Une différence irréfutable

la parenté dans les basses terres d’Amérique du Sud (1996-2016)

Auteurs

  • Nicole Soares-Pinto Universidade Federal do Espírito Santo

Mots-clés :

Parenté, Terres Basses d’Amérique du Sud, Ethnologie, Affinité, Corporalité

Résumé

Les études de parenté des Basses Terres d’Amérique du Sud (BTAS) ont été marquées par un investissement dans les catégories de la différence et l’affinité, par opposition aux théories qui revendiquent l’identité et la descendance comme principes d’organisation sociale. Aucours des vingt dernières années, cette démarche a posé des problèmes à la notion d’humanité et à ses correspondants (individu / groupe), en établissant le langage de la corporalité et de la personne entant qu’aspects fondamentaux pour son investigation. Les études de parenté dans les BTAS ont été responsables d’une série de transformations dans la théorie anthropologique en général, transformations que cet article vise à cartographier.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Biographie de l'auteur

Nicole Soares-Pinto, Universidade Federal do Espírito Santo

Professora do Departamento de Ciências Sociais na Universidade Federal do Espírito Santo, Pós-doutora em Antropologia Social pelo Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Doutora em Antropologia Social pela Universidade de Brasília, Mestre em Antropologia Social e graduada em Comunicação Social pela Universidade Federal do Paraná.

Références

ALBERT, B. Temps du sang, temps des cendres: représentation de la maladie, système rituel et espace politique chez les Yanomami du Sud-Est (Amazonie brésilienne). 1985. 853 f. Thése (Doctorad en Ethnologie et Sociologie Comparative) – Université de Paris-X, Nanterre, 1985.

ANDRELLO, G. Cidade do índio: transformações e cotidiano em Iauaretê. São Paulo: Editora da Unesp, 2006.

______. Nomes, posições e (contra) hierarquia: coletivos em transformação no Alto Rio Negro. Ilha, Florianópolis, v. 18, n. 2, p. 57-97, 2016.

ANDRELLO, G.; GUERREIRO, A.; HUGH-JONES, S. Space-time transformations in the Upper Xingu and Upper Rio Negro. Sociologia & Antropologia, Rio de Janeiro, v. 5, n. 3, p. 699-724, 2015.

APARICIO, M. Presas del veneno: cosmopolítica y transformaciones suruwaha (Amazonía occidental). Quito: Abya Yala, 2015.

ARAÚJO, E. Tabaco, corporalidades e perspectivas entre alguns povos ameríndios. 2016. 129 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2016.

ARAÙJO, I. Osikirip: os “especiais” Karitiana e a noção de pessoa ameríndia. 2014. 176 f. Tese (Doutorado em Antropologia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014.

BATESON, G. Style, grace, and information in primitive art. In: ______. Steps to an ecology of mind. Chicago: The University of Chicago Press, 2000. p. 128-152.

BELAUNDE, L. E. Viviendo bien: género y fertilidad entre los airo-pai de la Amazonia peruana. Lima: Caaap, 2001.

______. A força dos pensamentos e o fedor do sangue: hematologia e gênero na Amazônia. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 49, n. 1, p. 205-243, 2006.

BONILLA, O. Cosmologia e organização social dos paumari do médio Purus (Amazonas). Revista de Estudos e Pesquisas, Brasília, v. 2, n. 1, p. 7-60, 2005.

______. Des proies si desirables: soumision et prédation pous les Paumari d’Amazonie brésilienne. 2007. 440 f. Tese (Doutorado) – École de Hautes Études en Sciences Sociales, Paris, 2007.

BUENO, A. C. V. Os irantxe e myky do Mato Grosso: um estudo do parentesco. 2008. 121 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.

CABALZAR, A. Filhos da Cobra de Pedra: organização social e trajetórias tuyuca no rio Tiquiê (Noroeste Amazônico). São Paulo: Editora da Unesp, 2008.

CALAVIA SÁEZ, O. O nome e o tempo dos Yaminawa: etnologia e história dos yaminawa do rio Acre. São Paulo: Editora da Unesp, 2006.

