“Além dos muros”
uma revisão das pesquisas sociológicas e antropológicas sobre a atual psiquiatria neurobiológica e extra-asilar
Palavras-chave:
Medicalização, Psiquiatria, Psiquiatrização, Psicofármacos, Reforma psiquiátricaResumo
Neste artigo, apresento um levantamento bibliográfico das produções sociológicas e antropológicas brasileiras referentes à psiquiatria neurobiológica e extra-asilar no contexto pós-Reforma Psiquiátrica (2001). Para alcançar esse objetivo, empreendi uma pesquisa nos sites do Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e do banco de artigos e periódicos SciELO. Com base na análise da questão principal tratada nos estudos examinados, cataloguei-os em cinco grupos temáticos para discussão: os efeitos e os resultados das lutas antipsiquiátricas e da Reforma Psiquiátrica no Brasil; o desenvolvimento e a consolidação das neurociências e seus efeitos na psiquiatria; as últimas edições do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) e a emergência de novas categorias diagnósticas de transtornos mentais; a psiquiatrização contemporânea da infância e da escola; e o uso de psicofármacos e seus efeitos político-subjetivos. Ao longo do texto, procuro elencar pontos passíveis de aprofundamento e novos recortes possíveis nas problematizações sobre a psiquiatria nessas ciências sociais.
Downloads
Referências
ALMEIDA, R. Psicofarmacologia: fundamentos práticos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
AMARANTE, P. Loucos pela vida: a trajetória da reforma psiquiátrica no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1998.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA). DSM-5: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed, 2014.
AZIZE, R. A ordem cerebral e as “desordens” do cérebro: uma etnografia da divulgação neurocientífica e da psiquiatria biológica. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA DESIGUALDADE NA DIVERSIDADE, 2008, Porto Seguro. Anais [...]. Porto Seguro, 2008a. v. 1.
AZIZE, R. O cérebro como órgão pessoal: uma antropologia de discursos neurocientíficos. Trabalho, Educação e Saúde, Rio de Janeiro, v. 8, n. 3, p. 563-574, 2010. https://doi.org/10.1590/S1981-77462010000300014
AZIZE, R. Uma neuro-weltanschauung? Fisicalismo e subjetividade na divulgação de doenças e medicamentos do cérebro. Mana, Rio de Janeiro, v. 14, n. 1, p. 7-30, 2008b. https://doi.org/10.1590/S0104-93132008000100001
BARBARINI, T. A condição da criança hiperativa e desatenta: um estudo sobre a intervenção psiquiátrica nas formas contemporâneas de inserção social infantil. Tese (Doutorado em Sociologia) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2016.
BARBARINI, T. A medicalização da vida e os mecanismos de controle: reflexões sobre o TDAH. Plural, São Paulo, v.18, n. 1, p. 93-116, 2011. https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2011.74523
BARBARINI, T. Sob a tutela do biopoder: crianças com TDAH. Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 19, n. 36, p.221-238, 2014.
BARBOSA, V.; CAPONI, S.; VERDI, M. Risco como perigo persistente e cuidado em saúde mental: sanções rculação no território. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 27, n. 1, p. 175-184, 2018. https://doi.org/10.1590/s0104-12902018170233
BECKER, H. Outsiders: estudos de sociologia do desvio. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
BIRMAN, J. Drogas, performance e psiquiatrização na contemporaneidade. Ágora, Rio de Janeiro, v. 17, n. esp., p.23-37, 2014. https://doi.org/10.1590/S1516-14982014000300003
BRZOZOWSKI, F.; CAPONI, S. Determinismo biológico e as neurociências no caso do transtorno de déficit de atenção com hiperatividade. Physis, Rio de Janeiro, v. 22, n. 3, p. 941-961, 2012. https://doi.org/10.1590/ S0103-73312012000300006
BRZOZOWSKI, F.; CAPONI, S. Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade: comportamentos anormais, normalização e controle social. In: CAPONI, S. et al. (org.). Medicalização da vida: ética, saúde pública e indústria farmacêutica. Palhoça: Editora Unisul, 2010. p. 214-228.
