As teorias do processo político na avaliação das políticas públicas brasileiras

aplicações e agenda de pesquisa

Autores

  • Jorge Routte Lamba Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab)
  • Hugo Consciência Silvestre Universidade de Lisboa
  • Aldenísio Moraes Correia Universidade Federal do ABC (UFABC)

Palavras-chave:

Políticas Públicas, Teorias do Processo Político, Revisão Sistemática, Periódicos Nacionais

Resumo

Este estudo se propõe a atingir duplo intento. Primeiro, objetiva apresentar uma súmula das teorias, abordagens e modelos do processo de políticas públicas dominantes. Segundo, propõe-se a realização de uma revisão sistemática para que se conheça o estado da arte da aplicação dessas teorias nas publicações das principais revistas brasileiras. Por meio da revisão, identificaram-se 45 artigos (n=45) publicados entre o período de 2000 a 2016. Os resultados mostram que o número de artigos publicados tem aumentado significativamente. A maioria desses estudos se centra na subárea das políticas setoriais (n=34) e faz uso das teorias para explicação dos estudos de caso realizados. Conclui-se, contudo, pela necessidade de desenvolvimento de uma agenda de pesquisa na qual estudos assumam uma maior predominância teórica-empírica; somando-se um maior rigor e maturidade metodológicos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Jorge Routte Lamba, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab)

Graduado em Administração Pública pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), membro do Núcleo de Políticas e Administração Pública (NPAP). Tem interesse em pesquisas nas áreas de Administração Pública e Políticas Públicas, especificamente na temática de reforma e modernização de administração pública, governança pública e coprodução de serviços públicos, formação e dinâmica de agenda política, e atuação de coalizões de defesa no processo político.

Hugo Consciência Silvestre, Universidade de Lisboa

Doutor em Ciências da Administração na especialização de Gestão Pública pela Universidade do Minho, Portugal. Professor adjunto IV na Unilab. Líder do Núcleo de Políticas e Administração Pública e membro do Civil Engineering Research and Innovation for Sustainability (CERIS) do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa. Tem como principais interesses de pesquisa a coconstrução de políticas públicas e a governança das redes de cooperação para a sua implementação.

Aldenísio Moraes Correia, Universidade Federal do ABC (UFABC)

Mestrando em Políticas Públicas pela Universidade Federal do ABC (UFABC). Graduado em Administração Pública pela Unilab. Membro do NPAP. Tem interesse em pesquisas nas áreas de Administração Pública e Políticas Públicas, especialmente na temática de governança colaborativa, gestão dos recursos hídricos e coprodução de serviços públicos.

Referências

ANDERSON, J. Public policy-making. New York: Praeger, 1975.

ARAUJO, L.; RODRIGUES, M. L. Modelos de análise das políticas públicas. Sociologia, Problemas e práticas, Lisboa, n. 83, p. 11-35, jan. 2017. DOI: 10.7458/SPP2017839969.

BAUMGARTNER, F.; JONES, B. Agenda dynamics and policy subsystems. The Journal of Politics, Chicago, v. 53, Disponível em: http://bit.ly/2Mgrpvv. Acesso em: 19 dez. 2018.

BAUMGARTNER, F.; JONES, B. Agendas and instability in American politics. Chicago: University of Chicago Press, 1993.

BAUMGARTNER, F.; JONES, B.; MORTENSEN, P. Punctuated equilibrium theory: explaining stability and change in public policymaking. In: SABATIER, P.; WEIBLE, C. (Eds.). Theories of the policy process. 3. ed. Boulder: Westview Press, 2014. p. 59-103.

BAUMGARTNER, F. R. et al. Punctuated equilibrium in comparative perspective. American Journal of Political Science, [s. l.], v. 53, n. 3, p. 603-620, 2009. DOI: 10.1111/j.1540-5907.2009.00389.x.

BERRY, F. S.; BERRY, W. Innovation and diffusion models in policy research. In: SABATIER, P.; WEIBLE, C. (Eds.). Theories of the policy process. 3. ed. Boulder: Westview Press, 2014.

BERRY, F. S.; BERRY, W. State lottery adoptions as policy innovations: an event history analysis. The American Political Science Review, New York, v. 84, n. 2, p. 395-415, 1990. DOI: 10.2307/1963526.

