23, n. 47, p. 61-92, 2017. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-71832017000100003

FASSIN, Didier. Entre las políticas de lo viviente y las políticas de la vida: Hacia una antropología de la salud. Revista Colombiana de Antropología, v. 40, p. 283-318, 2004.

FERREIRA, Jaqueline. Restituição dos dados na pesquisa etnográfica em saúde: questões para o debate a partir de experiências de pesquisas no Brasil e França. Ciência & Saúde Coletiva, v. 20, n. 9, p. 2641-2648, 2015. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015209.06672015

FERREIRA, Luciane O. Medicinas indígenas e as políticas da tradição: entre discursos oficiais e vozes indígenas. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 2013.

FIETZ, Helena M.; MELLO, Anahi Guedes. A multiplicidade do cuidado na experiência da deficiência.

Anthropológicas, v. 29, n. 2, p. 114-141, 2018.

FLEISCHER, Soraya. Autoria, subjetividade e poder: devolução de dados em um centro de saúde na Guariroba (Ceilândia/DF). Ciência & Saúde Coletiva, v. 20, n. 9, p. 2649-2658, 2015. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015209.03312015

FLEISCHER, Soraya. Descontrolada: uma etnografia dos problemas de pressão. São Carlos: Ed. UFSCar, 2018.

FLEISCHER, Soraya. Parteiras, buchudas e aperreios: uma etnografia do cuidado obstétrico não oficial na cidade de Melgaço, Pará. Santa Cruz do Sul/RS; Belém/PA: EDUNISC; Paka Tatu, 2011.

FLEISCHER, Soraya. Uso e circulação de medicamentos em um bairro popular urbano na Ceilândia, DF. Saúde e Sociedade, v. 21, n. 2, p. 410-423, 2012. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902012000200014

FLEISCHER, Soraya; FERREIRA, Jaqueline (orgs.). Etnografias em Serviços de Saúde. Rio de Janeiro: Garamond, 2014.

FLEISCHER, Soraya; FRANCH, Mónica (orgs.). Uma dor que não passa: Aportes teórico-metodológicos de uma Antropologia das doenças compridas. Política & Trabalho, n. 42, p. 13-28, 2015.

FLEISCHER, Soraya; SCHUCH, Patrice (orgs.). Ética e regulamentação na pesquisa antropológica. Brasília:

Letras Livres, Editora UnB, 2010.

FONSECA, Claudia. Situando os comitês de ética em pesquisa: O sistema CEP (Brasil) em perspectiva. Horizontes Antropológicos, v. 21, n. 44, p. 333-369, 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-71832015000200014

FRANCH, Mónica et al. (orgs.). Novas abordagens para casais sorodiferentes. João Pessoa: Manufatura, 2011.

GARNELO, Luiza. Aspectos socioculturais de vacinação em área indígena. História, Ciências, Saúde — Manguinhos, v. 18, n. 1, p. 175-190, 2011. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-59702011000100011

GERBER, Rose Mary. Mulheres e o mar: Pescadoras embarcadas no litoral de Santa Catarina, sul do Brasil. Florianópolis: Ed. UFSC, 2015.

GERHARDT, Tatiana Engel et al. (orgs.). Itinerários terapêuticos: integralidade no cuidado, avaliação e formação

em saúde. Rio de Janeiro: CEPESC/IMS/UERJ/ABRASCO, 2016.

GUERRIERO, Iara Coelho Z.; BOSI, Maria Lucia M. Ética em pesquisa na dinâmica do campo científico: desafios na construção de diretrizes para ciências humanas e sociais. Ciência & Saúde Coletiva, v. 20, n. 9, p. 2615-

, 2015. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015209.06022015

GUERRIERO, Iara Coelho Z.; CORREA, Fernando P. Ethics, collective health, qualitative health research and social justice. Ciência & Saúde Coletiva, v. 20, n. 9, p. 2631-2640, 2015. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015209.05672015

GUERRIERO, Iara Coelho Zito; MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio de revisar aspectos éticos das pesquisas em ciências sociais e humanas: a necessidade de diretrizes específicas. Physis, v. 23, n. 3, p. 763-782, 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312013000300006

GUIMARÃES, Sílvia Maria Ferreira. O sistema médico Sanumá-Yanomami e sua interação com as práticas biomédicas de atenção à saúde. Cadernos de Saúde Pública, v. 31, n. 10, p. 2148-2156, 2015. http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00194414

HAVERROTH, Moacir (org.). Etnobiologia e Saúde de Povos Indígenas. Recife: NUPPEA, 2013. v. 7. (Série Estudos e Avanços.)