CALAVIA SÁEZ, O.; CARID, M.; GIL, L. P. O saber é estranho e amargo. Campos, Curitiba, n. 4. p. 9-28, 2003.

CALHEIROS, O. Aikewara: esboços de uma sociocosmologia tupi-guarani. 2014. 302 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.

CAYÓN, L. Pienso, luego creo: la teoria makuna del mundo. Bogotá: Instituto Colombiano de Antropología e Historia, 2013.

COELHO DE SOUZA, M. Da complexidade do elementar: para uma reconsideração do parentesco xinguano. In: VIVEIROS DE CASTRO, E. B. (Org.). Antropologia do parentesco: estudos ameríndios. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1995. p. 121-206.

______. Nós, os vivos: “construção da pessoa” e “construção do parentesco” entre alguns grupos jê. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 16, n. 46, p. 69-96, 2001.

______. O traço e o círculo: o conceito de parentesco entre os jê e seus antropólogos. 2002. 668 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002.

______. Parentes de sangue: incesto, substância e relação no pensamento timbira. Mana, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1, p. 25-60, 2004.

______. Cross-twins and outcestous marriages: how kinship (under)determines humanity for the kĩsêdjê (Central Brazil). In: PITARCH, P.; KELLY, J. (Eds.). The culture of invention in the Americas. London: Sean Kingston, [2018]. No prelo.

COMBÈS, I.; VILLAR, D. Os mestiços mais puros: representações chiriguano e chané da mestiçagem. Mana, Rio de Janeiro, v. 13, n. 1, p. 41-62, 2007.

CORMIER, L. Kinship with monkeys: the guajá foragers of eastern Amazonia. New York: Columbia University Press, 2003. (Historical Ecology Series).

COSTA, L. As faces do jaguar: parentesco, história e mitologia entre os kanamari da Amazônia Ocidental. 2007. 439 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2007.

______. Virando Funai: uma transformação kanamari. Mana, Rio de Janeiro, v. 22, n. 1, p. 101-132, 2016.

CUNHA, M. C. Os mortos e os outros: uma análise do sistema funerário e da noção de pessoa entre os índios krahô. São Paulo: Hucitec, 1978.

DAL POZ NETO, J. Dádivas e dívidas na Amazônia: parentesco, economia e ritual nos cinta-larga. 2004. 346 f. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004.

DAL POZ NETO, J.; SILVA, M. MaqPar: a homemade tool for the study of kinship networks. Vibrant, Florianópolis, v. 6, n. 2, p. 29-51, 2009.

DESCOLA, P. La nature domestique: symbolisme et praxis dans l’écologie des achuar. Paris: Éditions de la Maison des Sciences de l’Homme, 1986.

ERIKSON, P. A onomástica matis é amazônica? In: VIVEIROS DE CASTRO, E. B.; CUNHA, M. C. (Orgs.). Amazônia: etnologia e história indígena. São Paulo: Fapesp, 1993. p. 323-338.

EWART, E. J. Living with each other: selves and alters amongst the panará of Central Brazil. 2000. 364 f. Thesis (PhD in Anthropology) – University of London, London, 2000.

______. Fazendo pessoas e fazendo roças entre os panará do Brasil Central. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 48, n. 1, p. 9-35, 2005.

FAUSTO, C. Inimigos fiéis: história guerra e xamanismo na Amazônia. São Paulo: Edusp, 2001.

______. Donos demais: maestria e domínio na Amazônia. Mana, Rio de Janeiro, v. 14, n. 1, p. 329-366, 2008.

FLORIDO, M. P. As parentológicas arawá e arawak: um estudo sobre parentesco e aliança. 2008. 224 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.

______. Aspectos do parentesco arawá. In: SANTOS, G. M. (Org.). Álbum Purus. Manaus: Edua, 2011. v. 1. p. 251-269.

______. Os deni do Cuniuá: um estudo do parentesco. 2013. 291 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.

GALLOIS, D. Introdução: percursos de uma pesquisa temática. In: ______. Redes de relações nas Guianas. São Paulo: Humanitas, 2005. p. 7-22.