BIRKLAND, T. After disaster: agenda setting, public policy, and focusing events. Washington: Georgetown University Press, 1997.

BIRKLAND, T. An introduction to the policy process. 3. ed. Armonk: Sharpe, 2010.

BLACK, N. Evidence based policy: proceed with care. BMJ, v. 17, n. 323, p. 275-279, 2001. DOI: 10.1136/ bmj.323.7307.275.

BLAIKIE, N. Designing social research. 2. ed. Cambridge: Polity, 2009.

BLATTER, J.; BLUME, T. Co-variation and causal process tracing revisited: clarifying new directions for causal inference and generalization in case study methodology. Qualitative Methods, Alberta, v. 6, n. 1, p. 29-34, 2008a.

BLATTER, J.; BLUME, T. In search of co-variance, causal mechanisms or congruence? Towards a plural understanding of case studies. Swiss Political Science Review, Hoboken, v. 14, n. 2, p. 315-356, 2008b.

BOYNE, G.; ASHWORTH, R.; POWELL, M. Testing the limits of incrementalism: an empirical analysis of expenditure decisions by English local authorities, 1981-1996. Public Administration, Danvers, v. 78, n. 1, p. 51-73, 2000. DOI:10.1111/1467-9299.00192.

BREUNIG, C.; KOSKI, C.; MORTENSEN, P. Stability and punctuations in public spending: a comparative study of budget functions. Journal of Public Administration Research and Theory, Oxford, v. 20, n. 3, p. 703-722, 2010. DOI: 10.1093/jopart/mup028.

BREWER, G. The policy sciences emerge: to nurture and structure a discipline. Policy Sciences, Amsterdam, v. 5, n. 3, p. 229-244, 1974.

BREWER, G.; DELEON, P. The foundations of policy analysis. Monterey: Dorsey Press, 1983.

CAIRNEY, P. Complexity theory in political science and public policy. Political Studies Review, Thousand Oaks, v. 10, n. 3, p. 346-358, 2012. DOI:10.1111/j.1478-9302.2012.00270.x.

CAIRNEY, P. How can policy theory have an impact on policymaking? The role of theory-led academic practitioner discussions. Teaching Public Administration, Thousand Oaks, v. 33, n. 1, p. 22-39, 2015. DOI: 10.1177/0144739414532284.

CAIRNEY, P.; HEIKKILA, T. A comparison of theories of the policy process. In: SABATIER; P.; WEIBLE, C. (Eds.). Theories of the policy process. 3. ed. Boulder: Westview Press, 2014.

CAIRNEY, P.; JONES, M. Kingdon’s multiple streams approach: what is the empirical impact of this universal theory? Policy Studies, Hoboken, v. 44, n. 1, p. 37-58, 2016. DOI:10.1111/psj.12111.

CAMÕES, P. S. O design de investigação. In: SILVESTRE, H. C.; ARAÚJO, J. F. (Eds.). Metodologia para a investigação social. Lisboa: Escolar, 2012. p. 103-119.

CAPELLA, A. C. N. Perspectivas teóricas sobre o processo de formulação de políticas públicas. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, São Paulo, n. 61, p. 25-52, 2006.

CAREY, G.; CRAMMOND, B. Systems change for the social determinants of health. BMC public health, London, v. 15, n. 1, p. 1-10, 2015. DOI: 10.1186/s12889-015-1979-8.

COCHRAN, C. et al. American public policy: an introduction. 10. ed. Boston: Cengage Learning Wadsworth, 2011.

COÊLHO, D. B. Political competition and the diffusion of conditional cash transfers in Brazil. Brazilian Political Science Review, São Paulo, v. 6, n. 2, p. 56-87, 2012. DOI: 10.1590/S1981-38212012000200003.

COÊLHO, D. B.; CAVALCANTE, P.; TURGEON, M. Mecanismos de difusão de políticas sociais no Brasil: uma análise do programa Saúde da Família. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, v. 24, n. 58, p. 145-165, 2016.

COHEN, M.; MARCH, J.; OLSEN, J. A garbage can model of organizational choice. Administrative Science Quarterly, Newcastle, v. 17, n. 1, p. 1-25, 1972. DOI: 10.2307/2392088.