CAPONI, S. Classificar e medicar: a gestão biopolítica dos sofrimentos psíquicos. INTERthesis, Florianópolis, v. 9, n. 2, p. 101-122, 2012. https://doi.org/10.5007/1807-1384.2012v9n2p101
CAPONI, S. Da herança à localização cerebral: sobre o determinismo biológico de condutas indesejadas. Physis, Rio de Janeiro, v. 17, n. 2, p. 343-352, 2007. https://doi.org/10.1590/S0103-73312007000200008
CAPONI, S. Dispositivos de segurança, psiquiatria e prevenção da criminalidade: o TOD e a noção de criança perigosa. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 27, n. 2, p. 298-310, 2018b. https://doi.org/10.1590/s0104- 12902018180146
CAPONI, S. La psiquiatrización de la vida cotidiana: el DSM y sus dificultades. Metatheoria, Buenos Aires, v. 8, n.2, p. 97-103, 2018a.
CAPONI, S. O diagnóstico de depressão, a “petite biologie” e os modos de subjetivação. In: CAPONI, S. et al. (org.).
Medicalização da Vida: ética, saúde pública e indústria farmacêutica. Florianópolis: Unisul, 2009a. p. 135-143.
CAPONI, S. O DSM-V como dispositivo de segurança. Physis, Rio de Janeiro, v. 24, n. 3, p. 741-763, 2014. https:// doi.org/10.1590/S0103-73312014000300005
CAPONI, S. Un análisis epistemológico del diagnóstico de depresión. Interface, Botucatu, v. 13, n. 29, p. 327-338, 2009b. https://doi.org/10.1590/S1414-32832009000200007
CAPONI, S. Vigiar e medicar – o DSM-5 e os transtornos ubuescos na infância. In: CAPONI, S.; VALENCIA, M.; VERDI, M. (org.). Vigiar e medicar: estratégias de medicalização da infância. São Paulo: LiberArs, 2016. p. 29-45.
CARVALHO, S. R.; TEIXEIRA, R. R. Políticas da própria vida e o futuro das práticas médicas: diálogos com Nikolas Rose (Parte 3). Interface, Botucatu, v. 21, n. 60, p. 221-230, 2017. https://doi.org/10.1590/1807-57622016.0848
COELHO, E. O consumo do medicamento Ritalina® e a produção do aprimoramento circunstancial. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2016.
CONRAD, P. Medicalization and social control. Annual Review of Sociology, Waltham, v. 18, p. 209-232, 1992. https://doi.org/10.1146/annurev.so.18.080192.001233
CORBANEZI, E. Para uma genealogia do conceito de saúde mental: a desinstitucionalização da doença mental como condição de possibilidade da psiquiatria generalizada. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE HISTÓRIA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA, 16., 2018, Campina Grande. Anais [...]. Campina Grande: UFCG, UEPB, 2018a. p. 1-20.
CORBANEZI, E. Saúde mental e depressão: a função política de concepções científicas contemporâneas. Tese (Doutorado em Sociologia) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2015.
CORBANEZI, E. Transtornos depressivos e capitalismo contemporâneo. Caderno CRH, Salvador, v. 31, n. 83, p.335-353, 2018b. https://doi.org/10.1590/s0103-49792018000200011
CÔRTES, M. Diabo e fluoxetina: formas de gestão da diferença. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2012.
DEJOURS, C. A loucura do trabalho: estudo sobre psicopatologia do trabalho. São Paulo: Cortez/Oboré, 1992. DELEUZE, G. Post-scriptum sobre as sociedades de controle. In: DELEUZE, G. Conversações. Rio de Janeiro: 34, 1992. p. 219-226.
DIAS, M. Centros de Atenção Psicossocial: do modelo institucional à experiência social da doença. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2007.
DONZELOT, J. A polícia das famílias. Rio de Janeiro: Graal, 1986.
EHRENBERG, A. La fatigue d’être soi: dépression et société. Paris: Éditions Odile Jacob, 1998. EHRENBERG, A. L’individu incertain. Paris: Hachette Littérature, 1995.
EHRENBERG, A. O culto da performance: da aventura empreendedora à depressão nervosa. Aparecida: Ideias e Letras, 2010.
EHRENBERG, A. O sujeito cerebral. Psicologia Clínica, Rio de Janeiro, v. 21, n. 1, p. 187-213, 2009. ELIAS, N. O Processo Civilizador. Rio de Janeiro: Zahar, 1994. 2 v.