GARCIA, U. Sobre o poder da criação: parentesco e outras relações awá-guajá. Mana, Rio de Janeiro, v. 21, n. 1,

p. 91-122, 2015.

GIRALDIN, O. Axpên Pyràk: história, cosmologia, onomástica e amizade formal apinaje. 2000. 252 f. Tese (Doutorado em Antropologia) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2000.

______. Creating affinity: formal friendship and matrimonial alliances among the jê people and the apinaje case. Vibrant, Florianópolis, v. 8, n. 2, p. 403-426, 2011.

GODELIER, M.; TRAUTMANN, T.; TJON SIE FAT, F. Introduction. In: ______ (Orgs.). Transformations of kinship. Washington, DC: Smithsonian Institution Press, 1998. p. 1-26.

GOULARD, J.-P.; BARRY, L. S. Un mode de composition de l’alliance: le “mariage oblique” ticuna. Journal de la Société des Américanistes, Nanterre, v. 84, n. 1, p. 219-236, 1998.

GOW, P. Of mixed blood: kinship and history in Peruvian Amazonia. Oxford: University of Oxford Press, 1991.

______. O parentesco como consciência humana: o caso dos piro. Mana, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 39-65, 1997.

______. An Amazonian myth and its history. Oxford: Oxford University Press, 2001.

GRUPIONI, D. Tempo e espaço na Guiana Indígena. In: GALLOIS, D. (Org.). Redes de relações nas Guianas. São Paulo: Humanitas, 2005. p. 23-58.

GUERREIRO JUNIOR, A. Parentesco e aliança entre os kalapalo do Alto Xingu. 2008. 217 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2008.

______. Ancestrais e suas sombras: uma etnografia da chefia kalapalo e seu ritual mortuário. Campinas: Editora da Unicamp, 2015.

HILL, J.; SANTOS-GRANERO, F. (Orgs.). Comparative arawakan histories: rethinking languages family and cultural area in Amazonia. Champaign: University of Illinois Press, 2002.

HOUSEMAN, M.; WHITE, D. R. Taking sides: marriage networks and Dravidian kinship in Lowland South America. In: GODELIER, M.; TRAUTMANN, T.; TJON SIE FAT, F. (Orgs.). Transformations on kinship. Washington, DC: Smithsonian Institution Press, 1998. p. 214-243.

HUGH-JONES, S. Clear descent or ambiguous house? A re-examination of tukanoan social organization. L’Homme, Paris, v. 33, n. 126-128, p. 95-120, 1993.

______. Nomes secretos e riquezas visíveis: nominação no Noroeste Amazônico. Mana, Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, p. 45-68, 2002.

______. The substance of Northwest Amazonian names. In: VOM BRUCH, G.; BODENHORN, B. (Eds.). The Anthropology of names and naming. Cambridge: Cambridge University Press, 2006. p. 73-96.

______. The fabricated body: objects and ancestors in NW Amazonia. In: SANTOS-GRANERO, F. (Ed.). The occult life of things. Tucson: University of Arizona Press, 2009. p. 33-59.

JOURNET, N. Les jardins de paix: étude des structures sociales chez les Curripaco du haut Rio Negro (Colombie). 1988. Thèse (Doctorad en Sciences Sociales) – École des Hautes Études en Sciences Sociales, Paris, 1988.

KAPLAN, J. O. The piaroa, a people of the Orinoco Basin. Oxford: Clarendon Press, 1975.

______. Social time and social space in Lowland South American societies. In: CONGRÈS INTERNATIONAL DES AMERICANISTES, 42., 1976, Paris. Actes… Paris: Société des Américanistes de Paris, 1977. v. 2. p. 387-394.

KENSINGER, K. Panoan kinship terminology and social organization: Dravidian or Kariera, or something else? In: INTERNATIONAL CONGRESS OF AMERICANISTS, 47., 1991, New Orleans. Proceedings… [S.l.]: Mimeograf, 1991.