HEILBORN, Maria Luiza et al. Itinerários abortivos em contextos de clandestinidade na cidade do Rio de Janeiro — Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 17, n. 7, p. 1699-1708, 2012. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232012000700008

KLEINMAN, Arthur. Concepts and a Model for the comparison of Medical systems as cultural systems. Social Science and Medicine, v. 12, n. 2B, p. 85-95, 1978. https://doi.org/10.1016/0160-7987(78)90014-5

KNAUTH, Daniela Riva; LEAL, Andrea Fachel. A expansão das Ciências Sociais na Saúde Coletiva: usos e abusos da pesquisa qualitativa. Interface, v. 18, n. 50, p. 457-467, 2014. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622014.0274

KNAUTH, Daniela Riva; MEINERZ, Nádia Elisa. Reflexões acerca da devolução dos dados na pesquisa antropológica sobre saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 20, n. 9, p. 2659-2666, 2015. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015209.04672015

LABATE, Beatriz C. et al. Drogas, Políticas Públicas e Consumidores. Campinas: Mercado de Letras, NEIP, 2016.

LANGDON, Esther J. Os diálogos da antropologia com a saúde: contribuições para as políticas públicas. Ciência & Saúde Coletiva, v. 19, n. 4, p. 1019-1029, 2014. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232014194.22302013

LANGDON, Esther J.; CARDOSO, Marina D. (orgs.). Saúde indígena: políticas comparadas na América Latina. Florianópolis: EdUFSC, 2015.

LANGDON, Esther J.; GRISOTTI, Márcia (orgs.). Políticas Públicas: reflexões antropológicas. Florianópolis:

EdUFSC, 2016.

LANGDON, Esther J.; FOLLÉR, Maj-Lis; MALUF, Sônia W. Um balanço da antropologia da saúde no Brasil

e seus diálogos com antropologias mundiais. Anuário Antropológico, p. 51-89, 2012. http://dx.doi.org/10.4000/aa.254

LANGDON, Esther J.; MALUF, Sônia Weidner; TORNQUIST, Carmen Susana. Ética e política na pesquisa: os métodos qualitativos e seus resultados. In: GUERRIERO, Iara; ZICKER, Fábio; SCHMIDT, Maria Luisa Sandoval (orgs.). Ética nas pesquisas em ciências humanas e sociais na saúde. São Paulo: Hucitec , 2008.

LEAL, Andréa Fachel.; KNAUTH, Daniela R.; COUTO, Márcia T. A invisibilidade da heterossexualidade na prevenção do HIV/Aids entre homens. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 18, supl. 1, p. 143-155, 2015.

http://dx.doi.org/10.1590/1809-4503201500050011

LEAL, Andréa Fachel; LUI, Lizandro. Instituições participativas e seus efeitos nas políticas públicas: estudo do Comitê de Mortalidade por Aids de Porto Alegre. Saúde e Sociedade, v. 27, n. 1, p. 94-105, 2018. http:// dx.doi.org/10.1590/s0104-12902018170425

LEITÃO, Antônio Nogueira; PEDRO, Rosa Maria Leite Ribeiro. Medicina antienvelhecimento: notas sobre uma controvérsia sociotécnica. História, Ciências, Saúde — Manguinhos, v. 21, n. 4, p. 1361-1378, 2014. http:// dx.doi.org/10.1590/S0104-59702014005000021

LIMA, Fátima; CRUZ, Kathleen T. Os processos de hormonização e a produção do cuidado em saúde na transexualidade masculina. Sexualidad, Salud y Sociedad, n. 23, p. 162-186, 2016. http://dx.doi. org/10.1590/1984-6487.sess.2016.23.07.a

LIMA, S.hirley Acioly Monteiro de; MACHADO, Paula Sandrine; PEREIRA, Pedro Paulo Gomes. (Des)encontros no hospital: itinerário terapêutico de uma experiência intersexo. Cadernos Pagu, n. 49, p. e174916, 2017. http://dx.doi.org/10.1590/18094449201700490016

LIMOEIRO, Beatrice Cavalcante. Uma Sociedade para todas as idades: Centro Dia e Centro de Convivência para idosos em Campo Grande. Rio de Janeiro: Gramma, 2017.