CRAWFORD, S.; OSTRÖM, E. A grammar of institutions. In: OSTRÖM, E. Understanding institutional diversity. Princeton, NJ: Princeton University Press, 2005. p. 137-174.

CRAWFORD, S.; OSTRÖM, E. A grammar of institutions. The American Political Science Review, New York, v. 89, n. 3, p. 582-600, 1995. DOI:10.2307/2082975.

CROW, D. Policy punctuations in Colorado water law: the breakdown of a monopoly. Review of Policy Research, Hoboken, v. 27, n. 2, p. 147-166, 2010. DOI: 10.1111/j.1541-1338.2009.00435.x.

DE-LA-TORRE-UGARTE-GUANILO, M. C.; TAKAHASHI, R. F.; BERTOLOZZI, M. R. Revisão sistemática: noções gerais. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 45, n. 5, p. 1260-1266, 2011. DOI: 10.1590/ S0080-62342011000500033.

DUDLEY.G. New theories and policy process discontinuities: theories of the policy process. Journal of European Public Policy, London, v. 7, p. 122-26, 2000.

FARAH, M. F. S. A contribuição da administração pública para a constituição do campo de estudos de políticas públicas. In: MARQUES, E.; FARIA, C. A. P. de (Eds.). A política pública como campo multidisciplinar. São Paulo: Editora Unesp, 2013.

FARIA, C. A. P. de. A multidisciplinaridade no estudo das políticas públicas. In: MARQUES, E.; FARIA, C. A. P. (Orgs.). A política pública como campo multidisciplinar. São Paulo: Editora Unesp, 2013.

FARIA, C. A. P. de. Ideias, conhecimento e políticas públicas: um inventário sucinto das principais vertentes analíticas recentes. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 18, n. 51, p. 21-30, 2003. DOI: 10.1590/ S0102-69092003000100004.

GERIG, R.; EGIDI, G. Cognitive psychological foundations of narrative experiences. In: HERMAN, D. (Ed.). Narrative theory and the cognitive sciences. Stanford, CSLI Publications, 2003.

GRAY, V. Innovation in the States: a diffusion study. American Political Science Review, New York, v. 67, n. 4, p. 1174- 1185, 1973. DOI: 10.2307/1956539.

GREENBERG, G. et al. Developing public policy theory: perspectives from empirical research. The American Political Science Review, New York, v. 71, n. 4, p. 1532-1543, 1977. DOI:10.2307/1961494.

HOFFERBERT, R. The study of public policy. Indianapolis: Bobbs-Merrill, 1974.

HOWLETT, M. A dialética da opinião pública: efeitos recíprocos da política pública e da opinião pública em sociedades democráticas contemporâneas. Opinião Pública, Campinas, v. 6, n. 2, p. 167-186, 2000. DOI: 10.1590/ S0104-62762000000200001.

HOWLETT, M. ; RAMESH, M. ; PERL, A. Política pública: seus ciclos e subsistemas: uma abordagem integral. Tradução técnica de Francisco G. Heidemann. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

INGRAM, H.; SCHNEIDER, A. Improving implementation through framing smarter statutes. Journal of Public Policy, New York, v. 10, n. 1, p. 67-88, 1990. Disponível em: http://bit.ly/2FKPQ2D. Acesso em: 17 dez. 2018.

INGRAM, H.; SCHNEIDER, A. The choice of target populations. Administration and Society, Blacksburg, v. 23, n. 3, p. 333-356, 1991. DOI: 10.1177/009539979102300304.

INGRAM, H.; SCHNEIDER, A.; DELEON, P. Social construction and policy design. In: SABATIER, P. A. (Ed). Theories of the political process. 2. ed. Boulder: Westview, 2007. p. 93-126.

INGRAM, H. M.; SCHNEIDER, A. L.; LEON, P. Social construction and policy design. In: SABATIER, P.; WEIBLE, C. (Eds.). Theories of the policy process. 2. ed. Boulder: Westview Press, 2007. p. 169-189.