______. How real people ought to live: the cashinahua of Eastern Peru. Prospect Heights: Waveland Press, 1995.

KILLICK, E. Living apart: separation and sociality amongst the ashéninka of Peruvian Amazonia. 2005. 240 f. Thesis (PhD in Anthropology) – University of London, London, 2005.

LADEIRA, M. E. A troca de nomes e a troca de cônjuges: uma contribuição ao estudo do parentesco timbira. 1982. 118 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1982.

LAGROU, E. A fluidez da forma: arte, alteridade e agência em uma sociedade amazônica (Kaxinawa, Acre). Rio de Janeiro: Top Books, 2007.

LARAIA, R. B. Os estudos de parentesco no Brasil. BIB, Rio de Janeiro, n. 23, p. 3-17, 1987.

LEA, V. Casa-se do outro lado: um modelo simulado da aliança mebengokre (jê). In: VIVEIROS DE CASTRO, E. B. (Org.). Antropologia do parentesco: estudos ameríndios. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1995. p. 321-359.

______. The composition of mebengokre households. In: RIVAL, L.; WHITEHEAD, N. (Eds.). Beyond the visible and the material: the amerindianization of society in the work of Peter Rivière. New York: Oxford University Press, 2001. p. 157-176.

LÉVI-STRAUSS, C. Les organisations dualistes existente-elles? In: ______. Anthropologie Structurale. Paris: Plon, 1956. p. 147-180.

______. Les structures élémentaires de la parenté. Paris: Presses Universitaires de France, 1967.

______. O futuro dos estudos de parentesco. In: LARAIA, R. B. (Org.). Organização social. Rio de Janeiro: Zahar, 1969. p. 124-144.

______. Histoire de lynx. Paris: Pocket, 1991.

______. Postface. L’Homme, Paris, n. 154-155, p. 713-720, 2000.

LIMA, A. G. M. A cultura da batata-doce: cultivo, parentesco e ritual entre os krahô. Mana, Rio de Janeiro, v. 23, n. 2,

p. 455-490, 2017.

LIMA, E. C. A onomástica katukina é pano? Revista de Antropologia, São Paulo, v. 40, n. 2, p. 7-30, 1997.

LIMA, T. S. O dois e seu múltiplo: reflexões sobre o perspectivismo em uma cosmologia tupi. Mana, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p. 21-47, 1996.

______. O que é um corpo? Religião & Sociedade, Rio de Janeiro, v. 22, n. 1, p. 9-20, 2002.

______. Um peixe olhou para mim tupi: o povo yudjá e a perspectiva. São Paulo: Editora da Unesp, 2005.

LOLLI, P. A. As redes de trocas rituais dos yuhupdeh no igarapé Castanha, através dos benzimentos (midhdiid) e das flautas jurupari (ti’). 2010. 206 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

LONDOÑO SULKIN, C. D. Inhuman beings: morality and perspectivism among muinane people (Colombian Amazon). Ethnos, Abingdon, v. 70, n. 1, p. 7-30, 2005.

______. “Falas” instrumentais, moralidade e agência masculina entre os muinane (Amazônia colombiana). Revista de Antropologia, São Paulo, v. 49, n. 1, p. 319-356, 2006.

LORRAIN, C. Making ancestors: the symbolism, economics and politics of gender among the kulina of South-Western Amazonia (Brazil). 1994. 266 f. Thesis (PhD in Anthropology) – University of Cambridge, Cambridge, 1994.

MACEDO, V. De encontros nos corpos guarani. Ilha, Florianópolis, v. 15, n. 2, p. 181-210, 2013.

MCCALLUM, C. The body that knows: from cashinahua epistemology to a medical anthropology of lowland South America. Medical Anthropology Quartely, Washington, DC, v. 10, n. 3, p. 347-372, 1996a.

______. Morte e pessoa kaxinauá. Mana, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p. 49-84, 1996b.

______. Espaço, pessoa e movimento na socialidade ameríndia: sobre os modos huni kuin de relacionalidade. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 58, n. 1, p. 223-256, 2015.

MAIZZA, F. Cosmografia de um mundo perigoso: espaço e relações de afinidade entre os jarawara da Amazônia. São Paulo: Edusp, 2012.