FERREIRA, E. Medicalização da vida como cuidado de si: pondera 20 mg/10 mg repasso 10 cx., por um ótimo preço! Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Programa de Pós-Graduação em Sociologia, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2009.
FERREIRA, J. Saúde mental, subjetividade e o dispositivo psicofarmacológico contemporâneo Revista Latinoamericana de Estudios sobre Cuerpo, Emociones y Sociedad, Argentina, v. 9, n. 25, p. 12-23, 2017.
FERREIRA, J. Sofrimento e silêncio: apontamentos sobre sofrimento psíquico e consumo de psicofármacos. Fórum Sociológico, Portugal, n. 24, p. 121-128, 2014. Disponível em http://journals.openedition.org/ sociologico/1133. Acesso em: 30 dez. 2018. https://doi.org/10.4000/sociologico.1133
FOUCAULT, M. A hermenêutica do sujeito: curso no Collège de France (1981-1982). São Paulo: Martins Fontes, 2006a.
FOUCAULT, M. Em Defesa da Sociedade: curso no Collège de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes, 1999.
FOUCAULT, M. História da Sexualidade: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1985. v. 1. FOUCAULT, M. História da Sexualidade: o cuidado de si. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2007. v. 3. FOUCAULT, M. Nascimento da Biopolítica: curso no Collège de France (1978-1979). São Paulo: Martins Fontes, 2008a.
FOUCAULT, M. O Poder Psiquiátrico: curso no Collège de France (1973-1974). São Paulo: Martins Fontes, 2006b. FOUCAULT, M. Os Anormais: curso no Collège de France (1974-1975). São Paulo: Martins Fontes, 2010.
FOUCAULT, M. O sujeito e o poder. In: DREYFUS, H. L.; RABINOW, P. (org.). Michel Foucault: uma Trajetória Filosófica. Para Além do Estruturalismo e da Hermenêutica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995. p. 231-239.
FOUCAULT, M. Segurança, território, população: curso no Collège de France (1977-1978). São Paulo: Martins Fontes, 2008b.
FOUCAULT, M. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1987.
GERINO, A. Revez-cárcere: uma política dos corpos desviantes. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2017.
GIUSTI, K. A medicalização da infância: uma análise sobre a psiquiatrização da infância e sua influência na instituição escolar. Dissertação (Mestrado em Sociologia Política) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2016a.
GIUSTI, K. Medicalização da vida: uma análise sobre a psiquiatrização do campo educacional como estratégia biopolítica. Revista Brasileira de Sociologia, v. 4, n. 8, p. 191-216, 2016b. https://doi.org/10.20336/rbs.170
GIUSTI, K.; VIEIRA, R. Biopolítica e a medicalização da vida: produção social de transtornos mentais na sociedade contemporânea. In: SEMINÁRIO NACIONAL SOCIOLOGIA & POLÍTICA, 5., 2014, Curitiba. Anais [...], 2014.
GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988.
ILLICH, I. A expropriação da saúde: nêmesis da medicina. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975. LAZZARATO, M. Signos, máquinas, subjetividades. São Paulo: Sesc São Paulo/N-1, 2014.
MAIA, I. Disputas em torno da Ritalina: uma análise sobre diferentes possibilidades de um fármaco. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2017.
MITJAVILA, M. Medicalização, risco e controle social. Tempo Social, São Paulo, v. 27, n. 1, p. 117-137, 2015. https://doi.org/10.1590/0103-20702015015
MITJAVILA, M.; GOMES MATHES, P. A psiquiatria e a medicalização dos anormais: o papel da noção de transtorno de personalidade antissocial. In: CAPONI, S. et al. (org.). A Medicalização da Vida como estratégia de biopolítica. São Paulo: LeberArs, 2013. p. 83-96.
OLIVEIRA, S. Desacostumar-se à vida. Governo da verdade, qualidade de vida, exercícios atuais do poder psiquiátrico. In: VEIGA-NETO, A.; BRANCO, G. (org.). Michel Foucault: filosofia e política. Belo Horizonte, Autêntica, 2011a. p. 349-355.
OLIVEIRA, S. Política e fissuras sobre crianças e jovens: psiquiatria, neurociência e educação. Ecopolítica, n. 1, p.77-103, 2011b.