JANN, W.; WEGRICH, K. Theories of the policy cycle. In: FISCHER, F.; MILLER, G. J.; SIDNEY, M. (Eds.). Handbook of public policy analysis: theory, politics and methods. New York: Taylor and Francis Group, 2007.

JENKINS-SMITH, H. et al. The advocacy coalition framework: foundations, evolution. In: SABATIER, P.; WEIBLE, C. (Eds.). Theories of the policy process. 3. ed. Boulder: Westview Press, 2014.

JONES, M.; MCBETH, M. A narrative policy framework: clear enough to be wrong? Policy Studies Journal, Hoboken, v. 38, n. 2, p. 329-353, 2010. DOI: 10.1111/j.1541-0072.2010.00364.x.

JONES, M. D.; MCBETH, M. K.; SHANAHAN, E. A. Introducing the narrative policy framework. In: JONES,

M. D.; SHANAHAN, E. A.; MCBETH, M. K. (Eds.), The science of stories: applications of the narrative policy framework in public policy analysis. New York: Palgrave Macmillan US, 2014. p. 1-25.

JONES, M. et al. A river runs through it: a multiple streams meta-review. Policy Studies Journal, Hoboken, v. 44, n. 1, p. 13-36, 2015. DOI: 10.1111/psj.12115.

KAUFMAN, H. Are government organization immortal? Washington: Brookings Institution, 1976.

KINGDON, J. Agendas, alternatives, and public policies. Boston: Little-Brown, 1984.

KISER, L.; OSTRÖM, E. The three worlds of action: a metatheoretical synthesis of institutional arrangements. In: OSTRÖM, E. (Ed.). Strategies of political inquiry. Beverly Hills: Sage, 1982.

KRAFT, M.; FURLONG, S. Public policy: politics, analysis, and alternatives. 5. ed. Washington: Sage Publications, 2015.

LAKATOS, I. Falsification and the methodology of scientific research programmes. In: LAKATOS, I.; MUSGRAVE, A. (Eds.). Criticism and the growth of knowledge. New York: Cambridge University Press, 1970.

LASSWELL, H. The decision process: seven categories of functional analysis. College Park: University of Maryland Press, 1956.

LASSWELL, H. Who gets what, when, and how? New York: McGraw Hill, 1936.

LELOUP, L. The myth of incrementalism: analytical choices in budgetary theory. Polity, Chicago, v. 10, n. 4, p. 488- 509, 1978. DOI: 10.2307/3234402.

LIBERATI, A. et al. The PRISMA statement for reporting systematic reviews and meta-analyses of studies that evaluate health care interventions: explanation and elaboration. PLoS Med, San Francisco, v. 6, n. 7, p. 2009. DOI: 10.1371/journal.pmed.1000100.

LINDBLOM, C. The science of “muddling through”. Public Administration Review, Hoboken, v. 19, n. 2, p. 79-88, 1959. DOI:10.2307/973677.

MARQUES, E. As políticas públicas na ciência política. In: MARQUES, E.; FARIA, C. A. P. de (Orgs.). A política pública como campo multidisciplinar. São Paulo: Editora Unesp, 2013.

MATTILA, A.; WIRTZ, J. The role of preconsumption affect in postpurchase evaluation of services. Psychology and Marketing, Hoboken, v. 17, n. 17, p. 587-605, 2000. DOI: 10.1002/(SICI)1520-6793(200007).

MAZMANIAN, D.; SABATIER, P. Implementation and public policy. Glenview: Scott Foresman, 1983.

MCBETH, M.; JONES, M.; SHANAHAN, E. The narrative policy framework. In: SABATIER, P.; WEIBLE, C. (Eds.). Theories of the policy process. 3. ed. Boulder: Westview Press, 2014.

MCBETH, M . et al. The intersection of narrative policy analysis and policy change theory. Policy Studies Journal, Hoboken, v. 35, n. 1, p. 87-108, 2007. DOI: 10.1111/j.1541-0072.2007.00208.x.

MCCOMAS, K.; SHANAHAN, J. Telling stories about global climate change. Communication Research, v. 26, n. 1, p. 30-57, 1990. DOI: 10.1177/009365099026001003.