______. Sobre as crianças-planta: o cuidar e o seduzir no parentesco jarawara. Mana, Rio de Janeiro, v. 20, n. 3,

p. 491-518, 2014.

MARQUES, B. R. Figuras do movimento: os hupda na literatura etnológica do Alto Rio Negro. 2009. 192 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009.

______. Os hupd’äh e seus mundos possíveis: transformações espaço-temporais do Alto Rio Negro. 2015. 253 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2015.

MATAREZIO, E. A Festa da Moça Nova: ritual de iniciação feminina dos índios ticuna. 2015. 534 f. Tese (Doutorado em Antropologia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015.

MATOS, B. A. A visita dos espíritos: ritual, história e transformação entre os matses da Amazônia brasileira. 2014. 278 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.

MATOS, M. A. Organização e história dos manxineru do alto rio Iaco. 2018. 336 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2018.

MAYBURY-LEWIS, D. Dialectical societies: the gê and bororo of Central Brazil. Cambridge: Harvard University Press, 1979.

MELATTI, J. C. Nominadores e genitores: um aspecto do dualismo krahô. In: SCHADEN, E. (Org.). Leituras de etnologia brasileira. São Paulo: Companhia Editorial Nacional, 1976. p: 139-149.

MILLER, J. As coisas: os enfeites corporais e a noção de pessoa entre os mamaindê (nambiquara). 2007. 371 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007.

NUNES, E. O constrangimento da forma: transformação e (anti)hibridez entre os karajá de Buridina (Aruanã – GO). Revista de Antropologia, São Paulo, v. 57, n. 1, p. 303-345, 2014.

______. Transformações karajá: os “antigos” e o “pessoal de hoje” no mundo dos brancos. 2016. 609 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade de Brasília, Brasília, 2016.

OLIVEIRA, J. C. Entre plantas e palavras: modos de constituição de saberes entre os wajãpi. 2012. 282 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012.

OLIVEIRA, M. Sobre casas, pessoas e conhecimentos: uma etnografia entre os tukano hausirõ e ñahuri porã, do Médio Rio Tiquié, Noroeste Amazônico. 2016. 493 f. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2016.

PEGGION, E. Relações em perpétuo desequilíbrio: a organização dualista dos povos kagwahiva da Amazônia. São Paulo: Annablume, 2011.

PEREIRA, L. Parentesco e organização social kaiowá. 1999. 245 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999.

PISSOLATO, E. A duração da pessoa: mobilidade, parentesco e xamanismo mbya (guarani). São Paulo: Editora da Unesp, 2007.

POLLOCK, D. Personhood and illness among the culina of Western Brazil. 1985. 167 f. Thesis (PhD in Anthropology) – The University of Rochester, New York, 1985.

POZZOBON, J. Sociedade e improviso: estudo sobre a (des)estrutura social dos índios maku. Rio de Janeiro: Museu do Índio, 2011.

RAMO Y AFFONSO, A. M. De pessoas e palavras entre os guarani-mbya. 2014. 380 f. Tese (Doutorado em Antropologia) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2014.

RAMOS, D. Círculos de coca e fumaça: encontros noturnos e caminhos vividos pelos hupd’äe (maku). 2014. 481 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014.

RIVAL, L. Androgynous parents and guest children: the huaraoni couvade. Journal of the Royal Anthropological Institute, London, n. 4, p. 619-642, 1998.

______. Seed and clone: the symbolic and social significance of bitter manioc cultivations. In: RIVAL, L.; WHITEHEAD, N. (Eds.). Beyond the visible and the material: the amerindianization of society in the work of Peter Rivière. New York: Oxford University Press, 2001. p. 57-80.

RIVIÈRE, P. Marriage among the trio. Oxford: Clarendon Press, 1969.

______. Individual and society in Guiana: a comparative study of Amerindian social organizations. Cambridge: Cambridge University Press, 1984.

RIVIÈRE, P. et al. Debate: a propósito de redes de relações nas Guianas. Mana, Rio de Janeiro, v. 13, n. 1, p. 251-273, 2007.