LONGHI, Marcia Reis. Cuidado, Velhice, Gênero e Deficiência Social: Algumas reflexões. Anthropológicas, v. 29, n. 2, p. 28-48, 2018a.

LONGHI, Marcia Reis. Dependência, autonomia, cuidado e velhice: considerações sob o prisma das políticas públicas. In: CASTRO, Rosana; ENGEL, Cíntia; MARTINS, Raysa (orgs.). Antropologia, saúde e contextos de crise. Brasília: Sobrescrita, 2018b.

LONGHI, Marcia Reis. “Eu cuido e ela cuida de mim”: reflexões sobre o cuidado a partir de narrativas de casais homossexuais sorodiscordantes. Política e Trabalho, n. 42, p. 91-109, 2015.

LUI, Lizandro; LEAL, Andrea Fachel. Legibilidade e gestão da saúde: notas etnográficas sobre o Comitê Municipal de Mortalidade por AIDS de Porto Alegre. Mediações, Londrina, v. 23, n. 3, p. 354-381, 2018. http://dx.doi. org/10.5433/2176-6665.2018v23n3p354

LUNA, Naara. Aborto e corporalidade: sofrimento e violência nas disputas morais através de imagens. Horizontes Antropológicos, v. 20, n. 42, p. 293-325, 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-71832014000200012

LUNA, Naara. From abortion to embryonic stem cell research: biossociality and the constitution of subjects in the debate over human rights. Vibrant, v. 12, n. 1, p. 167-203, 2015. http://dx.doi.org/10.1590/1809-43412015v12n1p167

LUNA, Naara. O julgamento no Supremo do aborto de anencéfalo — ADPF 54: uma etnografia da religião no espaço público. Horizontes Antropológicos, v. 24, n. 52, p. 165-197, 2018. http://dx.doi.org/10.1590/ s0104-71832018000300007

MACHADO, Lia Zanotta. O aborto como direito e o aborto como crime. Cadernos Pagu, n. 50, p. e175004, 2017. http://dx.doi.org/10.1590/18094449201700500004

MALUF, Sônia W. Antropologia e política em contextos de crise: saudades do futuro. In: CASTRO, Rosana;

ENGEL, Cíntia; MARTINS, Raysa (orgs.). Antropologias, saúde e contextos de crise. Brasília: Sobrescrita, 2018a.

MALUF, Sônia W. Biolegitimacy, rights and social policies: New biopolitical regimes in mental healthcare in Brazil. Vibrant, v. 12, n. 1, p. 321-350, 2015. http://dx.doi.org/10.1590/1809-43412015v12n1p321

MALUF, Sônia W. Biolegitimidade, direito e políticas sociais: novos regimes biopolíticos no campo da saúde mental no Brasil. In: MALUF, Sônia W.; QUINAGLIA SILVA, Érica. (orgs.). Estado, políticas e agenciamentos sociais em saúde: etnografias comparadas. Florianópolis: EdUFSC , 2018b.

MALUF, Sônia W. Gênero, saúde e aflição: políticas públicas, ativismo e experiências sociais. In: MALUF, Sônia W.; TORNQUIST, Carmen Susana. Gênero, saúde e aflição: abordagens antropológicas. Florianópolis, EDUFSC, 2010.

MALUF, Sônia W. Por uma antropologia do sujeito: da Pessoa aos modos de subjetivação. Campos, v. 14, n. 1-2, p. 131-158, 2013. http://dx.doi.org/10.5380/campos.v14i1/2.42463

MALUF, Sônia W.; ANDRADE, Ana Paula Müller de. Entre políticas públicas e experiências sociais: impacto das pesquisas etnográficas no campo da saúde mental e suas múltiplas devoluções. Saúde e Sociedade, v. 26, n. 1, p. 171-182, 2017. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-12902017168331

MALUF, Sônia W.; QUINAGLIA SILVA, Érica. Estado, políticas e agenciamentos sociais em saúde. Florianópolis: EdUFSC , 2018.

MALUF, Sônia W.; TORNQUIST, Carmen Susana. Gênero, saúde e aflição: abordagens antropológicas. Florianópolis: EdUFSC , 2010.