MEDEIROS, M. de A.; MEUNIER, I.; COCKLES, M. Processos de difusão política e legitimidade no Mercosul: mimetismo institucional e mecanismos de internalização de normas comunitárias. Contexto Internacional, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 537-570, 2015.

MELO, M. A. Estado, governo e políticas públicas. In: MICELI, S. (Org.). O que ler na Ciência Social brasileira. São Paulo: Sumaré; Brasília: Capes, 1999.

MINTROM, M. Policy entrepreneurs and the diffusion of innovation. American Journal of Political Science, New York, v. 41, n. 3, p. 738-770, 1997. DOI:10.2307/2111674.

MORTENSEN, P. Policy punctuations in Danish local budgeting. Public Administration, Danvers, v. 83, n. 4, p. 931- 950, 2005. DOI:10.1111/j.0033-3298.2005.00484.x.

NAKAMURA, R. The textbook policy process and implementation research. Review of Policy Research, Hoboken, v. 7, n. 1, p.142-154, 1987. DOI:10.1111/j.1541-1338.1987.tb00034.x.

NATCHEZ, P.; BUPP, I. Policy and priority in the budgetary process. The American Political Science Review, New York, v. 67, n. 3, p. 951-963, 1973. DOI:10.2307/1958637.

NUTLEY, S.; WALTER, I.; DAVIES, H. Using evidence: how research can inform public services. Bristol: Policy Press at the University of Bristol, 2007. Disponível em: http://bit.ly/2W2tHCI. Acesso em: 14 nov. 2018.

OSTRÖM, E. Background on the institutional analysis and development framework. Policy Studies Journal, Hoboken, v. 39, n. 1, p. 7-27, 2011. DOI:10.1111/j.1541-0072.2010.00394.x.

OSTRÖM, E. Designing complexity to govern complexity. In: HANNA, S.; MUNASINGHE, M. (Eds.). Property rights and the environment: social and ecological issues. Stockholm: The Beijer International Institute of Ecological Economics and The World Bank, 1995. p. 33-45.

OSTRÖM, E. Governing the commons: the evolution of institutions for collective action. New York: Cambridge University Press, 1990.

OSTRÖM, E. Institutional rational choice: an assessment of the institutional analysis and development framework. In:

SABATIER, P. (Ed.). Theories of the policy process. 2. ed. Boulder: Westview Press, 2007. p. 21-64.

OSTRÖM, E. Understanding institutional diversity. Princeton: Princeton University Press, 2005.

OSTRÖM, E.; COX, M.; SCHLAGER, E. An assessment of the institutional analysis and development framework and introduction of the social-ecological system framework. In: SABATIER, P.; WEIBLE, C. (Eds.). Theories of the policy process. 3. ed. Boulder: Westview Press, 2014.

PADGETT, J. Bounded rationality in budgetary research. The American Political Science Review, New York, v. 74, n. 2, p. 354-372, 1980. DOI:10.2307/1960632.

PARSONS, W. When dogs don’t bark. News theories and policy process symposium: theories of the policy process. Journal of European Public Policy, London, v. 7, p. 126-30, 2000.

PEREIRA, M. C. G.; TEIXEIRA, M. A. C. A inclusão de catadores em programas de coleta seletiva: da agenda local à nacional. Cadernos EBAPE.BR, Rio de Janeiro, v. 9, n. 3, p. 895-913, 2011. DOI: 10.1590/S1679-39512011000300011.

PETRIDOU, E. Theories of the policy process: contemporary scholarship and future directions. Policy Studies Journal, Hoboken, v. 42, n. 1, p. 12-32, 2014. DOI:10.1111/psj.12054.

POPPER, K. Logik der Forschung. Vienna: Springer, 1935.

RAGIN, C. Turning the tables: how case-oriented research challenges variable-oriented research. Comparative Social Research, Bingley, v. 16, p. 27-42, 1997.

REIS, E. P. Reflexões leigas para a formulação de uma agenda de pesquisa em políticas públicas. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 18, n. 51, p. 11-14, 2003. DOI: 10.1590/S0102-69092003000100002.

REPETTO, R. Punctuated equilibrium and the dynamics of US environmental policy. New Haven: Yale University Press, 2006.

ROSENBLOOM, D. Public administration theory and the separation of powers. Public Administration Review, Hoboken, v. 43, p. 219-227, 1983.