ROCHA, P. Bahsare Wamã: parentesco e onomástica na bacia do Uaupés. 2007. 128 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007.

ROSA, P. C. Das misturas de palavras e histórias: etnografia das micropolíticas de parentesco e os “muitos jeitos de ser ticuna”. 2015. 391 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2015.

SEEGER, A. Nature and society in central brazil: the suya Indians of Mato Grosso. Cambridge: Harvard University Press, 1981.

SEEGER, A.; DA MATTA, R.; VIVEIROS DE CASTRO, E. B. A construção da pessoa nas sociedades indígenas brasileiras. In: OLIVEIRA, J. P. (Ed.). Sociedades indígenas e indigenismo no Brasil. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1987. p. 11-29.

SANTOS, J. O. Bebida, roça, caça e as variações do social entre os arara de Rondônia. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 10, n. 2, p. 118-161, 2016.

SANTOS-GRANERO, F. Of fear and friendship: Amazonian sociality beyond kinship and affinity. Journal of the Royal Anthropological Institute, London, v. 13, n. 1, p. 1-18, 2007.

SHIRATORI, K. O olhar envenenado: da metafísica vegetal jamamadi (Médio Purus/AM). 2018. 407 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018.

SILVA, M. F. Sistemas dravidianos na Amazônia: o caso waimiri-atroari. In: VIVEIROS DE CASTRO, E. B. (Org.). Antropologia do parentesco: estudos ameríndios. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1995. p, 25-59.

______. Romance de primas e primos: uma etnografia do parentesco waimiri-atroari. Manaus: Edua, 2008.

______. Um pequeno, mas espinhoso, problema do parentesco. Ilha, Florianópolis, v. 12, n. 1-2, p. 163-207, 2012a.

______. Liga dos enawene-nawe: um estudo da aliança de casamento na Amazônia Meridional. 2012. 256 f. Tese (Livre-Docência em Antropologia Social) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012b.

______. O grande jogo do casamento: um desafio antropológico e computacional em área de fronteira. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 60 n. 2, p. 356-382, 2017.

SILVA, V. C. Fazendo compadre: relações de compadrio entre o povo indígena chiquitano. Etnográfica, Lisboa, v. 21, n. 3, p. 599-612, 2017.

SOARES-PINTO, N. S. Do poder do sangue e da chicha: os wajuru do Guaporé. 2009. 220 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2009.

______. Entre as teias do marico: parentes e pajés djeoromitxi. 2014. 492 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade de Brasília, Brasília, 2014.

______. Terminologia de parentesco e casamento djeoromitxi: um caso ngawbe na Amazônia? Anuário Antropológico, Brasília, p. 123-151, 2016.

______. Pequeno manual para se casar e não morrer: o parentesco djeoromitxi. Mana, Rio de Janeiro, v. 23, n. 2,

p. 519-549, 2017.

STRATHERN, M. The gender of the gift. Berkeley: University of California Press, 1988.

SURRALLÉS, A. Au coeur du sens: perception, affectivité, action chez les Candoshi. Paris: Éditions de la Maison des Sciences de l’Homme, 2003.

TAYLOR, A.-C. Jivaro kinship: “simple” and “complex” formula: a Dravidian transformation group. In: GODELIER, M.; TRAUTMANN, T.; TJON SIE FAT, F. (Orgs.). Transformations of kinship. Washington, DC: Smithsonian Institution Press, 1989. p. 187-213.

______. Wives, pets and affines: marriage among the jivaro. In: RIVAL, L.; WHITEHEAD, N. (Eds.). Beyond the visible and the material: the amerindianization of society in the work of Peter Rivière. New York: Oxford University Press, 2001. p. 45-56.

TEIXEIRA-PINTO, M. Ieipari: sacrifício e vida social entre os índios arara. São Paulo: Hucitec, 1997.

TURNER, T. Kinship, household and community structure among the kayapó. In: MAYBURY-LEWIS, D. (Ed.). Dialetical societies. Cambridge: Harvard University Press, 1979. p. 179-214.