MARTINS, José Alves; BARSAGLINI, Reni Aparecida. Aspectos da identidade na experiência da deficiência física: um olhar socioantropológico. Interface, v. 15, n. 36, p. 109-122, 2011.

MATOS, Beatriz A. A visita dos espíritos: ritual, história e transformação entre os Matses da Amazônia brasileira. Tese (Doutorado em Antropologia Social) — Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.

MCCALLUM, Cecília; ROHDEN, Fabíola (orgs.). Corpo e saúde na mira da Antropologia: ontologia, práticas, traduções. Salvador: EdUFBA, ABA, 2015.

MEDEIROS, Regina. Construção social das drogas e do crack e as respostas institucionais e terapêuticas instituídas. Saúde e Sociedade, v. 23, n. 1, p. 105-117, 2014. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902014000100008

MELLO, Anahi Guedes de. A Construção da Pessoa na Experiência da Deficiência: corpo, gênero, sexualidade, subjetividade e saúde mental. In: MALUF, Sônia W.; TORNQUIST, Carmen S. (orgs.). Gênero, Saúde e Aflição: abordagens antropológicas. Florianópolis: Letras Contemporâneas , 2010.

MELLO, Anahi Guedes de. A Deficiência, incapacidade e vulnerabilidade: do capacitismo ou a preeminência capacitista e biomédica do Comitê de Ética em Pesquisa da UFSC. Ciência & Saúde Coletiva, v. 21, n. 10, p. 3265-3276, 2016. http://dx.doi.org/10.1590/1413-812320152110.07792016

MELLO, Anahi Guedes de. A “Ou todo mundo é louco ou ninguém é!”: refletindo sobre possibilidades de articulação entre deficiência e loucura. Vivência: Revista de Antropologia, v. 1, n. 44, p. 37-52, 2014.

MELLO, Márcio Luiz; OLIVEIRA, Simone Santos. Saúde, religião e cultura: um diálogo a partir das práticas afro-brasileiras. Saúde e Sociedade, v. 22, n. 4, p. 1024-1035, 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902013000400006

MERCANTE, Marcelo. A ayahuasca e o tratamento da dependência. Mana, v. 19, n. 3, p. 529-558, 2013. http:// dx.doi.org/10.1590/S0104-93132013000300005

MERCANTE, Marcelo. Imagens de cura: ayahuasca, imaginação, saúde e doença na Barquinha. Rio de Janeiro: Fiocruz , 2012.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. Abordagem antropológica para avaliação de políticas sociais. Revista de Saúde Pública, v. 25, n. 3, p. 233-238, 1991. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89101991000300012

MINAYO, Maria Cecília de Souza. A construção da identidade da antropologia na área da saúde. In: ALVES, Paulo César; RABELO, Miriam C. M. (orgs.). Antropologia e saúde: traçando identidade e explorando fronteira. Rio de Janeiro: Fiocruz -Relume Dumará, 1998. p. 29-46.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. Disputas científicas que transbordam para o campo da ética em pesquisa: entrevista com Maria Cecília de Souza Minayo. Ciência & Saúde Coletiva, v. 20, n. 9, p. 2693-2696, 2015. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232015209.11862015

MINAYO, Maria Cecília de Souza; GUERRIERO, Iara Coelho Zito. Reflexividade como éthos da pesquisa qualitativa. Ciência & Saúde Coletiva, v. 19, n. 4, p. 1103-1112, 2014. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232014194.18912013

MONTEIRO, Simone; BRIGEIRO, Mauro. Experiências de acesso de mulheres trans/travestis aos serviços de saúde: avanços, limites e tensões. Cadernos de Saúde Pública, v. 35, n. 4, 2019. http://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00111318

MOREIRA, Carolina Pinheiro; NUNES DE TORRENTÉ, Mônica de Oliveira; JUCÁ, Vládia Jamile dos Santos. Análise do processo de acolhimento em um Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil: considerações de uma investigação etnográfica. Interface, v. 22, n. 67, p. 1123-1134, 2018. http://dx.doi.org/10.1590/1807- 57622017.0500

NAKAMURA, Eunice. Depressão na infância: uma abordagem antropológica. São Paulo: Hucitec , Fapesp, 2016.