SABATIER, P. An advocacy coalition framework of policy change and the role of policy-oriented learning therein. Policy sciences, Amsterdam, v. 21, n. 2-3, p. 129-168, 1988.

SABATIER, P. The need for better theories. In: SABATIER, P. A. (Ed). Theories of the political process. 2. ed. Boulder: Westview Press, 2007.

SABATIER, P. Theories of the policy process. Boulder: Westview Press, 1999.

SABATIER, P. Toward better theories of the policy process. Political Science & Politics, New York, v. 24, n. 2, p. 47-156, 1991. DOI: 10.2307/419923.

SABATIER, P.; JENKINS-SMITH, H. Policy change and learning: an advocacy coalition approach. Boulder: Westview, 1993.

SABATIER, P. A.; JENKINS-SMITH, H. C. The advocacy framework coalition: an assessment. In: SABATIER, P. (Eds.) Theories of the Policy Process. Boulder: Westview Press, 1999. p. 117-166.

SABATIER, P.; WEIBLE, C. The advocacy coalition: innovations and clarifications. In: SABATIER, P. (Ed.) Theories of the policy process. 2. Ed. Boulder: Westview Press, 2007. p. 189-220.

SABATIER, P. A.; WEIBLE, C. The advocacy coalition framework: innovations and clarifications. In: SABATIER, P. A. (Ed.). Theories of the political process. 3. ed. Boulder: Westview Press, 2014.

SCHLAGER, E.; WEIBLE, C. New theories of the policy process. Policy Study Journal, Hoboken, v. 41, n. 3, p. 389- 396, 2013. DOI:10.1111/psj.12030.

SCHNEIDER, A.; INGRAM, H. Social construction of target populations: implications for politics and policy. American Political Science Review, New York, v. 87, n. 2, p. 334-347, 1993. DOI: 10.2307/2939044

SCHNEIDER, A.; INGRAM, H. Systematically pinching ideas: a comparative approach to policy design. Journal of Public Policy, v. 8, n. 1, p. 61-80, 1988. DOI: 10.1017/S0143814X00006851

SCHNEIDER, A.; INGRAM, H.; DELEON, P. Democratic policy design: social construction of target populations. In: SABATIER, P.; WEIBLE, C. (Eds.). Theories of the Policy Process. 3. ed. Boulder: Westview Press, 2014.

SCHNEIDER, A.; SIDNEY, M. What is next for policy design and social construction theory? Policy Studies Journal, Hoboken, v. 37, n. 1, p. 103-119, 2009. DOI: 10.1111/j.1541-0072.2008.00298.x.

SHANAHAN, E.; JONES, M.; MCBETH, M. How to conduct a narrative policy framework study. The Social Science Journal, Amsterdam, v. 55, n. 3, p. 332-345, 2018.

SHANAHAN, E., MCBETH, M.; HATHAWAY, P. Narrativa quadro de política: a influência da política de mídia narrativas na opinião pública. Politics & Policy, Hoboken, v. 39, n. 3, p. 373-400, 2011. DOI: 1111/j.1747-1346.2011.00295.x.

SHIPAN, C.; VOLDEN, C. The mechanisms of policy diffusion. American Journal of Political Science, New York, v. 52, n. 4, p. 840-857, 2008.

SILVESTRE, H. C.; ARAÚJO, J. F. F. E. de. Teoria do equilíbrio pontuado nas políticas públicas brasileiras: o caso do Ceará. Revista de Administração Contemporânea, Rio de Janeiro, v. 19, n. 6, p. 696-711, 2015. DOI: 10.1590/1982-rac20151721. Disponível em: <https://bit.ly/2M1K4Lf>. Acesso em: 29 ago. 2017.

SILVESTRE, H. M. C.; PEDROZO, E. Á. O modelo de difusão regional no processo político: variáveis explicativas do produto nos governos locais cearenses. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, Taubaté, v. 12, n. 3, p. 397-418, 2016.

SIMMONS, B.; DOBBIN, F.; GARRETT, G. Introduction: the international diffusion of liberalism. International Organization, New York, v. 60, n. 4, p. 781-810, 2006. DOI: 10.1017/S0020818306060267.