______. Dual opposition, hierarchy and value: moiety structure and symbolic polarity in Central Brazil and elsewhere. In: GALEY, J.-C. (Ed.) Différences, valeurs, hiérarchies: textes offerts à Louis Dumont. Paris: École des Hautes Études em Sciences Sociales, 1984. p. 335-370.

VANDER VELDEN, F. F. Por onde o sangue circula: os Karitiana e a intervenção biomédica. 2004. 273 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social). Universidade de Campinas, Campinas, 2004.

VANZOLINI, M. A flecha do ciúme: o parentesco e seu avesso segundo os aweti do Alto Xingu. São Paulo: Terceiro Nome, 2015.

VIANNA, J. Kowai e os nascidos: a mitopoese do parentesco baniwa. 2017. 397 f. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2017.

VIEGAS, S. M. Terra calada: os tupinambá na Mata Atlântica do sul da Bahia. Rio de Janeiro: 7Letras, 2007.

VIEIRA, J. G. Todo caboclo é parente: espacialidades, história e parentesco entre os potiguara. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 58, n. 1, p. 285-317, 2015.

VILAÇA, A. 1995. O sistema de parentesco wari’. In: VIVEIROS DE CASTRO, E. B. (Org.). Antropologia do parentesco: estudos ameríndios. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1995. p. 265-320.

______. Fazendo corpos: reflexões sobre morte e canibalismo entre os wari’ à luz do perspectivismo. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 41, n. 1, p. 9-67, 1998.

______. Making kin out of others in Amazonia. Journal of the Royal Anthropological Institute, v. 8, n. 2, p. 347-365, 2002.

______. Chronically unstable bodies. Journal of the Royal Anthropological Institute, n. 11, p. 445-464, 2005.

VIVEIROS DE CASTRO, E. B. Araweté: os deuses canibais. Rio de Janeiro: Jorge Zahar/Anpocs, 1986.

______. Princípios e parâmetros: um comentário a L’exercice de la parente. Comunicações, Rio de Janeiro, v. 17, n. 4, p. 1-106, 1990.

______. Ambos os três: sobre algumas distinções tipológicas e seu significado estrutural na teoria do parentesco. Anuário Antropológico, Brasília, n. 95, p. 9-91, 1996.

______. O problema da afinidade na Amazônia. In: ______. A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac Naify, 2002a. p. 87-180.

______. Atualização e contra-efetuação do virtual: o processo de parentesco na Amazônia. In: ______. A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac Naify, 2002b. p. 401-456.

______. Perpectivismo e multinaturalismo na América Indígena. In: ______. A inconstância da alma selvagem. São Paulo, Cosac Naify, 2002c. p. 345-400.

______. Perspectival anthropology and the method of controlled equivocation. Tipití: Journal of the Society for the Anthropology of Lowland South America, Berkeley, v. 2, n. 1, p. 3-22, 2004.

______. The gift and the given: three nano-essays on kinship and magic. In: BAMFORD, S.; LEACH, J. (Orgs.). Kinship and beyond: the genealogical model reconsidered. Oxford: Berghahn Books, 2009. p. 237-268.

VIVEIROS DE CASTRO, E. B.; FAUSTO, C. La puissance et l’acte: la parentédanslesbasses terres Sud-Americaine. L’Homme, Paris, v. 33, n. 2-4, p. 141-170, 1993.

WAGNER, R. Are there social groups in the New Guinea Highlands? In: LEAF, M. (Ed.). Frontiers of anthropology. New York: D. Van Nostrand Company, 1974. p. 95-122.

WALKER, H. Under a watchful eye: self, power, and intimacy in Amazonia. Berkeley: University of California Press, 2013.

Téléchargements

Publiée

2018-07-02

Comment citer

Soares-Pinto, N. . (2018). Une différence irréfutable: la parenté dans les basses terres d’Amérique du Sud (1996-2016). BIB - Revista Brasileira De Informação Bibliográfica Em Ciências Sociais, (87), 105–132. Consulté à l’adresse https://bibanpocs.emnuvens.com.br/revista/article/view/460

Numéro

Rubrique

Balanços Bibliográficos