NEVES, Ednalva M.; LONGHI, Marcia R.; FRANCH, Mónica (orgs.). Antropologia da Saúde: Ensaios em Políticas da Vida e Cidadania. Brasília: ABA Publicações; João Pessoa: Mídia Gráfica, 2018.

OLIVEIRA, Amurabi Pereira. Percursos biográficos e eficácia simbólica: a dinâmica da cura no Vale do Amanhecer. Mediações, v. 15, n. 2, p. 248-265, 2010. http://dx.doi.org/10.5433/2176-6665.2010v15n2p248

OLIVEIRA, Everton de. Doentes e parentes: composições de governo na Estratégia Saúde da Família. São Paulo: Alameda, 2018.

PEIRANO, Mariza. Etnografia não é método. Horizontes Antropológicos, v. 20, n. 42, p. 377-391, 2014. http:// dx.doi.org/10.1590/S0104-71832014000200015

PEIRANO, Mariza. Etnografia, ou a teoria vivida. Ponto Urbe, v. 2, 2008. http://dx.doi.org/10.4000/ pontourbe.1890

PEREIRA, Maria Fernanda Salvadori. Sensibilidade, risco e cuidado: trajetórias e tratamentos de jovens usuários de um CAPS. Tese (Doutorado) — Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2018.

PEREIRA, Pedro Paulo Gomes. Limites, traduções e afetos: profissionais de saúde em contextos indígenas. Mana, v.

, n. 3, p. 511-538, 2012. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-93132012000300004

PERRUSI, Artur F. A. et al. Viver é muito perigoso. Risco e sorodiscordância. In: PERRUSI, Artur F.; FRANCH, Mónica. (orgs.). Casais (im)possíveis: um estudo socioantropológico sobre sorodiscordância para o HIV/Aids. João Pessoa: EdUPFB, 2013.

PERRUSI, Artur F. A.; FRANCH, Mónica. Carne com carne: Gestão do risco e HIV/Aids em casais sorodiscordantes do Estado da Paraíba. Política &Trabalho, n. 37, p. 179-200, 2012.

PIRES, Barbara Gomes. As políticas de verificação de sexo/gênero no esporte: Intersexualidade, doping, protocolos e resoluções. Sexualidad, Salud y Sociedad, v. 24, p. 215-239, 2016. http://dx.doi.org/10.1590/1984-6487. sess.2016.24.09.a

PIRES, Maria Jaidene; NEVES, Rita de Cássia Maria; FIALHO, Vânia. Saberes Tradicionais e Biomedicina: reflexões a partir da experiência dos Xukuru do Ororubá, PE. Anthropológicas, v. 27, n. 2, p. 240-262, 2016.

PORTO, Rozeli M.; COSTA, Maynara. Negociações do corpo: reflexões sobre o acesso ao aborto legal em uma maternidade potiguar. In: MALUF, Sônia W.; SILVA, Érica Q. (orgs.). Estado, políticas e agenciamentos sociais em saúde: etnografias comparadas. Florianópolis: Editora da UFSC, 2018.

PORTO, Rozeli M.; SOUSA, Cassia H. D. Percorrendo caminhos da angústia: Cytotec e os itinerários abortivos em uma capital do Nordeste brasileiro. Estudos Feministas, v. 25, n. 2, p. 593-616, 2017. http://dx.doi. org/10.1590/1806-9584.2017v25n2p593

QUINAGLIA SILVA, Érica. A política pública de saúde mental e a construção do indivíduo ‘perigoso’ no âmbito da medida de segurança no Distrito Federal. In: CASTRO, Rosana; ENGEL, Cíntia; MARTINS, Raysa (orgs.). Antropologias, saúde e contextos de crise. Brasília: Sobrescrita , 2018.

QUINAGLIA SILVA, Érica. O sistema de revisão ética do Brasil: apontamentos a partir de uma perspectiva das ciências humanas e sociais. In: TINANT, Eduardo Luis. (org.). Anuario de Bioética y Derechos Humanos. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Instituto Internacional de Derechos Humanos, Capítulo para las Américas, 2017.