OLIVEIRA, S. Política e fissuras sobre crianças e jovens: psiquiatria, neurociência e educação. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, 26., 2011, São Paulo. Anais [...]. São Paulo: ANPUH, 2011c.
OLIVEIRA, S. Política e psiquiatrização da ordem a céu aberto. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, 22., 2014, São Paulo. Anais [...]. São Paulo: ANPUH, 2014.
OLIVEIRA, S. Política, psiquiatria do desenvolvimento e resiliência: breves fissuras em notas para abolição do regime do castigo. Verve, São Paulo, v. 29, p. 33-48, 2016. https://doi.org/10.23925/verve.v0i29.36976
OLIVEIRA, S. Política, psiquiatria do desenvolvimento e resiliência: novos arranjos epidemiológicos. Primeiras anotações.
In: SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA, 21., 2012, São Paulo. Anais [...]. São Paulo: ANPUH, 2012.
OLIVEIRA, S. Psiquiatrização da ordem: neurociências, psiquiatria e direito. In: RAGO, M.; VEIGA-NETO, A. (org.). Para uma vida não fascista. Belo Horizonte: Autêntica, 2009. p. 339-348.
ORTEGA, F. Neurociências, neuro-cultura e auto-ajuda cerebral. Interface, v. 13, n. 31, p. 247-260, 2009. https:// doi.org/10.1590/S1414-32832009000400002
ORTEGA, F. O sujeito cerebral e o movimento da neurodiversidade. Mana, Rio de Janeiro, v. 14, n. 2, p. 477-509, 2008. https://doi.org/10.1590/S0104-93132008000200008
ORTEGA, F.; VIDAL, F. Mapeamento do sujeito cerebral na cultura contemporânea. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, v. 1, n. 2, p. 257-261, 2007. https://doi.org/10.3395/reciis. v1i2.916
PASSETTI, E. Loucura e transtornos: políticas normalizadoras. Ecopolítica, São Paulo, n. 2, p. 98-115, 2012. PEREIRA, L. Depressão: mobilização e sofrimento social. Tese (Doutorado em Filosofia) – Faculdade de Filosofia,
Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.
PEREIRA, L. O trabalho em causa na “epidemia depressiva”. Tempo Social, São Paulo, v. 23, n. 1, p. 67-95, 2011.
PERRUSI, A. Sofrimento psíquico, individualismo e uso de psicotrópicos: Saúde mental e individualidade contemporânea. Tempo Social, São Paulo, v. 27, n. 1, p. 139-159, 2015. https://doi.org/10.1590/0103-20702015017
PIGNARRE, P. Comment la dépression est devenue une épidémie. Paris: Hachette Littératures, 2001.
PONZIO, F. Prever e executar: breve ensaio sobre a epistemologia neoliberal. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2017.
PRECIADO, P. Texto Junkie. São Paulo: N-1, 2018.
RABINOW, P. Artificialidade e ilustração: da sociobiologia à biossociabilidade. Novos Estudos Cebrap, n. 31, p.79-93, 1991.
ROSE, N. A política da própria vida: biomedicina, poder e subjetividade no Século XXI. São Paulo: Paulus, 2013. ROSE, N. Neurochemical selves. Society, v. 41, p. 46-59, 2003. https://doi.org/10.1007/BF02688204
SIQUEIRA, L. O (in)divíduo compulsivo: uma genealogia na fronteira entre a disciplina e o controle. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2009.
SIQUEIRA, L. Somos todos transtornados: sujeições e servidões nas sociedades de controle. Cadernos de Subjetividade, São Paulo, v. 13, p. 219-229, 2011.
SIQUEIRA, L. Uma Genealogia da compulsão. Verve, São Paulo, n. 18, p. 149-166, 2010. https://doi.org/10.23925/ verve.v0i18.8645
SOARES, G. A depressão em pauta: um estudo sobre o discurso da mídia. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2009.
VIDAL, F. O sujeito cerebral: um esboço histórico e conceitual. Polis e Psique, v. 1 n. 1, p. 169-190, 2011. https:// doi.org/10.22456/2238-152X.25883
ZORZANELLI, R.; ORTEGA, F.; BEZERRA JUNIOR, B. Um panorama sobre as variações em torno do conceito 50-2010. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 19, n. 6, p. 1859-1868, 2014. https://doi.org/10.1590/1413-81232014196.03612013