SMITH, K.; LARIMER, C. The public policy theory primer. 3. ed. Colorado: Westview Press, 2016.

SOUZA, C. “Estado do campo” da pesquisa em políticas públicas no Brasil. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 18, n. 51, p. 15-20, 2003. DOI: 10.1590/S0102-69092003000100003.

SOUZA, C. Políticas públicas: uma revisão da literatura. Sociologias, Porto Alegre, v. 16, p. 20-45, 2006. DOI: 10.1590/ S1517-45222006000200003.

SOUZA, L. R.; SECCHI, L. A política científica e tecnológica de Santa Catarina: análise a partir do modelo de coalizões de defesa. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 48, n. 4, p. 939-960, 2014. DOI: 10.1590/0034-76121557.

SOWA, J.; LU, J. Policy and management: considering public management and its relationship to policy studies. Policy Studies Journal, Hoboken v. 45, p. 74-100, 2017. DOI:10.1111/psj.12193.

SUCHMAN, E. Evaluative research. New York: Russell Sage Foundation, 1967.

THORNBORROW, J.; COATES, J. The sociolinguistics of narrative: identity, performance, culture. In:

THORNBORROW, J.; COATES, J. (Eds.). The sociolinguistics of narrative. Amsterdam: John Benjamins, 2005.

TRUE, J.; JONES, B.; BAUMGARTNER, F. Punctuated equilibrium theory: explaining stability and change in public

policymaking. In: SABATIER, P.; WEIBLE, C. (Eds.). Theories of the policy process. Colorado: Westview Press, 2007.

VOORBERG, W.; BEKKERS, V.; TUMMERS, L. A systematic review of co-creation and co-production: embarking on the social innovation journey. Public Management Review, Armonk, v. 17, n. 9, p. 1333-1357, 2015. DOI: 10.1080/14719037.2014.930505.

WALDO, D. Development of theory of democratic administration. The American Political Science Review, New York, v. 46, n. 1, p. 81-103, 1952.

WALKER, J. The diffusion of innovations among the American states. American Political Science Review, New York, v. 63, n. 3, p. 880-899, 1969. DOI: 10.2307/1954434.

WEIBLE, C. Advancing policy process research. In: SABATIER, P. A.; WEIBLE, C. (Eds.). Theories of the policy process. 3. ed. Boulder: Westview Press, 2014b.

WEIBLE, C. Introducing the scope and focus of policy process research and theory. In: SABATIER, P.; WEIBLE, C. (Eds.). Theories of the policy process. 3. ed. Boulder: Westview Press, 2014a.

WEIBLE, C.; JENKINS-SMITH. H. C. The advocacy coalition framework: an approach for the comparative analysis of contentious policy issues. In: PETERS, G.; ZITTOUN, P. (Eds.). Contemporary Approaches to Public Policy. Palgrave Macmillan: London, 2016.

WEIBLE, C. M. et al. A quarter century of the advocacy coalition framework: an introduction to the special issue. Policy Studies Journal, [s. l.], v. 39, n. 3, p. 349-360, 2011. DOI: 10.1111/j.1541-0072.2011.00412.x.

YIN, R. Case study research and applications: design and methods. 6. ed. Los Angeles: Sage, 2017.

ZAHARIADIS, N. The multiple streams framework: structure, limitations, prospects. In: SABATIER, P.; WEIBLE, C. (Eds.). Theories of the policy process. 2. ed. Boulder: Westview Press, 2007.

ZAHARIADIS, N. The multiple streams framework: structure, limitations, prospects. In: SABATIER, P.; WEIBLE, C. (Eds.). Theories of the policy process. 3. ed. Boulder: Westview Press, 2014.

Downloads

Publicado

2019-04-08

Como Citar

Lamba, J. R., Silvestre, H. C., & Correia, A. M. (2019). As teorias do processo político na avaliação das políticas públicas brasileiras: aplicações e agenda de pesquisa. BIB - Revista Brasileira De Informação Bibliográfica Em Ciências Sociais, (88), 1–31. Recuperado de https://bibanpocs.emnuvens.com.br/revista/article/view/468

Edição

Seção

Balanços Bibliográficos

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.