QUINAGLIA SILVA, Érica; BRANDI, Caroline Quinaglia A. C. S. “Essa medida de segurança é infinita ou tem prazo de vencimento?”: interlocuções e desafios entre o Direito e a Psicologia no contexto judiciário. Ciência & Saúde Coletiva, v. 19, n. 9, p. 3947-3954, 2014. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232014199.13202013

QUINAGLIA SILVA, Érica; CALEGARI, Marília. Crime e loucura: estudo sobre a medida de segurança no Distrito Federal. Anthropológicas, v. 29, n. 2, p. 154-187, 2018.

QUINAGLIA SILVA, Érica; CODONHO, Camila G. As tecnologias con(tra)ceptivas a partir de noções de pessoa: (des)construindo as significações de morte e vida. Bagoas — estudos gays: gênero e sexualidades, v. 7, n. 9, p. 235-244, 2013.

QUINAGLIA SILVA, Érica; LIONÇO, Tatiana (orgs.). Bioética e ética na pesquisa social: dilemas e perspectivas. Amazônica: Revista de Antropologia, v. 10, n. 2, p. 385-390, 2018. http://dx.doi.org/10.18542/amazonica. v10i2.6507

QUINAGLIA SILVA, Érica; MOREIRA, Sthefânya Shabryny C. R. O grito silencioso de um louco infrator: estudo de caso sobre a medida de segurança no Distrito Federal. In: TEXEIRA, Carla Costa; VALLE, Carlos Guilherme; NEVES, Rita de Cássia (orgs.). Saúde, mediação e mediadores. Brasília, Natal: ABA Publicações, EDUFRN, 2017. p. 406-424.

QUINAGLIA SILVA, Érica; PEREIRA, Éverton Luís. Ética em pesquisa: os desafios das pesquisas em ciências humanas e sociais para o atual sistema de revisão ética. Anthropológicas, v. 27, n. 2, p. 120-147, 2016.

QUINAGLIA SILVA, Érica; PORTELA, Soraya Christina Oliveira. Ética em pesquisa: análise das (in)adequações do atual sistema de revisão ética concernentes à pesquisa social. Mundaú, n. 2, p. 38-53, 2017.

QUINAGLIA SILVA, Érica; SANTOS, Josenaide Engracia dos; CRUZ, Mônica Oliveira da. Gênero, raça e loucura: o perfil das mulheres que cumprem medida de segurança no Distrito Federal. In: MALUF, Sônia

W.; QUINAGLIA SILVA, Érica. (orgs.). Estado, políticas e agenciamentos sociais em saúde: etnografias comparadas. Florianópolis: Editora da UFSC , 2018. v. 1. p. 45-59.

RABELO, Miriam C. M.; SOUZA, Iara Maria A.; ALVES, Paulo C. (orgs.). Trajetórias, sensibilidades, materialidades: experimentações com a fenomenologia. Salvador: EdUFBA, 2012.

ROHDEN, Fabiola. “O homem é mesmo a sua testosterona”: promoção da andropausa e representações sobre sexualidade e envelhecimento no cenário brasileiro. Horizontes Antropológicos, v. 17, n. 35, p. 161-196,

http://dx.doi.org/10.1590/S0104-71832011000100006

ROHDEN, Fabiola. “Os hormônios te salvam de tudo”: produção de subjetividades e transformações corporais com o uso de recursos biomédicos. Mana, v. 24, n. 1, p. 199-229, 2018. http://dx.doi.org/10.1590/1678-49442018v24n1p199

ROHDEN, Fabiola. Vida saudável versus vida aprimorada: tecnologias biomédicas, processos de subjetivação e aprimoramento. Horizontes Antropológicos, v. 23, n. 47, p. 29-60, 2017. http://dx.doi.org/10.1590/s0104- 71832017000100002

ROHDEN, Fabíola; ALZUGUIR, Fernanda Vecchi. Desvendando sexos, produzindo gêneros e medicamentos: a promoção das descobertas científicas em torno da ocitocina. Cadernos Pagu, n. 48, p. e164802, 2016. http:// dx.doi.org/10.1590/18094449201600480002

RUSSO, Jane; CARRARA, Sergio L. Sobre as ciências sociais na Saúde Coletiva — com especial referência à Antropologia. Physis Revista de Saúde Coletiva, v. 25, n. 2, p. 467-484, 2015. http://dx.doi.org/10.1590/ S0103-73312015000200008

RUSSO, Jane; VENANCIO, Ana Teresa A. Classificando as pessoas e suas perturbações: a “revolução terminológica” do DSM III. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, v. 9, n. 3, p. 460-483, 2006. http:// dx.doi.org/10.1590/1415-47142006003007

SANTOS, Maria Paula (org.). Comunidades terapêuticas: temas para reflexão. Rio de Janeiro: IPEA, 2018.

SANTOS, Ricardo Ventura; GIBBON, Sahra; BELTRÃO, Jane. Identidades emergentes, genética e saúde: perspectivas antropológicas. Rio de Janeiro: Garamond / Fiocruz, 2012.

SARTI, Cynthia A. Saúde e sofrimento. In: MARTINS, Carlos B.; DUARTE, Luiz Fernando D. (coords.). Horizontes das Ciências Sociais brasileiras: antropologia. São Paulo: ANPOCS/Barcarolla/Discurso Editorial, 2010.

SARTI, Cynthia; DUARTE, Luiz Fernando D. (orgs.). Antropologia e ética: desafios para a regulamentação. Brasília: ABA, 2013.

SCHUCH, Patrice; VICTORA, Ceres. Pesquisas envolvendo seres humanos: reflexões a partir da Antropologia

Social. Physis, v. 25, n. 3, p. 779-796, 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312015000300006

SCOPEL, Daniel; DIAS-SCOPEL, Raquel P.; LANGDON, Esther J. Intermedicalidade e protagonismo: a atuação

dos agentes indígenas de saúde Munduruku da Terra Indígena Kwatá-Laranjal, Amazonas, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 31, n. 12, p. 2559-2568, 2015. http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00139014

SCOTT, Parry et al. Itinerários terapêuticos, cuidados e atendimento na construção de ideias sobre maternidade e infância no contexto da Zika. Interface, v. 22, n. 66, p. 673-84, 2018. http://dx.doi.org/10.1590/1807-57622017.0425

SERRA, Ordep; PECHINE, Maria Cristina Santos; PECHINE, Serge. Candomblé e políticas públicas de saúde em Salvador, Bahia. Mediações, v. 15, n. 1, p. 163-171, 2010. http://dx.doi.org/10.5433/2176-6665.2010v15n1p163

SILVA, Ana Cláudia R. da. Compartilhando Genes e Identidades: orientação genética, raça e políticas de saúde para pessoas com doença e traço falciforme em Pernambuco. Recife: Editora Universitária UFPE, 2014.

SILVA, Ana Cláudia R. da. Políticas Ontológicas e Realidades Múltiplas: a doença falciforme performada na prática. Anthropológicas, v. 27, n. 2, p. 169-195, 2016.

SILVA, Ana Cláudia Rodrigues da; MATOS, Silvana Sobreira de; QUADROS, Marion Teodósio de. Economia política do Zika: realçando relações entre Estado e cidadão. Anthropológicas, v. 28, n. 1, p. 223-246, 2017.

SILVA, Ariana K.; SILVA, Hilton Pereira da. Anemia falciforme como experiência: relações entre vulnerabilidade social e corpo doente enquanto fenômeno biocultural no estado do Pará. Amazônica, v. 5, n. 1, p. 10-36, 2013. http://dx.doi.org/10.18542/amazonica.v5i1.1295

SILVA, Cristina Dias da. Notas etnográficas sobre a humanização em saúde: corpo e mediação. Anthropológicas, v. 22, n. 2, p. 145-171, 2011.

SILVA, Cristina da S.; GUIMARÃES, Silvia Maria Ferreira. Antropologia e saúde: diálogos indisciplinados. Juiz de Fora: EdUFJF, 2017.

SILVA, Telma Camargo da (org.). Ciclo de Estudos e Debates: Procedimentos Éticos e a Pesquisa em Antropologia.

Goiânia: FUNAPE/UFG, ABA, 2014.

SILVEIRA, Maria Lucia da. O Nervo Cala, O Nervo Fala: a linguagem da doença. Rio de Janeiro: Fiocruz , 2000.

SOUSA, Emilene Leite de. Umbigos enterrados: corpo, pessoa e identidade capuxu através da infância. Florianópolis: EdUFSC , 2017.

SOUZA, Maximiliano Loiola Ponte de. Narrativas indígenas sobre suicídio no Alto Rio Negro, Brasil: tecendo sentidos. Saúde e Sociedade, v. 25, n. 1, p. 145-159, 2016. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902016145974

SOUZA, Maximiliano Loiola Ponte de. Processos de alcoolização indígena no Brasil: perspectivas plurais. Rio de Janeiro: Fiocruz , 2013.

SOUZA, Maximiliano Loiola Ponte de; FERREIRA, Luciane O. Jurupari se suicidou?: notas para investigação do suicídio no contexto indígena. Saúde e Sociedade, v. 23, n. 3, p. 1064-1076, 2014. http://dx.doi. org/10.1590/S0104-12902014000300026

SOUZA, Maximiliano Loiola Ponte de; ORELLANA, Jesem Douglas Y. Suicide among indigenous people in Brazil: a hidden public health issue. Revista Brasileira de Psiquiatria, Rio de Janeiro, v. 34, n. 4, p. 489-490, 2012. http://dx.doi.org/10.1016/j.rbp.2012.04.008

TAVARES, Fátima. Rediscutindo conceitos na antropologia da saúde: notas sobre os agenciamentos terapêuticos.

Mana, v. 23, n. 1, p. 201-228, 2017. http://dx.doi.org/10.1590/1678-49442017v23n1p201

TAVARES, Fátima; BASSI, Francesca. (orgs.) Para além da eficácia simbólica: estudos em ritual, religião e saúde. Salvador: EdUFBA, 2013.

TEIXEIRA, Carla Costa. A produção política da repulsa e os manejos da diversidade na saúde indígena brasileira. Revista de Antropologia, v. 55, n. 2, p. 567-608, 2012. https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2012.59296

TEIXEIRA, Carla Costa, GARNELO, Luíza (orgs.). Saúde indígena em perspectiva: explorando suas matrizes históricas e ideológicas. Rio de Janeiro: Fiocruz , 2014.

TEIXEIRA, Carla Costa; SILVA, Cristina Dias da. Antropologia e saúde indígena: mapeando marcos de reflexão e interfaces de ação. Anuário Antropológico, v. 38, n. 1, p. 35-57, 2013.

TEIXEIRA, Carla Costa; VALLE, Carlos Guilherme do; NEVES, Rita de Cássia. (orgs.). Saúde, mediação e mediadores. Brasília: ABA Publicações , 2017.

TONIOL, Rodrigo. Do espírito na saúde: oferta e uso de terapias alternativas/complementares nos serviços de saúde pública no Brasil. São Paulo: LiberArs, 2018.

TORNQUIST, Carmen Susana; ANDRADE, Ana Paula Müller de; MONTEIRO, Marina. Velhas histórias, novas esperanças. In: MALUF, Sônia; TORNQUIST, Carmen S. (orgs.). Gênero, saúde e aflições: abordagens antropológicas. Florianópolis: Letras Contemporâneas , 2010.

VENÂNCIO, Ana Teresa. Classificando diferenças: as categorias demência precoce e esquizofrenia por psiquiatras brasileiros na década de 1920. História, Ciências Saúde — Manguinhos, v. 17, supl. 2, p. 327-343, 2010. http://dx.doi.org/10.1590/S0104-59702010000600004

VENÂNCIO, Ana Teresa. Da colônia agrícola ao hospital-colônia: configurações para a assistência psiquiátrica no Brasil na primeira metade do século XX. História, Ciências, Saúde — Manguinhos, v. 18, supl. 1, p. 35-52,

http://dx.doi.org/10.1590/S0104-59702011000500003

VENÂNCIO, Ana Teresa A.; POTENGY, Gisélia Franco. O asilo e a cidade: histórias da Colônia Juliano Moreira. Rio de Janeiro: Garamond , 2015.

WEID, Olivia V. D. Entre o cuidado e a autonomia: deficiência visual e relações de ajuda. Revista AntHropologicas, ano 22, v. 29, n. 2, p. 49-82, 2018.

Downloads

Publicado

2020-02-05

Como Citar

Maluf, S. W., Silva, . Érica Q., & Silva, . M. A. da. (2020). Antropologia da saúde: entre práticas, saberes e políticas. BIB - Revista Brasileira De Informação Bibliográfica Em Ciências Sociais, (91), 1–38. Recuperado de https://bibanpocs.emnuvens.com.br/revista/article/view/495

Edição

Seção

Balanços Bibliográficos